MEMÓRIA SELETIVA

ANDRADE JUNIOR

"A memória não é seletiva, é conveniente". (Alexandre Coslei)
De fato, aqui no Brasil não podemos falar em memória seletiva, mas sim conveniente, principalmente no caso dos esquerdistas e de boa parte da imprensa, neste caso incluímos como os primeiros da lista o grupo Globo e Folha de São Paulo.
Vamos aos fatos, ou ao que interessa e não precisamos nos distanciar. Comecemos pelo caso da procuradora que atuava no caso Mariele e que teve sua cabeça pedida pelos meios de comunicação e pela esquerda porque ela, na campanha presidencial, apoiou o candidato Jair Bolsonaro. A manifestação partidária ou a um candidato honesto e descente não podia. Porém Tofolli, Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Rosa Weber, presidente e ministros do STF, que tem relações abertas e declaradas com a cúpula do PT agem e atuam livremente nos processos que deveriam se julgar impedidos, devido a relação promiscua. Problema é que, neste caso do STF, os veículos de imprensa e as esquerdas consideram a atuação normal. Tipico caso de "aos amigos tudo e aos inimigos a força da Lei".
Caso que não consigo, de nenhuma forma, entender diz respeito ao "mandante" da tentativa de assassinato do Presidente Bolsonaro. Em qualquer pais descente no mundo tudo é feito não apenas para chegar a quem executou, mas, principalmente a quem mandou executar. A esquerda e a mídia fazem um escarcéu tremendo para que seja desvendado o caso Mariele. Concordo que tudo tem que ser esclarecido e os meios competentes trabalham hoje para isso.
Entretanto, no caso do Presidente, a situação é bem diferente. Ninguém cobra a investigação e a definição do mandante. Interessante é que não está difícil, bem ao contrário. Mas aí a elucidação do crime está esbarrando justamente com os "esquerditas togados" ou melhor, com os senhores ministros do STF. O Adélio esfaqueou o então candidato à presidência. Pouco tempo depois, como havia sido preso, advogados de custo bem elevado foram contratados e se fizeram presentes para a defesa do criminoso. Mais incrível é que a trama era tão grande que  concomitante ao ato do Adélio, e Minas Gerais, alguém apresentava documentos dele na Câmara Federal, para uma visita ao um deputado do PSOL. Buscava-se criar um álibi porque se o meliante não fosse preso ele haveria de informar que estava naquele dia e hora no gabinete do amigo deputado. Como ele, Adélio, se recusa a apontar os ou o mandante, a fórmula seria buscar quem pagou os caríssimos advogados e também quem apresentou os documentos na Câmara Federal. Mas a OAB ingressou com ação no STF e conseguiu que os esquerdistas togados proibissem a Policia de investigar quem pagou ou melhor, impediu a identificação do mandante do crime. A imprensa nada comentou e os esquerdistas se calaram diante do descalabre que é o STF a pedido da OAB dar guarita ao mandante do crime. Só mesmo no Brasil. Justiça que deveria ser a guardiã da nossa Constituição, faz leis, rasga a nossa constituição, dá guarita aos criminosos e recebem o apoio da grande mídia e da esquerda. Me pergunto e se isso tivesse acontecido com alguém da esquerda teríamos o mesmo enredo? Não obviamente que não. Garanto que até a decisão do STF seria execrada por todos. Não ficaria pedra sobre pedra enquanto tudo não fosse devidamente elucidado. Lamentável é que somos a maioria. Elegemos Bolsonaro com mais de 57 milhões de votos e estamos calados, aceitando as imposições esquerdistas. Aceitamos as decisões esdrúxulas de "esquerdistas de toga" e nos calamos. Está passando da hora de agirmos. Não podemos continuar inertes e passivos às ações que prejudicam o bom andamento do nosso país. OBS - escrevi apenas sobre o caso da tentativa de assassinato do nosso presidente. Outras várias decisões inconcebíveis foram adotadas pelos senhores ministros do STF, decisões que comprometem a estabilidade do país e que causam nossa repugna ao atual quadro. Há também uma pilha incontável de processos que ficam engavetados até prescreverem e não haver punição. Aliás, na questão da lava a jato, de todos os processos enviados ao STF, e não são poucos,   não houve uma unica decisão. Isso me faz pensar que estão todos engavetados esperando prescrever. E nós? vamos continuar aceitando isso?

Andrade Junior - jornalista

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