Um hálito mais agradável pode não ser o único
benefício em se livrar da gengivite. Segundo uma nova pesquisa, o
tratamento também é capaz de literalmente dar um “up” na sua vida
sexual.
Quando aplicado a pacientes que sofrem
de disfunção erétil, o tratamento de periodontite aparentemente diminui
os sintomas da disfunção erétil após três meses, aponta o estudo
realizado na Turquia.
Desenvolvido pela
Universidade de Malatya, o trabalho envolveu 120 pacientes com
impotência sexual moderada ou severa e também gengivite. Metade dos
voluntários recebeu medicamentos contra a inflamação nas gengivas e a
outra porção não. Ao final do experimento, aqueles que se curaram da
periodontite reportaram que os níveis de ereção melhoraram depois de
três meses.
Mas o que uma coisa tem a ver com a
outra? De acordo com Dr. Andrew Kramer, professor de urologia da Escola
de Medicina da Universidade de Maryland, o vínculo entre a irritação
das gengivas e as broxadas não é mera coincidência -- há um denominador
comum.
“A causa provavelmente se encontra em
doenças vasculares, condições precárias de saúde, falta de atenção
médica (gengivite), diabetes, hipertensão ou todas ao mesmo tempo”,
explica o médico que comandou a pesquisa. Publicada pelo Journal of
Clinical Periodontology, a descoberta de Kramer abre novos caminhos para
a cura definitiva da disfunção erétil.
No
entanto, os turcos não foram os primeiros a especular a ligação entre as
duas condições. Estudos anteriores feitos na Índia, Israel e Taiwan já
associavam a gengivite à impotência sexual, enquanto outros defendem
ainda que a periodontite é que pode causar problemas de ereção.
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