Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

sábado, 4 de janeiro de 2025

Por que a segunda metade do governo Lula tende a ser tão ruim quanto a primeira

 J.R. Guzzo -


A passagem do ano marca a conclusão da primeira metade do governo Lula-3. É, ao mesmo tempo, um retrato do que vem por aí: mais do mesmo. Governos, ao contrário do que acontece muitas vezes no futebol, dificilmente viram o jogo no segundo tempo. A terceira passagem de Lula na presidência tem sido um fracasso em corrente contínua antes mesmo de começar; como não passa pela cabeça do presidente e do PT, e nem pelas decisões que tomam todos os dias, a noção de que estejam fazendo um governo espetacularmente ruim, não há perspectiva de que queiram mudar de rota. Vão continuar errando.


O governo Lula escolheu as pessoas erradas, as ideias erradas e as soluções erradas – com a agravante de que as ideias não chegam a ser ideias e as soluções não podem solucionar nada, porque ninguém ali consegue, sequer, entender qual é o problema. De erro em erro, chegou-se à metade da viagem. A metade que sobra, pelo que se vê no noticiário, pode ter mudança de ministério, mas não mudança de ações, nem de estratégia e nem de objetivos. Sem mudar tudo isso, não adianta nada mudar quem está aqui e ali. Troca-se as moscas. Fica igual aquilo que as atrai.




Governos, ao contrário do que acontece muitas vezes no futebol, dificilmente viram o jogo no segundo tempo




Lula, possivelmente, montou o governo mais incompetente da história da República – um deserto de homens, de mulheres e de vida inteligente. Mas o problema real não é, no fundo, a entrega do Brasil a essa manada de nulidades; o governo não está indo a pique porque o primeiro, o segundo e o terceiro escalão são ineptos e em geral mal-intencionados. O problema é a visão de Lula, e do seu entorno imediato, a respeito do Brasil e dos brasileiros. Tudo o que ele acha que se deve fazer está errado, empurra o país para o atraso e elimina qualquer possibilidade de avanço social para os que mais precisam avançar.


Tanto faz, aí, se você erra com Sua Excelência A, B ou C. Na verdade, essa gente é ruim porque um governo tóxico como o de Lula só consegue operar com gente ruim. Há, é claro, as exceções, mas o que pesa é o conjunto da obra. Semelhantes se atraem sempre, e não há nada como projetos, pensamentos e objetivos errados para atrair gente errada. É isso, e não mais que isso, o Lula-3. Não consegue identificar corretamente um único problema real do Brasil – nem um que seja. É inevitável, em consequência, que não consiga propor nenhuma solução racional para nada.










J.R. Guzzo - Gazeta do Povo






















publicadaemhttps://rota2014.blogspot.com/2025/01/jr-guzzo-por-que-segunda-metade-do.html

'Não há mais lugar para delírios ufanistas', diz Estadão sobre falência da Sete Brasil

   Jornal cita empresa falida como exemplo dos 'delírios intervencionistas' do governo Lula

REVISTAOESTE


Em O fim melancólico da Sete Brasil, o jornal O Estado de S.Paulo retrata a falência da Sete Brasil, depois de 8 anos e meio de um infrutífero processo de recuperação judicial.


Em seu editorial de opinião deste sábado, 4, o veículo se refere à empresa como símbolo do fracasso financeiro, político e estratégico do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Também, como um modelo intervencionista estatal que “não tem mais espaço no Brasil”.


Criada pelo governo Lula 2 para ser a única fornecedora de sondas de exploração do pré-sal, a Sete Brasil acumulou uma dívida que agora alcança R$ 36 bilhões. Mais de 99% permanecem sob inadimplência. 


Para o Estadão, o “desfecho melancólico” do projeto é resultado de uma “obsessão” do governo Lula em transformar o Brasil em uma potência industrial calcada em projetos grandiosos, mas economicamente inviáveis.


