Nos últimos três anos, cerca de um milhão de muçulmanos e outras minorias foram detidos nessas instalações contra sua vontade, aponta estudo
Cristyan Costa, Revista Oeste
O Partido Comunista da China construiu 380 centros de detenção em Xinjiang, região autônoma que abriga muçulmanos no noroeste do país.
A informação consta no relatório do Instituto Australiano de Política Estratégica, publicado na quinta-feira 24.
Os pesquisadores mapeiam o local através de imagens de satélites desde 2017.
E identificaram que novas edificações têm sido construídas e outras expandidas.
Portanto, desmentindo as informações do governo chinês, segundo as quais a maior parte das pessoas detidas já havia retornaram à vida normal.
Pequim garante que se tratam se centros de educação e treinamento vocacional para combater o terrorismo e o fundamentalismo islâmico.
Contudo, organizações de direitos humanos sustentam que os uigures, como é conhecida a etnia muçulmana do local, foram presos arbitrariamente e submetidos à prática de trabalho forçado.
Além disso, as pessoas passam por um processo de doutrinação política.
“Nos últimos três anos, cerca de um milhão de uigures e outras minorias foram detidos nessas instalações contra sua vontade”, salienta o estudo do ASPI.
publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2020/09/china-fez-380-centros-de-detencao-em.html
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