Jornalista Andrade Junior

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Discurso de Bolsonaro na ONU foi um segundo grito de independência ao Brasil

Felipe Fiamenghi

Lembro de uma conversa que tive com meu pai, na estrada, no começo de 2015. Discutíamos sobre os rumos da política, com Dilma começando o segundo mandato, muito antes de se falar em impeachment, e eu dizia que o Bolsonaro seria nosso próximo presidente; que deveríamos focar no seu nome, porque era a nossa melhor opção.
Naquela ocasião, ele me rebateu, dizendo que o capitão era "extremista demais".
Conhecendo meu pai e sabendo que é um homem bastante comedido, disse para procurar saber mais do possível candidato. É um "extremista", sim, mas não é demais. É "na medida". Exatamente o que precisávamos para equilibrar a balança.
Poucos meses depois, buscando informações além da grande imprensa, ele já tinha se tornado um dos cabos eleitorais mais engajados do nosso Presidente. Não só passou a acreditar na vitória, como fez campanha ferrenha.
A reação da imprensa ao seu discurso na ONU prova o que eu dizia, há 4 anos. Ficaram chocados!
Pela primeira vez, um presidente brasileiro assumiu postura de Estadista, líder da grande nação que somos. Não chegou de cabeça baixa, não foi subserviente, não se curvou à bonequinha de ventríloquo de George Soros.
Em nenhum momento foi agressivo ou ofensivo. Foi firme, como um presidente deve ser.
Depois de tantos ataques da elite globalista, incluindo até a Igreja Católica e seu famigerado "Sínodo da Amazônia", talvez esperassem um discurso apaziguador, temeroso. Ledo engano.
Bolsonaro desnudou a hipocrisia progressista, incluindo a própria ONU.
Em 30 minutos, passou por pontos ESSENCIAIS, como:
-A plena atividade do Foro se São Paulo, seus interesses de poder para toda a América Latina e as consequências da ideologia posta em prática na Venezuela.
- O ataque covarde e ignorante de Macron ao Brasil, sem qualquer embasamento sério. Amparado somente pelas informações da grande mídia.
-A disparidade entre a preservação dos países Europeus, como França e Alemanha, que usam 50% do território só para agricultura, e o Brasil, que tem 61% de área preservada e, ainda assim, alimenta o mundo (inclusive eles).
-O alarmismo sobre a Amazônia, maior bioma preservado do nosso país e com área semelhante a toda a Europa ocidental. Aproveitou pra lembrar que a floresta é BRASILEIRA. Ponto final.
-Os interesses escusos de determinados grupos em tratar índios como selvagens, para tirarem proveito sobre as demarcações das terras indígenas, extremamente ricas em ouro, nióbio, urânio e terras raras.
Enfim, mostrou-se o presidente de um país SOBERANO e orgulhoso. Foi um segundo grito de independência. Desta vez, daqueles que ainda nos consideravam uma colônia de terceiro mundo.
Foi um recado claro aos que nos vêem como a "Casa da Mãe Joana", onde qualquer um pode chegar dando ordens.
A cooperação internacional é importante, mas NÃO É A PRIORIDADE. O foco principal é no NOSSO PAÍS. É colocar, como prometido em campanha, o BRASIL ACIMA DE TUDO.
Os interesses internacionais ficam para segundo plano. Quem não gostou, pode chorar na cama, que é quente, e aprender a fazer fotossíntese. Porque nós conseguimos viver sem carros alemães e perfumes franceses, mas eles não conseguem viver sem nossa comida.
"Não vale nada um povo que não sabe defender a honra de sua pátria." (SCHILLER, Johann C. Friedrich)









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