Alex Pipkin, PhD
Estive no centro de Porto Alegre para uma reunião. Após, resolvi dar uma passada no Mercado Público.
Quando me dirigia para esse destino, um jovem que estava em uma tenda em frente ao Mercado, de um dos partidos vermelhos - acho que era PCdoB -, veio ao meu encontro na tentativa de me entregar um panfleto.
Ato contínuo, eu disse: “Não obrigado, não voto em ladrão, você vota?”. O adolescente, então, retrucou: “Bolsonaro também é ladrão”. Enfim.
Fiquei com isso na retina, e penso que é incalculável o prejuízo que o ex-presidiário está trazendo para uma geração de brasileiros, especialmente para a nossa juventude.
A grande questão é, sem dúvida, de natureza moral.
Perdeu-se a vergonha, inexiste o espectador imparcial - como chamava Adam Smith - aquele interno, que muitas vezes nos cutuca quando colocamos a cabeça no travesseiro, para que façamos uma reflexão honesta, despida de paixões e de devaneios, o verdadeiro árbitro moral.
Objetivamente, nesse novo mundo amoral, da pós-verdade, pseudoprogressista, do vale tudo, o protagonismo é das narrativas, da mentira, da impunidade e da falta de vergonha na cara.
É surreal o que o bandido e seus aliados fazem quando surrupiam a verdade dos fatos, utilizando silogismos e narrativas, e ainda logrando de prestígio imerecido de seguidores de uma seita, de incautos e de jovens idealistas e inexperientes.
O jovem que me abordou, muito provavelmente, está no conforto do seu grupo de pertencimento, com ideias idealistas e “libertárias”, no entanto, o FATO COMPROVADO DE LULA TER ROUBADO DOS COFRES PÚBLICOS, parece ser irrelevante, a essencial questão moral é descartável, já que o objetivo é sacar da presidência o “fascista” Bolsonaro.
Vejam, na réplica do rapaz, ele argumenta que Bolsonaro “também rouba”, baseado em um falso silogismo, em nenhum momento negando o fato comprovado de que o ex-presidiário assaltou a nação.
Decididamente, vive-se no reino de Robin Hood. O próprio ex-presidiário, quando perguntado por um repórter sobre o que faria para esclarecer a corrupção nos governos petistas, afirmou que foi “descondenado” pelo STF, e a partir dos mesmos falsos silogismos começou a realizar ilações sobre o governo Bolsonaro.
Mesmo que o repórter tenha dito que a Petrobras recebeu milhões, fruto de devoluções de corrupção, fato inequívoco, o ladrão-mor continuou mentindo com desenvoltura e naturalidade.
É surreal que um bandido comprovado esteja concorrendo ao cargo máximo da nação; a ética e a moral foram para o espaço, juntamente com uma geração de brasileiros.
Mais impressionante ainda, é que embora ele não possa ser considerado inocente, o Supremo órgão da Justiça nacional, numa manobra processual e imoral, anulou seus processos, a fim de que Lula pudesse concorrer.
Kafkiano o fato de Alckmin, vice de Lula, ter dito que Lula queria “retornar a cena do crime”.
Importante frisar que estamos pisando em terreno firme, confrontando fatos comprovados com narrativas e falsos silogismos, esse é o ponto.
É devastador que além de um povo iletrado, a experiência que o país vive com o incivilizado e semianalfabeto Lula da Silva, aprofunde as marcas da impunidade e do completo relaxamento com a vital questão moral.
Enquanto esse corrupto pseudo-salvador do Brasil, com suas narrativas, seus falsos silogismos e suas maracutaias, mantiver notoriedade indevida, os jovens serão os mais prejudicados na esperança de um futuro melhor.
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