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Em SP, multidão pede reforma da Previdência e apoio ao pacote anticrime
O Centrão, bloco de partidos do Congresso, e o Supremo Tribunal Federal (STF ) são dois dos principais alvos dos manifestantes que se reúnem na Avenida Paulista, em São Paulo, em ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro . Atos foram registrados em várias cidades brasileiras.
Nove carros de som de diferentes movimentos foram estacionados ao longo de nove quarteirões da avenida. Vestidos de camisa amarela e enrolados em bandeiras do Brasil, os manifestantes se misturam às pessoas que usam a avenida como área de lazer aos domingos.
O presidente estava no Rio, onde participou do casamento do filho , o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), mas não participou dos atos. Ele foi à igreja Batista Atitude, na Barra, da Tijuca, frequentada pela primeira-dama Michelle Bolsonaro . Depois da visita ao templo, o presidente afirmou que o "povo está indo às ruas defender o futuro dessa nação" e que atos são recados contra velhas práticas. Mais cedo, pelo Twitter, Bolsonaro já havia apoiado o comparecimento nos atos . Durante as convocações para este domingo, que ganharam força depois dos protestos em defesa da educação no último dia 15, o governo evitou envolvimento, embora deputados do PSL tenham apoiado desde o início a organização dos atos.
Em São Paulo, por volta das 13h30m, o caminhão que reunia mais público era o do movimento Brasil Conservador. No carro de som, havia uma foto de Bolsonaro e uma de Olavo de Carvalho, o guru do governo.
– O Centrão só quer dinheiro, mas o Brasil é do povo brasileiro – puxava o grito um dos líderes em cima do carro de som.
Os manifestantes também pediam a reforma da Previdência e a CPI da Lava-Toga. A presença do líder do PSL no Senado, Major Olímpio, que estava no meio do público, foi anunciada.
Em outro caminhão, de responsabilidade de diversos movimentos, como o Direita São Paulo e o Avança Brasil, as faixas defendiam a MP 870 (medida provisória da reforma adminsitrativa do governo), a aprovação do pacote anticrime do ministro da Justiça Sergio Moro e o repúdio ao Centrão. Uma outra faixa com a foto de Bolsonaro dizia: "respeitem os 57 milhões de votos".
Também eram comuns as provocações aos movimentos de direita que não aderiram ao protesto.
– Quem viu alguém do MBL por aí – gritava um manifestante de cima do caminhão do conjunto de movimentos estacionado na esquina com a Pamplona. O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos principais nomes do MBL, era chamado de "traidor".
O engenheiro Luis Norberto Borges, de 55 anos, saiu de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, para manifestar seu apoio a Bolsonaro na Avenida Paulista. Ele acredita que o presidente tem feito a sua parte, mas o centrão só pensa no "toma lá dá cá".
– Ele (Bolsonaro) está tentando conversar. Agora o que é essa articulação que falam? Entendo como toma lá dá cá. Querem ter cargos para mostrar para os eleitores deles que estão fazendo alguma coisa.
Luis desfilava pela Paulista com um cartaz a favor das reformas, da prisão após condenação em segunda instância e do impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes. O engenheiro, que votou em João Amoedo (Novo) no primeiro turno da eleição do ano passado e em Bolsonaro no segundo, afirmou que seria pessoalmente favorável a pautas como o fechamento do Congresso e do STF, mas considera que esses temas não são estratégicos do ponto de vista político.
– Não acho certo que um ministro tenha um instituto privado e solte o sogro do filho dele ou algo assim – afirmou.
Mendes foi questionado por ter dado um habeas corpus ao empresário do setor de transportes do Rio Jacob Barato Filho após ter sido padrinho de casamento da filha dele. O ministro foi sócio fundador do Instituto de Direito Privado, uma entidade de ensino
Sérgio Roxo, O Globo
Manifestações pró-Bolsonaro aconteceram na manhã deste domingo
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https://www.youtube.com/watch?v=xT10xo2ECuE
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