Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

"Os institutos de pesquisa e o inaceitável 'erro' de 300% na previsão",

  por Frederico "Fred" Rodrigues

Vejam aqui o exemplo da minha cidade (Goiânia), onde há apenas dois dias eram divulgadas previsões onde o candidato Maguito aparecia com 21% de vantagem à frente de Vanderlan.

No resultado final, venceu com pouco mais de 4% de vantagem.

O mesmo ocorreu no primeiro turno, quando o Gustavo Gayer aparecia nas últimas colocações, com menos de 2% dos votos, (o que o impediu inclusive de ser convidado para alguns debates), mas durante a apuração, ficou em 4° lugar geral, obtendo quase 8% dos votos. "Apenas" 300% de erro na previsão.

Fica aqui a pergunta, até que ponto essas pesquisas não são utilizadas somente como ferramenta desmotivacional para o público de determinado candidato? Quantas pessoas não deixam de votar em um candidato ao vê-lo tão atrás nas pesquisas? Quando os Institutos reconhecerão sua metodologia fracassada e pedirão desculpas aos eleitores pelos sucessivos erros?

Ao invés disso, o que vemos são esses mesmos Institutos sacodindo a poeira e fazendo novas previsões como se nada tivesse acontecido. A vergonha pelo fracasso repetido parece nunca alcançá-los no topo de sua empáfia.

Obviamente, ninguém espera 100% de acerto quando se trabalha com previsões.

Da mesma forma, ninguém espera também sucessivos episódios de incompetência.










publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2020/11/os-institutos-de-pesquisa-e-o.html


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