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ATÉ A CRENÇA TEM LIMITE
Por mais que muitos indivíduos -mundo afora- ainda aceitem ser dominados por CRENÇAS, ignorando, portanto, tudo aquilo que a CIÊNCIA já esclareceu de forma irrefutável, uma coisa é mais do que certa: até hoje nenhuma CRENÇA foi capaz de fazer com que alguém acredite que o plantio de sementes de MILHO, por exemplo, venha a resultar em colheita de LARANJAS, ABACAXIS, ou outra fruta qualquer.
COLHEITA DE TEMPESTADES
Entretanto, a considerar que muitos eleitores -influentes- fizeram o L -de forma escancarada e convicta-, esse gesto bastou para que essa gente se mostrasse dominada pela CRENÇA de que votando em Lula o Brasil seria beneficiado por uma colheita de BONS VENTOS. Como se vê, nem mesmo o FATO de que Lula é 1- tido e havido como o MAIOR MENTIROSO DO MUNDO; 2- é o tipo que levou o Brasil à ruína com comprovados ATOS DE CORRUPÇÃO; 3- é dotado de imensa capacidade de DESTRUIÇÃO daquilo que de bom ainda existe;- foi capaz de fazer com que os CRENTES percebessem que, na real, Lula é um exímio semeador de VENTOS FORTES E DANOSOS e como tal propicia uma inevitável colheita de GRANDES E DESTRUIDORAS TEMPESTADES.
O BRASIL QUEBRA ANTES
Pois, entre tantos -CRENTES- que fizeram o L, e que agora se mostram -tardiamente- ARREPENDIDOS, um deles, o gestor da Verde Asset, Luís Stuhlberger, está ALERTANDO para os riscos crescentes da DÍVIDA PÚBLICA brasileira e chamou atenção para o impacto da desvalorização cambial na inflação e na política monetária. Segundo ele, o Brasil não suportaria juros reais de 8% por uma década sem sofrer uma crise fiscal.
“Se você me disser que a NTN-B 2035 está pagando 7,85%, tenho certeza de dizer para vocês que, para quem comprar uma NTN-B dessa e carregar até o final, o juro não será de 8% real pelos próximos 10 anos, porque o -BRASIL QUEBRA ANTES- disse Stuhlberger durante participação, ontem, 28, em evento promovido pelo UBS BB, em São Paulo.
PIQUENIQUE À BEIRA DO VULCÃO
Segundo informa o jornal Valor, a frase -sintetiza a preocupação do mercado com a capacidade do governo de honrar suas dívidas em um ambiente de juros elevados e endividamento crescente. O gestor apontou que, se não houver uma mudança estrutural na condução fiscal do país, a pressão sobre os títulos públicos pode se tornar insustentável, exigindo mudanças drásticas no governo ou na sua estratégia econômica.
“Alguma coisa vai ter que acontecer, e vai acontecer”, afirmou. “Seja uma mudança de governo, seja uma mudança na mentalidade do atual governo.” Mais: Stuhlberger também comparou a situação econômica atual a um “piquenique à beira do vulcão”, referindo-se ao impacto dos juros altos no mercado e ao risco iminente de uma crise. Segundo ele, com as taxas de juros futuras próximas de 15% a 16%, o mercado de renda fixa se torna extremamente atraente, mas a sustentabilidade dessa política é incerta. “Juro perto de 15%, 16%, evidentemente vira piquenique à beira do vulcão. O dólar se acalma não havendo más notícias. Quem não gosta de 15% de CDI líquido com os produtos isentos que têm por aí?”, ironizou.
Para o gestor, a alta dos juros futuros reflete a preocupação dos investidores com o aumento da dívida pública e a falta de sinalização do governo em relação a cortes de gastos. A promessa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil pode ser cumprida, mas a tributação de rendas mais altas pode enfrentar resistência no Congresso, aumentando a incerteza fiscal.
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