Promotor de Justiça Diego Pessi
Audiência de custódia, fim do regime integralmente fechado, inviabilização da prisão preventiva/decorrente de pronúncia, banalização do regime “sempre-aberto” (sem qualquer controle), indulto – “Covidão”, denúncias contra o “punitivismo” do Estado (com menos de 10% dos homicídios apurados), apologia ao desencarceramento, etc.
Eis que de repente, não mais que de repente, muitos dos responsáveis por tudo isso “descobrem” a gravidade do crime de homicídio e passam a clamar por justiça. A mesma justiça que ajudaram a desmantelar!
Na condição de quem defende a punição severa para crimes de homicídio desde o tempo em que fazer isso era “feio”, vejo tanta sinceridade nesse clamor quanto nas palavras da raposa que, exibindo uma galinha estripada à porta do galinheiro, vocifera: “Vejam como precisamos de um porteiro!”.
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