Kelli Kadanus, Gazeta do Povo
Apesar de algumas divergências sobre a participação, a maior parte dos integrantes do PSL é favorável a ir às ruas. A bancada da sigla na Câmara se reúne na tarde desta terça-feira (21) para discutir o tema e traçar estratégias em cada estado.
Qual é a agenda do protesto?
As convocações falam em demonstrar apoio à reforma da Previdência e ao pacote anticrime do ministro Sergio Moro, pedir a continuidade da Operação Lava Jato e defender a obrigação do voto nominal como estratégia para constranger parlamentares em projetos polêmicos.
Outra causa que move os manifestantes é a aprovação da medida provisória 870, que enxuga a estrutura do governo.
Para o deputado Filipe Barros (PSL-PR), as pautas mais urgentes são a aprovação da MP 870, que reestruturou os ministérios, e a aprovação da Reforma da Previdência. O lema das manifestações, segundo o parlamentar, é "Reformas Já!".
A deputada Carla Zambelli afirma que não está na pauta das manifestações de domingo um ataque ao centrão. "As manifestações têm gerado um certo desconforto no Congresso com receio de ataque ao centrão", reconhece a parlamentar. "Existe alguns caciques do centrão que têm agido de forma a tentar boicotar a agenda do governo e essas pessoas serão atacadas na manifestação. Mas não há uma demonização do centrão, não é generalizado", garante a deputada.
Segundo a deputada, a pauta oficial da manifestação é o apoio à Reforma da Previdência, ao pacote anticrime do ministro Sergio Moro e a aprovação rápida da MP 870 - que reestrutura os ministérios.
Quem comanda a organização?
Na linha de frente da mobilização estão grupos como Ativistas Independentes, Direita São Paulo e Patriotas Lobo Brasil, todos com forte representação nas redes sociais. O Clube Militar também se engajou na causa, em nome das "reformas necessárias à governabilidade".
Quais forças políticas apoiam os atos?
A bancada do PSL na Câmara dos Deputados se reúne nesta terça-feira (21) para decidir se embarca ou não nas manifestações de domingo. O líder do partido, Delegado Waldir, diz que a maioria dos integrantes da bancada é favorável a participar dos atos, mas há opiniões divergentes.
Segundo a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), apenas três integrantes do PSL declararam que não vão participar dos atos: a deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal, a líder do governo no Congresso, deputada federal Joice Hasselmann e o deputado federal Alexandre Frota. Os demais, segundo Zambelli, devem ir para as ruas no domingo.
Parte dos parlamentares do PSL na Câmara e no Senado usaram as redes sociais para declarar apoio às manifestações e chamar para os atos. É o caso dos deputados Coronel Tadeu (PSL-SP), Márcio Labre (PSL-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP) e dos senadores Major Olímpio (PSL-SP) e Selma Arruda (PSL-MT), por exemplo.
EXTRAÍDADEROTA2014BLOGSPOT
0 comments:
Postar um comentário