O texto descreve a Sete Brasil como um dos exemplos mais emblemáticos dos “delírios intervencionistas” da gestão lulopetista. 


Segundo a publicação, a empresa foi criada a partir de uma política nacional-desenvolvimentista que fazia da Petrobras um instrumento do governo para implementar projetos bilionários, mas mal planejados. 


Essa política recebe críticas pela tentativa de “escolher campeãs nacionais”, como se fez com a Sete Brasil, e promover investimentos que acabaram em escândalos e fracassos.


O texto também enfatiza que a corrupção desempenhou um papel significativo no colapso da Sete Brasil. As delações decorrentes da Operação Lava Jato revelaram que o esquema de propinas na Petrobras foi replicado na nova companhia. 


No entanto, o jornal afirma que o maior prejuízo não foi a corrupção em si. Mas o modelo econômico intervencionista liderado por Lula, que buscava tornar o Estado um “indutor da economia”. 


O editorial critica a política do Partido dos Trabalhadores (PT), afirmando que o modelo lulopetista de intervenção econômica é um equívoco histórico. Para o Estadão, a história da Sete Brasil é a prova de que “não há mais lugar para delírios ufanistas”. Isso porque “quem paga é toda a sociedade”. 


Revista Oeste














PUBLICADAEMhttps://rota2014.blogspot.com/2025/01/nao-ha-mais-lugar-para-delirios.html

TURMA DO CHAVES É A NOVA VÍTIMA DA CENSURA NO BRASIL

 PAULOBRIGUET/GAZETADOPOVO/YOUTUBE


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ATAQUE À LINGUAGEM

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Descubra o que realmente está por trás do ataque à linguagem! Proteja você e seus filhos das ideologias anticristãs e de suas armas sutis contra a família.



QI DA SOCIEDADE DIMINUIU CONSIDERAVELMENTE

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POR ISSO NOSSA EDUCAÇÃO ESTÁ DESTRUIDA

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O QUE É O PODER?

 anete.guimarães


Mantendo as pessoas na ignorância, os governos patriarcais podem preservar seu poder, pois há menos questionamento



DOMINIO DO PENSAMENTO

 tassoslycurgo/instagram


Não abra mão da sua autonomia linguística, pois é nela que reside sua autonomia de pensamento!



Estados do Nordeste que apoiam decreto de Lula contra policiais são os mais violentos do Brasil

 DELTANDALLAGNOL/YOUTUBE


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ATÉ QUANDO??

aquiflávioeutocontigobolsonaro/instagram


 Até quando você vai acreditar nas mentiras do PT?A verdade liberta, e os fatos falam por si.



sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

A vez da Alemanha

 J.R. Guzzo -

São os europeus que estão pagando, até agora, a maior parte da conta que o pensamento 'progressista' socou na humanidade em geral


Notícias sobre a morte da Europa vêm sendo publicadas há pelo menos uns 1,5 mil anos — ou, digamos, desde a queda do Império Romano. Sem dúvida, sempre houve certo exagero nisso tudo, levando-se em consideração que a Europa continua viva até hoje, nos mesmos graus de latitude e longitude, e os seus 750 milhões de habitantes nunca tiveram um padrão de vida tão alto quanto o que têm agora. Mas é certo, também, que os europeus estão vivendo uma experiência inédita na história da civilização humana. Depois de resolverem praticamente todos os seus problemas, parecem ter decidido se suicidar socialmente, da economia ao seu conjunto de convicções históricas — ou algo tão parecido com isso, mas tão parecido, que não dá para notar a diferença. 


A Europa dos últimos 25 anos, por decisão de suas elites intelectuais, dos seus milionários e das castas de burocratas que governam o continente através de suas “Uniões Europeias” e outros comissariados transnacionais, tomou uma decisão sem precedentes em sua existência. Resolveu, alegando as novas exigências políticas, sociais, éticas e científicas que teriam surgido no “mundo contemporâneo”, que só poderia sobreviver se parasse de se desenvolver — na economia, na sua capacidade inventiva, na tecnologia, na criatividade individual e na produção. O resultado é que começou a andar para trás. Como preveem as teorias gerais da evolução, o que não se transforma não fica no mesmo lugar: desaparece. 


