O importante conselho de Lacombe a Bolsonaro e sua visão sobre a mídia brasileira: Birra de derrotados
Segundo ele, “Omitir ou diminuir o que é bom no governo, aumentar o que é ruim, até mesmo inventar problemas, defeitos, isso tem sido um comportamento comum de alguns veículos de comunicação. Chegamos ao cúmulo de ver a Associação Brasileira de Imprensa pedir o impeachment do presidente da República. Definitivamente, não é papel do jornalismo fazer de tudo para derrubar um governo”.
Ressaltando a preferência dos jornalistas em desaprovarem a maneira mais rude e reativa do presidente, ele pondera:
“O presidente é uma pessoa autêntica, sincera, direta. Mudar seu jeito parece impossível. Seria melhor um presidente conciliador, que evitasse confronto com a imprensa? Talvez. Certo é que muito pior seria termos um presidente que quisesse ‘regular a mídia’, o que Bolsonaro nunca cogitou, mas Lula e Dilma, sim, diversas vezes”.
E acrescentou dando uma sugestão ao presidente:
“Como o presidente é espontâneo, impulsivo e boa parte da imprensa alimenta uma guerra contra ele, o melhor é que fale menos com os jornalistas. Ele já faz ‘lives’ às quintas-feiras, talvez pudesse dar apenas entrevistas coletivas pontuais, preferindo sempre o silêncio a uma reação mais dura. O conselho que eu daria a ele é bem simples: tenha paciência. Ainda que às vezes seja difícil, ser paciente é sempre recomendável.”
Jornal da Cidade
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