Artur Piva, Revista Oeste
Na terça-feira 17, a 12ª Cúpula dos Brics (grupo formando por Brasil, Rússia, China, Índia e Estados Unidos) emitiu uma declaração conjunta dos países membros em que consta a defesa da democracia, dos direitos humanos e de alguns outros valores que o Partido Comunista Chinês (PCCh) tem sido acusado de transgredir dentro de seu próprio país.
“Reforçamos nosso compromisso com um mundo de paz, estabilidade e prosperidade, respeito mútuo e igualdade, e com a defesa do direito internacional, inclusive os propósitos e princípios consagrados na Carta das Nações Unidas como sua pedra angular indispensável, e com o papel central das Nações Unidas em um sistema internacional no qual Estados soberanos cooperam para manter a paz e a segurança, promover o desenvolvimento sustentável, garantir a promoção e proteção da democracia”, informa o documento.
Na semana anterior à declaração, o PCCh promoveu a expulsão de deputados eleitos do parlamento de Hong Kong por serem favoráveis à independência da ilha, ferindo todos os princípios que, curiosamente, disse defender ontem. Além disso, no começo da pandemia, jornalistas foram presos pelo governo chinês e médicos desapareceram na China depois de tentar expor para o mundo a situação do novo coronavírus. Há décadas, Pequim tenta ferir a soberania de Taiwan para anexar o país vizinho.
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