Que tal começar pelos números? No início do século, as economias dos Estados Unidos e da Europa tinham mais ou menos o mesmo tamanho. Hoje, como lembrou o jornalista alemão Ole Lehmann numa exposição recente, o PIB americano passou dos US$ 25 trilhões — ou seja, 50% a mais que o da Europa. Nesse período, os Estados Unidos criaram, sem intervenção nenhuma de governo e de “investimento público”, nove empresas com valor de US$ 1 trilhão ou mais. A Europa não criou nenhuma. O salário médio para um executivo americano de tecnologia começa em US$ 350 mil por ano — 50% a mais que na Europa, o que torna a carreira para os jovens talentos europeus um beco cuja única saída está na imigração para o mercado de trabalho americano.

Os Estados Unidos criam, e criam cada vez mais rápido, avanços decisivos em inteligência artificial, tecnologia de informação de ponta e comunicações espaciais de última geração. Os governos europeus escrevem, e escrevem cada vez mais, leis para regulamentar a IA, a TI e os satélites. Ficam cheios de regras — e sem nenhum controle sobre os frutos do progresso tecnológico. O mindset, como se diz hoje, vai naturalmente para o saco. Em Berlim, recentemente, uma fábrica estado da arte da Tesla foi acusada pelas elites locais de impor “colonialismo tecnológico” à Alemanha — fizeram tanto barulho que o projeto quase gorou. Empreendedores, em toda a Europa, são descritos e denunciados como “parasitas capitalistas”. 

Há uma torcida intensa pelo fracasso.

Dificuldades nos negócios são tidas como punição social. O objetivo das empresas, na visão do trabalhador, é unicamente tirar-lhe sangue, suor e lágrimas. O excesso de leis trabalhistas, a escassez das horas de trabalho e o mandamento religioso de que o maior inimigo do cidadão é a empresa tornam a demissão de empregados uma aventura exorbitante — e a contratação mais ainda. Quem se anima a contratar se está ameaçado de não poder demitir? Para os autocratas que reinam na administração pública, empresas privadas são, basicamente, um mal necessário, a ser combatido com impostos punitivos. É um sistema concebido para destruir riqueza, como resume Lehmann. Os talentos se vão, o investimento é evitado, a inovação morre, a economia não se mexe e o governo, para reagir, baixa mais leis — e começa tudo de novo. 


Essa situação de ponto morto contínuo é consequência de décadas a fio de semeadura e colheita de ideias destrutivas. A mãe de todas elas, que ganhou força de pandemia na virada do século, é a teologia geral da “desconstrução”. Nascida de pais incertos nas universidades mais caras do Primeiro Mundo, ela se transmitiu para as elites culturais, os galhos mais altos da burocracia estatal e as suítes dos presidentes e de outros mandarins de empresas multinacionais — ou, de um modo geral, a tudo que se associa à imagem de “formadores de opinião”. Nunca produziu um átomo de conhecimento real, ou alguma inovação útil para a civilização humana. Em vez disso, concentrou-se em destruir, negar e criminalizar todos os valores racionais do pensamento ocidental. 


A própria palavra “ocidental”, só ela, passou a ser um pecado mortal para quem defende, ou diz defender, essa maneira de ver o mundo. Trata-se do conjunto de ideias, princípios e fundamentos que formam a estrutura da sociedade tal como nós a conhecemos — uma organização humana com raízes na lógica clássica da filosofia grega, na civilização europeia, na religião e na ética judaico-cristãs e na ideia inegociável da liberdade individual. É o respeito à autodeterminação do ser humano, aos direitos naturais que recebe ao nascer e ao primado da lei aprovada pela maioria. É o exercício permanente da autocrítica e em função disso a abertura para as mudanças. É a liberdade de investigar, de pensar e de acreditar. É o direito de se defender dos governos.

