Discutindo a relação - ILIMAR FRANCO
O GLOBO -
A conturbada relação do Planalto com o Legislativo, vai reunir na próxima semana ministros e líderes do governo no Congresso. A nova sistemática de votação dos vetos é o drama da hora. Na volta do recesso, os vetos terão que ser votados obrigatoriamente. Por isso, o Executivo vai ter que negociar melhor seus projetos, e MPs, além de fazer maiores concessões se quiser aprovar suas medidas.
Não vejo ninguém na minha frente
Na campanha de Aécio Neves (PSDB) não há temor com a competitividade de José Serra (pelo PPS) e de Marina Silva (Rede). Seus estrategistas dizem que as pesquisas mostram que “Serra tem um teto baixo, acumulou uma rejeição razoável, que o eleitor procura uma liderança nova e que Serra está ligado ao passado”. No caso de Marina, avaliam: “é natural que ela se beneficie mais das manifestações, mas que suas fragilidades tendem a aparecer”. E citam “a falta de preparo para governar, a ausência de sustentação partidária e um discurso nebuloso sobre o que fazer com o país”. Quanto a Aécio, registram que ele pulou de 10% para 17%, após o programa do PSDB na TV.
“A eleição presidencial do ano que vem será uma eleição aberta. Qualquer um dos candidatos pode ganhar o pleito e chegar ao Planalto” Arnaldo Jardim
Deputado federal (PPS-SP)
Para inglês ver
Os discursos inflamados de setores petistas contra os aliados conservadores, sobretudo o PMDB, não sensibilizam o Planalto. Os porta-vozes do governo Dilma minimizam. Eles dizem que são “discursos da boca para fora”.
A maior batalha, entre o PT e o PSDB, é pelo PP. O governo aposta que o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) é a garantia do apoio do partido presidido pelo senador Ciro Nogueira (PI), na foto. Os tucanos apostam nas contradições regionais para conseguir a neutralidade do PP, evitando que seu tempo de TV vá para a campanha da presidente Dilma.
Recordistas
As duas MPs mais polêmicas do Congresso, nos últimos anos, receberam um número recorde de emendas parlamentares. A dos Portos recebeu 646 propostas de reformulação e a dos Médicos recebeu 567 sugestões de mudanças do texto.
Procura-se
O chapéu que a presidente Dilma usou na missa do Papa Francisco, domingo, em Copacabana, foi fruto de uma ginástica. Com muito sol no rosto, Dilma pediu providências. Um assessor foi para a beira da praia e convenceu uma senhora, que caminhava, a emprestá-lo. A generosa mulher foi até a ala de autoridades e até tirou fotos com Dilma. No final da missa, o chapéu foi devolvido.
Ufa!
Um dos padres designado a ficar com o Papa Francisco desde sua chegada, dava sinais de cansaço no domingo. E ele contou a presidente Dilma, que por baixo da batina usava uma camiseta com a frase: "Eu amo segunda-feira".
A explicação
O fundo Postalis, dos funcionários dos Correios, diz que o déficit de R$ 985 milhões não se refere apenas à rentabilidade dos investimentos (MDX, de Eike Batista), mas também à mudança na taxa de juros e ao aumento da expectativa de vida.
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