Jornalista Andrade Junior

terça-feira, 25 de maio de 2021

Sob Biden, ataques antissemitas aumentam nos EUA e chamam a atenção da Casa Branca

 Rafael Salvi, Gazeta do Povo

                            HOTEL ASSOMBRADO NA COLOMBIA

Pelo menos 26 casos de antissemitismo foram relatados de uma costa a outra dos Estados Unidos, desde 10 de maio deste ano. Muitos desses relatos podem ser lidos no site da ADL – Anti-Defamation League [Liga Anti-Difamação, uma organização que luta contra discriminação de judeus nos EUA].

Em Nova York, no Queens, por exemplo, em protesto neste sábado (22), uma pessoa discursava afirmando que “A violência é sempre válida enquanto existir o colonialismo israelense.” Em meio ao protesto, um manifestante segurava uma placa que igualava sionistas e nazistas, numa clara banalização do Holocausto.

A ADL contabiliza o total de incidentes antissemitas ao longo dos anos e um número crescente destes começa a preocupar políticos americanos. Em 2019, a ADL contabilizou um total de 2.107 incidentes antissemitas nos EUA, um aumento de 12% em relação aos 1.879 incidentes registrados em 2018, sendo o assédio verbal e o vandalismo as formas mais comuns de manifestações contra judeus ou Israel.

O deputado democrata Hakeem Jeffries, representante de partes do Brooklyn e do Queens, afirmou recentemente em tuíte que “O aumento dramático de ataques antissemitas em Nova York e em todo o país é profundamente perturbador e inaceitável. Todo e qualquer autor deve ser processado em toda a extensão da lei. Vamos esmagar a intolerância quando e onde ela for encontrada.”

Incidentes mais frequentes

Os incidentes contra judeus e Israel aumentaram muito, entretanto, na semana seguinte ao início do conflito entre Hamas e Israel (que começou em 10 de maio e durou por 11 dias), com um acréscimo de 47%.

Alguns incidentes passam de meras ofensas, o Jerusalém Post relatou que, na cidade de Nova York, manifestantes procuraram o Distrito Diamond, onde há muitas empresas de propriedade de judeus e uma pessoa sofreu queimaduras quando dois fogos de artifício foram lançados de um carro. Em Los Angeles, um ataque de um grupo de milicianos pró-palestinos contra judeus em um restaurante de sushi está sendo investigado como um crime de ódio.

O jornal aponta para uma tendência recente nos EUA de jovens andando em carros à procura de judeus para um ataque.

Com isso, alguns judeus americanos começam a sentir a necessidade de remover seus quipás ou colares de estrela de David ou mesmo a Mezuzá, sinal judeu colocado afixado em umbrais de lares e estabelecimentos judaicos.

Os eventos chamaram atenção até mesmo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que se pronunciou publicamente nesta segunda-feira (24): “Os recentes ataques à comunidade judaica são desprezíveis e devem ser interrompidos. Eu condeno esse comportamento odioso em nosso país e no exterior - cabe a todos nós não dar ao ódio um porto seguro.”

A mensagem foi saudada pelo embaixador de Israel nos Estados Unidos, Gilad Erdan, “Espero que os perpetradores sejam rapidamente levados à justiça e dissuadidos de cometer tais crimes de ódio no futuro. A demonização de Israel está claramente provocando esse aumento do antissemitismo. Eles devem ser parados.”


Em tempo: Apesar dos 'protestos' de Joe Biden contra a violência destinada a judeus e Israel, não é coincidência o fato de que isso continue a ocorrer sob a administração democrata. Durante a campanha presidencial, em 2020, bandoleiros 'Antifas' e 'Black Lives Matter' aterrorizaram norte-americanos, incendiando bairros de grandes cidades e espancando quem se opunha à truculência, inclusive negros. A quem suportamente os 'democratas' diziam defender. E é só o começo da 'gestão' Biden. 





















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