“consciência woke”, nega tudo isso. Sua força motriz é a aplicação do ódio, e não da razão, como instrumento ideológico — ódio ao indivíduo, à existência de classes determinadas pelos méritos pessoais, à família como célula mais potente da sociedade, à liberdade de religião (salvo para o islamismo, que não admite nenhuma outra fé), ao direito de produzir, de inventar e de enriquecer. Da mesma forma, é o ódio à noção de pátria, ou de “lar”. Como diz o filósofo britânico A. Gibson, a “desconstrução” é um exercício de repúdio ao legado cultural de cada um. “É uma ofensiva consolidada e de largo alcance contra a herança histórica, teológica, literária, legal e social que forma o Ocidente moderno”, diz ele. 


A Europa tem sido a principal prejudicada por essa filosofia de destruição. Ela tem sido ativa nas bolhas mais neuróticas dos Estados Unidos, a começar pela mídia, por bilionários diletantes em política e pelas colônias de artistas e conexos. Mas acaba de ser devastada, na vida real, pela vitória de Donald Trump na eleição presidencial americana, com consequências que devem ter impacto pelo mundo afora. Na Ásia, e para os seus 4,5 bilhões de habitantes, a “desconstrução” não existe — estão mais preocupados, por lá, com a construção, e o planeta inteiro tem visto os resultados disso. No Brasil, vivendo como sempre na pré-história, ainda estamos na fase de roubar o cofre; o que interessa mesmo, aqui, é uma boa Lei Rouanet, os irmãos Batista, ou esses Liras e Pachecos que podem ser encontrados a cada esquina. Sobra a Europa, coitada. 


São os europeus que estão pagando, até agora, a maior parte da conta que o pensamento “progressista” socou na humanidade em geral. Pagam, por exemplo, pela prodigiosa ideia de que a agricultura, ou a produção em massa de alimentos, é um dos principais problemas do mundo de hoje. É a mesma coisa com o paradoxo mental segundo o qual o ser humano tem de consumir menos energia e, por consequência, tem de produzir menos. Não apenas tem de produzir menos energia, sobretudo de origem “fóssil” — tem de reduzir a produção de tudo e, de preferência, eliminar indústrias inteiras, como as do automóvel, dos plásticos ou dos fertilizantes agrícolas. O homem não é mais a medida de todas as coisas. O sujeito da frase, agora, está nos vegetais, nos bichos e nas pedras

Criminaliza-se, cada vez mais, a exploração dos recursos naturais da Terra. Bilhões de dólares, e logo serão trilhões, são consumidos no “combate às mudanças do clima” — como se os governos, e o Zé Chiclete que está na fila do ônibus, tivessem a capacidade de evitar uma nova Era do Gelo no “planeta”, ou alguma desgraça qualquer dos tempos em que o homem não produzia uma única arruela de encosto. Tornou-se ilegal dizer que o ser humano se apresenta em dois gêneros, o masculino ou o feminino. É “fascismo” observar que fronteira aberta não é fronteira, ou que as nações têm o direito de recusar a entrada de imigrantes ilegais em seu território. Ser católico praticante, ou ir ao culto evangélico, é ofender a cultura islâmica. 


Seria impossível sustentar a sério isso tudo, e coisas que fazem ainda menos nexo, sem causar desconforto cada vez maior nas sociedades onde os governos se deixaram pautar por um nível tão precário de debates. Nos Estados Unidos já houve uma resposta, como dito acima. A Europa, que mais sofre com as prioridades irracionais, pode estar dando sinais de cansaço. A Itália, entre os países-chave da Comunidade Europeia, já tem um governo que trafega no contrário da corrente destrutiva, e as eleições na França, há poucos meses, deram um choque no mundo woke. A Alemanha é a próxima da lista — e aí já é coisa de cachorro grande, porque se a Alemanha muda a Europa inteira balança.


