Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 16 de março de 2020

"O plano de Rodrigo 'botafogo' Maia: entendam...",

por Guillermo Federico Piacesi Ramos

            foto Andrade Junior
Eu não sou uma pessoa com pré-julgamento ou preconceito contra quem não tem nível superior. Existem ótimos profissionais, com formação de apenas grau técnico.
Mas, obviamente, tenho senso crítico. Sei comparar as coisas; sei avaliar as capacidades intelectuais entre indivíduos.
Hoje de manhã escrevi sobre Rodrigo Maia, por exemplo: vejam a imagem que integra esse texto. Ele, que não tem nível superior, chamou Paulo Guedes de medíocre, ao se referir ao plano do Governo para a economia, diante do pânico do Coronavírus (1).
Não sei qual o conceito Maia tem de medíocre, pois talvez use um outro dicionário.
Mas mesmo assim segue, abaixo, um resumo da biografia de Paulo Guedes, retirado do site “ebiografia.com”:
“Paulo Guedes (1949) é um economista brasileiro. É o Ministro da Economia do governo do presidente Jair Bolsonaro. É conhecido por seu pensamento liberal em relação à economia.
Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 24 de agosto de 1949. É filho de um vendedor de material escolar e de uma servidora do Instituto de Resseguros do Brasil, ambos já aposentados.
Formação
Paulo Guedes graduou-se em Economia na Universidade Federal de Minas Gerais. Mais tarde, cursou sua pós-graduação em economia e depois o mestrado na Fundação Getúlio Vargas.
Em 1977, obteve o mestrado pela Universidade de Chicago, através da bolsa concedida pelo CNPQ. Em 1979 obteve o título de PHD pela mesma universidade.
Carreira Acadêmica
Paulo Guedes foi professor da Fundação Getúlio Vargas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e do Instituto de Matemática Pura Aplicada – IMPA. Foi diretor técnico do IBMEC, entre as décadas de 80 e 90. Na mesma instituição, foi chefe-executivo e professor da disciplina de macroeconomia.
Empresário
Em 1983, Paulo Guedes foi um dos sócios fundadores do Banco Pactual, onde atuou como chefe executivo e chefe estrategista. Em 2006 o Pactual foi vendido para o banco suíço UBS e posteriormente se tornou o BTG Pactual.
Em 2005, Paulo Guedes foi um dos fundadores do Instituto Millenium – órgão voltado para a programação dos ideais econômicos liberais. Foi também um dos fundadores da Br Investimentos, integrou o conselho da PDG Realty, da Localiza e da Anima Educação.
Ministro da Economia
Em 2018, Paulo Guedes foi o escolhido para ocupar o cargo de Ministro da Economia para o governo do presidente Jair Bolsonaro, eleito pelo Partido Social Cristão (PSC), para o período de 2019 a 2023 (2).
Paulo Guedes é um dos economistas de renome no Brasil, conhecido por seu pensamento liberal em relação à economia. Paulo Guedes foi nomeado para ocupar o Ministério da Economia e entre outras propostas, pretende mudar as regras do orçamento da União, instituir o sistema de capitalização para a Previdência Social e avançar na agenda de privatizações.”
Em minha opinião, o que está acontecendo, para Rodrigo Maia tentar queimar Paulo Guedes em público e falar mal dele para a mídia (que já fica babando atrás de notícias maledicentes e de fofocas), é que ele, Maia, quer que o Governo crie INCENTIVOS ECONÔMICOS (leia-se SUBSÍDIOS) para alguns setores.
Como um bom proto-economista-sem-diploma-keynesiano que é, e sem negar o “sangue” esquerdista herdado do pai, um brizolista convicto, Rodrigo Maia é daqueles que acham que compete ao Estado incentivar setores produtivos da sociedade, escolhendo alguns poucos “amigos do Rei” para fomentar a atividade empresarial com subsídios, para atravessar ciclos de crise.
Aliás, esse pensamento do presidente da Câmara dos Deputados é igual ao do ex-Senador petista Lindbergh Farias, por exemplo, quando, no curso do processo de impeachment, no Senado, defendendo a intromissão da Dilma Sapiens na economia (à força, “no peito”, “manu militari”), que causaram prejuízos astronômicos para o país, ele dizia que era “política anti-cíclica”.
Todo mundo com 2 neurônios sabe que esse tipo de política de subsídios gera uma pequena bolha de crescimento artificial, pois provoca endividamento (o inverso do que Paulo Guedes defende, com recuperação econômica gradual e consistente, sem qualquer intromissão do Estado).
O que Rodrigo Maia deve pretender, repito, é levar o Governo a conceder inventivos a alguns setores. Por isso que ele está de birra, está de “beicinho”, pois deve ter garantido a alguém (que tem, por alguma razão, interesse com a adoção dessa política) que conseguirá “dobrar” o Governo para abrir a carteira em “incentivos”, e Paulo Guedes está sendo duro na queda, e não quer conversa.
Fazer o Ministro da Economia responder a alguma provocação, ou até deixar o cargo, é tudo o que Maia agora almeja.
E compete a nós, direitistas, e membros da “falange do ódio digital”, como agora surpreendentemente nos chamam, entendermos o que está em jogo, e manifestaremos todo o nosso apoio a Paulo Guedes.
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extraídaderota2014blogspot

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