por Adriano Klafke.
1. Crie a ideia de que criminosos são vítimas da sociedade, sem escolhas individuais;
2. Romantize o crime, em especial o tráfico de drogas (de quem você é cliente financiador); transforme traficantes em paradigmas de sucesso e impulsione o recrutamento de crianças e adolescentes para facções criminosas;
3. Crie a farsa do "encarceramento em massa" e, a partir daí,
4. Promova política de impunidade via lei penal, processual e de execução penal - conte com o apoio de um Congresso minado por investigados, réus e até condenados, e tenha ênfase nas decisões dos tribunais, forte no STF;
5. Com mais criminosos impunes nas ruas, mais ousados justamente em razão da impunidade, mais criminosos dispostos ao confronto;
6. Com mais confrontos, probabilística, mais mortes de criminosos e maior probabilidade de inocentes atingidos por disparos da ação de criminosos contra operações policiais ou mesmo por dano colateral na ação policial;
7. Na imprensa, noticie "mortos em operação policial"; não cite criminosos na narrativa; induza à presunção de que a polícia causa mortes, sem culpa alguma dos bandidos;
8. Diga que a solução está em adotar políticas "contra o encarceramento em massa", "contra o punitivismo"; convença a sociedade que atacar as estruturas do crime organizado/tráfico de drogas, que determina o maior porcentual de mortes, não reduz o número dessas mortes - mesmo que os dados mostrem que assim os homicídios reduziram quase 25%;
9. Com dissimulação e eufemismos, convença a sociedade de que com mais impunidade - com mais criminosos impunes, mais ousados e dispostos ao confronto nas ruas - o crime reduzirá e teremos menos crimes, menos mortes;
10. Volte ao passo 1 e retroalimente o ciclo.
*Do Facebook do autor.
EXTRAÍDADEPUGGINA.ORG
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