Já agora em fevereiro, no primeiro grande embate político de 2025, a Alemanha vai ter eleições gerais, pois o atual governo pediu as contas — e a direita, com o apoio de Trump e de Elon Musk, tem chances efetivas de ganhar. Talvez nenhum país da Europa tenha sentido tanto quanto a Alemanha a doença woke. Nenhum povo do mundo, salvo o caso idêntico do Japão, teve tanta competência para se reconstruir como o povo alemão — em 15 anos saiu da ruína absoluta para a posição de potência mundial, coisa que o Brasil não consegue desde 1500. Mas as suas recentes experiências de “ressignificação” política, social e econômica foram um fracasso completo de crítica e sobretudo de público. Vão mal, ao mesmo tempo, a economia, a sociedade e a confiança. 


Falar de problemas da Alemanha num país como o Brasil, onde o sujeito não consegue atravessar uma ponte de rio sem correr risco de vida, sempre soa esquisito, sobretudo para quem escreve. Mas a Alemanha é a Alemanha — a régua lá é muito mais em cima, e fracasso, por mais relativo que seja, é algo de que alemão não ouve falar há 80 anos, desde que a guerra acabou, em 1945. Para os critérios alemães, o país está vivendo uma intolerável desindustrialização. As marcas alemãs — Mercedes-Benz, Porsche, BMW — não estão mais, pela primeira vez na história, no topo indiscutível da qualidade mundial na fabricação de automóveis. A última empresa líder em tecnologia é a SAP, fundada em 1972. Pela primeira vez em seus 90 anos de vida, a Volkswagen planeja fechar fábricas na Alemanha.

Os alemães estão pagando preços exorbitantes pela energia, fruto de uma política energética suicida por parte do governo — agravada pelo corte do gás que recebia da Rússia. Siderúrgicas que foram símbolo da potência industrial alemã, como a Thyssen, operam no vermelho. Há falta de trabalhadores qualificados e excesso de imigrantes ineptos. O país não conseguiu aproveitar o mercado interno da China — vão para lá pouco mais de 5% das suas exportações. O custo da burocracia europeia para a Alemanha é próximo aos US$ 150 bilhões por ano — o equivalente a quase metade de todas as exportações do Brasil. A infraestrutura, que já foi a mais perfeita do mundo, dá sinais de desgaste. 


Com esse quadro, e o progressivo esgotamento da paciência dos alemães com posturas ideológicas que não fazem sentido, não há muitas razões para votar pela continuidade do governo “progressista” que levou a Alemanha à situação na qual se encontra. O povo vai dizer em menos de dois meses o que acha disso tudo — e a esquerda mundial, obviamente, já está em crise de nervos com a “ameaça à democracia” na Europa, principalmente quando se considera que lá não existe TSE, nem urnas de perfeição sobrenatural, nem escrutínio secreto dos votos. Vontade da maioria, nessas condições, é um perigo.


J.R. Guzzo, Revista Oeste









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2025 da cor vermelho sangue

    Alex Pipkin, PhD


Sim, eu sei. Quase todos com ressaca da gloriosa ceia de ano novo.

Preparem-se. O peru desfigurado sorrirá pra você. Ainda há restos mortais. Mas eu continuo despertando cedo. Será por me encontrar ao lado da velhice? Não importa. Minha compulsividade, alimentada pelo id, não me deixa parar de exercitar meus dedos: “such is life”.

A fim de piorar essa manhã cinzenta, disfarço-me de nuvem, para trazer novas velhas más notícias. Recorro à mais básica lição econômica para afirmar que, do jeitão colorado, não tem mesmo como dar certo. E para empiorar mais, a pretensiosa “superioridade cognitiva e moral progressista”, do orgulho até o último fio de cabelo, os faz cegos - e bêbados -, indesejosos de acordar de seus devaneios de uma noite de verão. Distintamente do que tenho conseguido realizar, o sono “deles” é profundo.

