Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 4 de março de 2022

'Censura como fraqueza',

  por Rodrigo Constantino

Em meio ao tema dominante do momento, a guerra provocada por Putin e seu imperialismo, eis que um assunto um tanto local ganhou destaque nas redes sociais. Querem impedir a exibição do documentário “O Fim da Beleza”, produzido pelo Brasil Paralelo, na Universidade Federal do Paraná. Uma universidade federal a favor da censura?!

Esse episódio lamentável mostra como uma turma que fala muito em nome da diversidade e do pluralismo acaba, na prática, pregando o pensamento único, refratário a qualquer ponto de vista alternativo. O Brasil Paralelo já atingiu vinte milhões de pessoas com suas produções de ótima qualidade, tanto em conteúdo como na forma. É perfeitamente legítimo discordar de seu viés conservador; o que parece inaceitável, porém, é tentar interditar o debate, impedir o acesso ao seu material.

O Brasil Paralelo incomoda muito uma turma que aprendeu apenas a repetir slogans e destilar ódio e autoritarismo mascarados de falsa tolerância e diversidade. A censura é o resultado direto da falta de capacidade de raciocínio e argumentação desses esquerdistas. Seus gritos são uma confissão da sua impotência intelectual. Sem ter como rebater os fatos apresentados nesses documentários, assim como os argumentos que formam uma narrativa coerente, seus adversários preferem o puro autoritarismo.

Outro aspecto interessante é que, agindo assim, esse pessoal acaba comprovando aquilo que chamam de Fake News ou paranoia. Leandro Ruschel tocou nesse ponto: “O mais interessante da imposição da censura à Brasil Paralelo é a prova da existência daquilo que a militância de esquerda chama de ‘teoria da conspiração’. Se não há Guerra Cultural e hegemonia de esquerda na Academia, por que qualquer visão diferente é imediatamente censurada?”

Os mesmos suspeitos fizeram enorme barulho para tentar impedir um filme sobre o filósofo Olavo de Carvalho. É como se os estudantes universitários não pudessem entrar em contato com uma visão distinta daquela enfiada cachola adentro por doutrinadores disfarçados de professores. E no fundo é isso mesmo! Os censores estão certos nisso: eles sabem que, uma vez acessível esse ponto de vista diferente, muitos jovens saberão avaliar qual lado tem razão.

A censura é um apelo desesperado de quem sabe que está do lado errado, que precisa impedir a luz de chegar aos alunos para preservá-los na escuridão dos dogmas socialistas. Quem tanta calar o outro em vez de rebater seus argumentos faz isso de um lugar de fraqueza, não de força. É pura covardia. E sinal de que o Brasil Paralelo tem feito um ótimo trabalho. Pois só incomoda a patota “progressista” quem tem revelado a farsa que é essa ideologia, expondo com serenidade as vantagens de uma abordagem mais tradicional e conservadora.

Diário de São Paulo











publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2022/03/censura-como-fraqueza-por-rodrigo.html


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