Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Consórcio Nordeste (leia-se, governadores que integram a organização criminosa do Lula) pagou dez vezes mais por respirador, diz testemunha

 'Esse negócio foi feito para roubar o povo nordestino', afirma o presidente da CPI da Covid no Estado, deputado Kelps Lima

Com informações de Fábio Matos, Revista Oeste


O Consórcio Nordeste pagou cerca de dez vezes mais para adquirir respiradores durante o auge da crise gerada pela pandemia do vírus chinês. A afirmação é de uma das testemunhas ouvidas na quinta-feira 25 pela CPI da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Governadores que integram a organização criminosa do Lula compõem o Consórcio Nordeste. A bandalheira não surpreende nem mesmo os incautos. E, de resto, os governadores têm carta branca do STF, que impediu o governo federal de comandar o combate ao vírua chinês. Apologia à corrupção. Não por acaso, nenhum governador do Nordeste está no xilindró.

Ontem, a comissão ouviu mais três pessoas — um investigado e duas testemunhas — que falaram sobre contratos sob investigação.

Entre os ouvidos pelo colegiado, estava o engenheiro e empresário Antônio Carlos Alvares Fasano. Ele confirmou ter sido contratado para desenvolver um respirador pulmonar para a Biogeoenergy — que, por sua vez, venderia os equipamentos à Hempcare, para atender à demanda do Consórcio Nordeste.

Segundo Fasano, sua função era desenvolver e fornecer tecnologia para criar o novo ventilador, além de ceder cinco protótipos e treinar uma equipe de engenheiros para dar continuidade à produção na sede da empresa, em Araraquara (SP).

Segundo a testemunha, o valor inicial era de R$ 8 mil. Com as mudanças que tiveram de ser feitas, o custo de produção ficaria em R$ 15 mil. No fim das contas, os custos totais ficaram em cerca de R$ 150 mil.

Inicialmente, Fasano receberia R$ 500 mil. Depois, contou ter recebido um adiantamento de R$ 2 milhões da Biogeoenergy, pelo serviço e para a compra de novas peças.

De acordo com o presidente da CPI, deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade), o custo final dos aparelhos adquiridos pelo Consórcio Nordeste seria dez vezes superior ao que foi gasto com a produção. “Os respiradores não existiam. Sendo desenvolvidos, eles custariam ao povo do Nordeste dez vezes mais do que o seu custo”, afirmou o parlamentar.

Em vídeo publicado em sua conta oficial no Twitter, o deputado disse que “esse negócio foi feito para roubar o povo nordestino”. “Em momento nenhum se teve zelo em contratar empresas adequadas ou buscar o melhor preço”, concluiu. 

Com informações da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte e do site Nominuto.com

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