Como pode dar certo, se o foco míope desse desgoverno do “progresso do atraso”, é promover os seus próprios interesses tribais, e aqueles de seus “colegas” do funcionamento publico, via imediatismo, negligenciando o vital crescimento econômico sustentável? Como se opera na direção de tal meta da destruição?

Singelo, meu caro Watson! Pisando fundo no acelerador da gastança desenfreada. Evidente, o condutor do veículo motor é conhecido como Taxadd. Tribute-se a tudo e a todos! Como esse motorista não entende nada de economia, a tributação escorchante, distintamente do que ele “pensa”, redundará em aprofundamento do problemão fiscal verde-amarelo, não na redução da abissal dívida pública.

O Brasil já vive dentro do precipício. Brasileiros estão sem “a cervejinha”, e a picanha, nunca na história desse país esteve tão cara. Gasolina, aluguéis, enfim, a inflação já “dobrou à esquina e a meta”, faz um tempão. Ah, e o dólar, hein? No novo patamar de R$ 6,00, e lá vai pedrada, não importando os bilhões de dólares que são jorrados imprudentemente no mercado

“Eles” salivam como cães de Pavlov, quando se refere ao aumento de gastos. Claro, necessitam agradar os “pobres” do funcionalismo, mas a retórica é a de que o “pai dos pobres” objetiva aliviar o sofrimento dos oprimidos descamisados. Para tanto, “vai lá e tributa sem perdão”! Nada do imperioso corte de gastos. Uma reforma administrativa deixaria os “colegas” do funcionalismo público desesperados.

O perdulário, irresponsável e incompetente desgoverno petista, não tem nenhuma preocupação real com a disciplina fiscal. O ex-presidiário, comedor de “s”, volta e meia, afirma que “gasto é vida”! Esse sujeito verbaliza que deseja matar a “fome do pobre”, mas com juros altos e desvalorização do real, não tá dando nem para o preto e branco feijão e arroz.

A desconfiança para o ano vindouro é avassaladora, e temerária. Como consultor empresarial, enxergo - e ouço - o medo e a preocupação do setor empresarial: pé no freio dos investimentos e na contratação de funcionários.

“Eles” não sabem que com à economia parada, há menos atividade econômica e, portanto, menor arrecadação. Simples assim. A grande ironia envolvida, é que agora terão que culpar o irmão-vermelho Galípolo, do Banco Central, pelo aumento da diabólica taxa de juros.

Impostos elevados para financiar programas sociais interesseiros e contraproducentes, são a receita certeira para o fracasso.

Todos aqueles que entendem de economia, de fato, sabem que altos impostos desestimulam o investimento privado e a atividade econômica, gerando menos empregos e, evidentemente, menor produção e produtividade. A regra é clara: aumento de impostos é inversamente proporcional ao crescimento econômico.

E os pobres, como ficam? Como vão conseguir empregos para sobreviverem? Não se atormentem… há amplas e fartas bolsas-tudo… horror. A tributação escorchante está ceifando a contratação de pessoas pelos criadores de riquezas, as pessoas e empresas! Pior, além de reduzir às oportunidades de empregos, deterioram os salários dos trabalhadores.

O ciclo vicioso faz a festa - vermelha, mas não a de Natal!

Não restam dúvidas de que o setor privado, pressionado pela inflação de custos da desvalorização do real, pelo aumento de tributos, repassará tais aumentos para seus preços, tornando a vida de todos, em especial, a dos mais pobres, ainda mais complicada.

Meu caro Watson, permita-me reprisar a pergunta. Tem como dar certo? Ah, sim, compreendo! O perdulário e taxador desgoverno vermelho, guloso tributário, continuará no caminho da pobreza e da servidão, com sua receita infalível de aumento de impostos, a fim de acariciar a claque “progressista”. Preto no branco, o aumento de impostos, incrementa os custos de produção, causando inflação e juros altos.

