Jornalista Andrade Junior

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

O antijornalismo não deterá as reformas que o país carece

TOMAZ FILHO

Para desespero das viúvas de Luiz Inácio Lula da Silva, os sintomas apontam para a retomada do crescimento da economia.

A credibilidade interna e externa vai se configurando a cada dia.

Mas, a aprovação das reformas será fundamental para que se confirme a expectativa dentro e fora do Brasil.

Agora que saiu do hospital, o presidente Jair Bolsonaro, no entanto, terá que 'matar um leão por dia'.

Domar os grupos privilegiados que mantêm o Brasil no caminho do atraso é um esforço formidável.

Esses caminhos parecem hoje menos acidentados do que ontem.

Há um sentimento de que todos vão colaborar.

Servidores públicos, militares, empresas...

Pelo andar da carruagem, Bolsonaro não conta e não contará com o apoio da 'velha imprensa'.

Que se recusa a participar da equação que levará a um Brasil melhor.

Habituados a 'generosas parcerias', o recebimento de grana extraída diretamente do bolso do povo que trabalha e paga impostos, os grandes grupos de comunicação abriram guerra frontal contra o governo moralizador.

Globo, Folha, Estadão, Veja não têm coragem de pregar abertamente a derrubada do governo. Mas, basta espiar as manchetes.

Há pouco, o jornalista Sílvio Navarro tuitou: "Goste ou não do ministro , erra a Folha ao publicar uma reportagem sobre um fato relacionado ao seu pai há 40 anos só agora, sobre tema tão duro e sensível, sem que haja nenhum elo factual com sua atuação na chancelaria".

São fatos como esse, nada isolados, que demonstram a impertinência da 'imprensa tradicional'.

Ela chora o fim da bandalheira da era Lula, da qual se locupletou.

Falta seriedade à Folha. É o mínimo que se pode dizer.

Há outros exemplos contundentes de antijornalismo.

Basta olhar as manchetes diárias.

Não é de estranhar que o brasileiro esteja cortando assinaturas de jornais e revistas e a audiência do Jornal Nacional siga velozmente ladeira abaixo.

O mais notável produto de uma empresa de comunicação é a credibilidade.

As reformas necessárias ao país terão que ser concretizadas, apesar do esforço contrário da imprensa.






















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