Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O senador Chico “Cuecão” Rodrigues (DEM-RR) foi afastado do cargo por 90 dias, mas o presidente do Conselho de Ética, Jayme Campos (MT), do mesmo partido, sugeriu uma licença de 121 dias. O número específico não é coincidência: o senador que se licencia por um período maior que 120 dias deve ceder o cargo ao suplente.
O suplente de Chico é seu filho Pedro Arthur, outro filiado ao DEM de Davi Alcolumbre, Rodrigo Maia e Mandetta.
Diante da queixa geral sobre sua “decisão monocrática”, o ministro Luís Roberto Barroso deu um xeque-mate: mandou o caso para o plenário.
Desde o escândalo do dinheiro nas nádegas, os senadores tentam pretextos para minimizar a rebordosa. A licença é a jogada mais recente.
A tática é velha conhecida de Jayme Campos, que em 2009 admitiu se utilizar da licença para tratar de questões “pessoais e partidárias”
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