Jornalista Andrade Junior

terça-feira, 23 de maio de 2023

Sobre o caso Google

 Leandro Ruschel


  O procurador que entrou com pedidos de explicação ao Google por exercer seu direto à expressão é o mesmo que abriu investigação contra a Jovem Pan.

Se não bastasse, o pedido do MP utilizado para pressionar o Google é baseado num relatório da Netlab da UFRJ, basicamente um aparelho de esquerda.

A Gazeta do Povo publicou artigo sobre o aparelho, recentemente:

"Na Escola de Comunicação de uma das maiores e mais tradicionais instituições de ensino superior do Brasil – a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – funciona o Netlab: um laboratório de pesquisa formado por doutores, pós-graduandos e graduandos que declara ter como objetivo “pesquisar os usos sociais das tecnologias de informação e comunicação, bem como seus impactos sociais e culturais”.

Vinculada ao Netlab há uma atividade de extensão chamada Laboratório de Ativismo e Comunicação (LabAtivo).

Em sua página oficial no Facebook, o LabAtivo é descrito como um “laboratório de formação, inovação, ativismo, cibercultura, ética hacker, política, sociedade e comunicação”, que “articula as ferramentas e teorias da comunicação com os contextos políticos, culturais e tecnológicos através de produtos de comunicação (Campanhas, Intervenções, Festival ‘Educação Sem Temer’)”.

Na página do Lattes da coordenadora da atividade, que teve início em 2013, os objetivos do grupo são descritos como “pensar, discutir e desenvolver ações políticas”.

Já no site oficial do LabAtivo, a descrição é mais direta: “Vamos desenvolver ações diretas de marketing de guerrilha, debater sobre o papel da imprensa e trazer vários profissionais de comunicação ativistas para agir juntos. Pra que a memória das lutas do nosso povo continue viva, como Marielle Franco e Edson Luis!”.

O ativismo é direcionado a uma única linha política. Nas redes sociais do LabAtivo é possível encontrar uma série de publicações que deixam claro que será tolerada apenas uma vertente dentro do que se considera “ativismo”.

Desde as publicações mais antigas, que sustentam que o impeachment de Dilma foi um golpe e que pedem “Fora Temer”, até as mais recentes, há manifestações favoráveis ao aborto e à legalização das drogas, contrárias ao Escola Sem Partido e críticas ao governo de Jair Bolsonaro.

Também é possível encontrar publicações sobre o filósofo comunista Antonio Gramsci e até mesmo a divulgação de um vídeo do programa GregNews, apresentado pelo ator e ativista de esquerda Gregório Duvivier."

Ao utilizar material produzido por um grupo de inclinação política clara para perseguir seus opositores, o Ministério Público abandona a obrigatória neutralidade.

O relatório é claramente enviesado, categorizado reportagens como "hiperpartidarias" e de "extrema-direita", enquanto não fala nada sobre a o seu próprio hiperparidarismo, assim como a postura militante de mídias como Globo e CNN.

Por que não há nenhum pedido de investigação sobre essas empresas, que são concessão pública, e não tem oferecido o mínimo de isenção para apresentar o debate em relação ao Projeto da Censura?

Inclusive, deputados relatam lobby feito nos gabinetes de representantes desses grupos de mídia para aprovação do projeto, que produzirá centenas de milhões de reais de receita a tais empresas.

JÁ VIVEMOS UM AMBIENTE DE CENSURA E PERSEGUIÇÃO.

A esquerda aparelhou as universidades, e também a imprensa, além de próprios órgãos de estado, como MP e cortes.

A Lei da Censura viria apenas para dar ares de legalidade ao estado de exceção em curso.

















publicadaemhttps://www.puggina.org/fique-sabendo-artigo/leandro-ruschel,-sobre-o-caso-google__7091

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