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Há quem diga que o destaque dado a temas como aborto e “homofobia”
serve para distrair o povo da corrupção. Não dá para ser mais cego! Essa
gente coloca o roubo do seu dinheirinho acima da vida humana e da livre
opinião, o desvio de verba acima da destruição da família e da
sociedade. Preferem ver seus filhos se prostituindo do que levar um
calote do governo. Estas pessoas não sentem falta da moral, pois já a
perderam de vista e nem sabem mais do que se trata.
A palavra patrimônio (patri=pai) é a raiz que une família e propriedade. E é por isso que os inimigos da propriedade precisam destruir primeiro a família. E é por isso que a revolução sexual é parte importante da revolução cultural. Mas para isso precisam passar por cima da religião cristã. Esvaziando o cristianismo, a família fica sem identidade e se dilui em mil formas. Diluída e dispersa, sobram indivíduos soltos e desamparados que entregam suas propriedades e sua consciência ao Estado-pai, que os receberá de braços abertos como ao filho pródigo.
Se você compara liberdade sexual com a liberdade religiosa, ou você está reduzindo a religião a comportamento sexual ou está transformando sua opção sexual em uma religião.
Reclamação sem sentido: não vou reclamar da imundice em que os porcos vivem, porque não estou metido no chiqueiro, por isso não culpo os porcos por viverem na lama. Imaginar um mundo sem BBB é o mesmo que idealizar porcos sem imundice. Se você se importa é porque está dentro.
Se você acha que religião é "foro íntimo", que as suas manifestações devem ser restritas aos fiéis, à comunidade e que a religiosidade "é bom que se tenha mas não se deve esfregar na cara dos outros", etc, o seu conceito de liberdade religiosa é o do Irã.
Há que se preocupar com a Copa no Brasil em vista do atentado em Boston? Só se for a pedido do próprio governo para disfarçar. Afinal, o Brasil é amigo de todos os suspeitos de terrorismo do mundo.
Já tive alguns professores homossexuais e digo que, desde os anos 90, eles já eram tratados com imensa reverência e temor. Sempre foram os professores mais agressivos e intolerantes, desumanos e cruéis. A não ser com um ou outro aluno com o qual o professor sempre simpatizava mais, e que por isso era motivo de chacota por todos. Chacotas mais do que discretas, é claro, devido o medo do general gay.
Para quem quer mudar o mundo, tentar compreendê-lo é perda de tempo. E quanto menos se compreende mais se quer mudar. Quanto mais se escreve menos se lê. Quem não tem paciência para compreender precisa agir, escrever, atuar muito mais para justificar a falta de tempo e de interesse pela realidade.
O que faz engraçado o humor das notícias falsas é a mistura engenhosa de possibilidade e impossibilidade. Lendo os sites de notícias engraçadas começo a pensar que está ficando cada vez mais difícil fazer isso no Brasil. A piada perde a graça porque é possível demais.
Vamos entrar na loucura de cabeça: se te acusarem de "homofobia" por discordar dos gays, diga que é vítima do "sistema heteronormativo" e que portanto não pode ser responsabilizado por suas opiniões anti-naturais. É um doente social e não pode ser preso. Então exija tratamento psiquiátrico e depois se engaje na luta antimanicomial alegando que os psicopatas como você são discriminados pela sociedade e merecem respeito. Se tudo correr bem, comece a falar em "casamento heterossexual". Mas certifique-se de que a sociedade está preparada para isso.
O único jeito de responder por si mesmo é não pertencer a nenhuma ideologia ou grupo. Caso pertença, não deve pretender ser exceção, pois a regra não é feita de exceções. Aquele que gosta de pertencer merece ser tratado como regra, generalizado. Não adianta dizer: "eu sou um deles mas não cometo os seus erros". Se por erros você chama as definições básicas da ideologia, enquanto chamar-se membro merecerá responder por todos os erros delas.
Quando uma conduta social criminosa passa a ser considerada doença, o criminoso se torna doente, o culpado vira vítima. É uma questão de tempo para que esta "vítima" reclame da sociedade a reparação pelos danos sofridos e torne a sociedade refém dos caprichos mais imorais.
A dificuldade de se conciliar as técnicas lógicas e análises puramente racionalistas com o reconhecimento da realidade na experiência por meio da reflexão pessoal, mostra a distância a que pode estar do conhecimento aqueles que optam por somente uma das duas formas de conhecer. Se o pensamento "calculador" e o "reflexivo" não trabalharem juntos, ficaremos sem defesas contra os óculos das nossas próprias misérias.
Cristian Derosa é jornalista.
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