Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A decisão que condena a seguradora Líder a devolver R$2,25 bilhões em gastos com dinheiro do seguro obrigatório DPVAT com festinhas e etc, meteu em saia justa o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o partido Rede, que se uniram em defesa desse “cartório” só para impor derrota política a Jair Bolsonaro.
O presidente extinguiu o DPVAT através de medida provisória, mas o Rede acionou o STF, que, é claro, como sempre, atendeu o partido e anulou a MP.
Na Câmara, Rodrigo Maia impediu até mesmo a discussão sobre a MP. Que vexame.
Uma investigação Superintendência de Seguros Privados (Susep) descobriu que a Líder desviou R$2,25 bilhões arrecadados com DPVAT.
A seguradora Líder garante que “não tolera práticas irregulares” e informou que sua defesa “será protocolada em 30 dias”.
A MP tramitou durante cinco meses na Câmara, sem que Rodrigo Maia sequer instalasse a comissão que a analisaria, até matá-la por inanição.
O STF também entrou na onda de derrotar o governo para “preservar” o cartório e, a pedido do Rede, condicionou a extinção a lei complementar.
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