Alex Pipkin
Como judeu, por minha natureza, estou impedido de ser contra a imigração. Judeus de todas as partes do mundo sobreviveram a perseguições implacáveis graças à possibilidade de imigrar. Sou fruto disso. E há gente que é contra o sionismo e, portanto, o que representa a existência do Estado de Israel… temeridade!
A imigração exerce um impacto muito benéfico nos países anfitriões. De modo geral, e comprovadamente, os imigrantes, com suas habilidades, competências e atitudes distintas, alavancam a produtividade de uma nação no curto, médio e longo prazos. É desnecessário fazer aprofundamentos quanto ao enriquecimento social que é alcançado pelo maior dinamismo e diversidade de culturas.
Sob o ponto de vista econômico, imigrantes, com suas qualificações e experiências distintas, aportam mão-de-obra especializada para uma série de setores carentes em países de origem para tais imigrantes. Similarmente, constituem-se em mão-de-obra qualificada e mais barata para variados processos e atividades nesses contextos.
Em uma era de inteligência artificial, é transparente que imigrantes trazem consigo um conjunto de habilidades, criatividade à flor da pele, vontade de evoluir e conhecimentos que auxiliam nos processos de destruição criativa nos países hospedeiros.
Somos diferentes e, aliás, o foco da educação, em algumas nações, privilegia áreas do conhecimento, tais como engenharia, estatística, ciência e tecnologia, que são escassas em outras. Penso que, sendo convidado para uma “casa estrangeira”, é necessário se comportar com respeito e de acordo com o modo de vida, os costumes, as tradições e as normas de conduta do país anfitrião.
Os judeus foram forçados a imigrar para vários países e são reconhecidos por manterem sua ligação com o Divino, praticando seus rituais religiosos, de maneira privada, e/ou nas sinagogas. Esse é o vínculo sagrado que nos une e nos mantém como um povo. Que bom!
Contudo, penso que o judeu soube combinar a prática religiosa com a necessária adaptação e assimilação às culturas envolvidas. Apesar disso, sou um crítico da sonhadora e nefasta ideologia do multiculturalismo – literalmente, um dos venenos desse “novo mundo novo”.
Tal ideologia, sectária, religiosa e/ou política, utiliza-se da retórica bom-mocista, da suposta igualdade, anti-discriminação, promovendo, conscientemente – e inconscientemente -, o caos e a degeneração dos valores culturais e do acúmulo de sabedoria presente e próprio de cada nação. Tais valores são inestimáveis para a vital coesão social de um povo.
Não me incomodo de ser taxado de xenófobo – o que seguramente não sou! -, tampouco de ser alvo do esporte favorito de “progressistas do atraso”: a lacração e a prática do cancelamento. O fato, baseado em evidenciais, é que a imigração muçulmana em massa para os países ocidentais tem se constituído num verdadeiro desastre! E não há nada que não possa piorar.
A população muçulmana é de aproximadamente 1,6 bilhão de pessoas e, evidentemente, na sua maioria, gente do bem e talentosa. Que se revisite sua história! No entanto, infelizmente, vigora para o Islã a lei da sharia e da Jihad. Nessa direção, para muitos, todos aqueles que se posicionam contra o “único” Deus Alá são considerados inimigos mortais. Não há lei, tampouco códigos de conduta, que os façam se comportar de acordo com seus ditames nos países para que imigram!
O objetivo claro desses fanáticos é a conversão de todos os povos ao Islã. Não há saída. Para essa cultura forjada no seio do Islamismo, inexiste a separação entre religião e Estado. Desnecessário dizer que esses seres se consideram “semideuses”. Valores ocidentais, tais como a genuína liberdade, a igualdade entre homens e mulheres, a escolha da preferência sexual, o casamento monogâmico, entre outros, são desprezíveis para eles.
Diferentemente dos judeus e de outros povos, a “casa estrangeira” é que deve se ajustar e alterar seu modo de ser, transformando-se em “Islãs” no exterior. Não, não há saída. Nesse contexto, pelo efeito da cultura da sinalização de virtude, da pseudo-benevolência, das microagressões, tudo é permitido a tais estrangeiros. O final desse filme de terror é por demais conhecido.
Jamais haverá a assimilação de tais muçulmanos às culturas dos países anfitriões. A guerra “santa” buscará, sistematicamente, a transformação e a dominação. Sempre desejarão ser os “semideuses” – de barro e sangue. Nunca haverá o “melting pot”, em que diversas culturas estão misturadas e convivendo “em paz”, sem a intervenção estatal. Não gastarei mais meus dedos…
Vejam o que aconteceu com o povo judeu após o fatídico ataque terrorista sem precedentes do Hamas contra Israel em 7 de Outubro de 2023. Horror! Pois o multiculturalismo é uma ideologia utópica e, pragmaticamente, destruidora. A fim de não ferir as sensibilidades culturais e de uma suposta independência cultural deste tipo de imigrantes, presencia-se hoje, no mundo, uma série de atrocidades e de disparates inaceitáveis, sob quaisquer hipóteses. Não é necessário possuir um Q.I. avantajado nem ser muito criativo.
A ideologia sectária, de ordem religiosa e/ou politica, como muito bem documentado na história da humanidade, gerou legítimos monstros! Matou, assassinou, queimou e dizimou a vida humana em quaisquer lugares em que pousou. Singelo e demolidor: a ideologia cega e, para atingir seus objetivos, quaisquer que estes forem, matará impiedosamente.
Os “inimigos” dessa ideologia são gente como eu, como nós. O presente atesta o acima. Que dirá o futuro.
PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/o-vale-tudo-na-imigracao-muculmana/
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