Esse desgoverno persistirá tomando dinheiro emprestado, aumentando a dívida pública e o custo desse mesmo dinheiro. Que maravilha, hein?! Para fechar, antes de ter que encarar o peruzão, corroborando minha trivial opinião, pesquisa de agora, do Instituto Ipsos, aponta que 73% dos brasileiros afirmam que os preços de produtos e serviços vão aumentar mais do que a renda das pessoas, em 2025.

Além disso, 67% disseram acreditar que a inflação será mais alta no próximo ano.

Nenhuma novidade, meu caro Watson!

2025 seguirá sendo da cor vermelho sangue.



















publicadaemhttps://www.puggina.org/outros-autores-artigo/2025-da-cor-vermelho-sangue__18387

Nossa história de desastres tarifários protecionistas

 Por Thomas DiLorenzo


As tarifas protecionistas estão associadas a uma longa história de calamidades econômicas e sociais nos Estados Unidos. Uma razão importante para isso é que as tarifas protecionistas são uma ferramenta política de pilhagem e roubo, e as pessoas geralmente não gostam de ser pilhadas e roubadas.


A única diferença real entre um lobista de tarifas protecionistas e um ladrão armado é que o ladrão está armado. Se o ladrão disser: "Dê-me mil dólares ou eu atirarei em você", é obviamente um ato de assalto à mão armada. Os mil dólares saem do seu bolso e vão para o bolso do ladrão. Se os lobistas da indústria automobilística conseguirem convencer o Congresso a aprovar um aumento de tarifa sobre carros que resulte em um carro médio US$ 1.000 mais caro, então esses mil dólares sairão dos bolsos dos compradores de carros e irão para os bolsos dos vendedores de carros (desarmados). Como John C. Calhoun disse uma vez sarcasticamente, as tarifas protecionistas nos "protegem" de preços mais baixos.


A Primeira Guerra Tarifária


Em 1824, as forças protecionistas no Congresso, lideradas pelo produtor de cânhamo de Kentucky, Henry Clay, que queria altas tarifas sobre o cânhamo importado, conseguiram aprovar um projeto de lei tarifária que dobrou a tarifa média. Como a maioria dos aumentos tarifários em dezenas de produtos aplicados a produtos manufaturados do Norte, isso criou uma divisão Norte/Sul sobre o assunto. O Sul agrícola seria forçado a pagar mais por sapatos, roupas, cobertores e casacos de lã, ferramentas agrícolas e outros produtos manufaturados apenas para que os fabricantes do Norte pudessem obter ainda mais lucros. O Sul o via puramente como um instrumento de pilhagem e roubo. Dos 107 votos da Câmara dos Deputados a favor da tarifa, apenas três vieram de estados do sul. No Senado dos EUA, houve 25 votos sim, com apenas dois dos estados do sul.


Encorajados por esse sucesso, Clay e seus compatriotas protecionistas, principalmente do Norte, aumentaram ainda mais a tarifa em 1828 para uma média de cerca de 50%. Ela foi chamada de "Tarifa das Abominações" pelos sulistas. Os políticos da Carolina do Sul chamaram isso de "um sistema de roubo e pilhagem", o que é claro que era. Eles adotaram a ferramenta jeffersoniana de uma ordenança de anulação que declarava que o ato era "não autorizado pela Constituição" e, portanto, era "nulo, sem efeito, sem lei, nem vinculativo para este Estado...". Toda a cobrança de tarifas na Carolina do Sul foi suspensa em 1º de fevereiro de 1833. Os coletores de tarifas deveriam ser multados e presos por cobrar impostos tarifários e a legislatura alocou US$ 200.000 para a compra de armas de fogo para fazer cumprir a anulação tarifária. Havia a ameaça de secessão (que os federalistas da Nova Inglaterra haviam ameaçado da mesma forma quinze anos antes), com o presidente Andrew Jackson se vangloriando de uma invasão para fazer cumprir a tarifa. Eles acabaram comprometendo e reduzindo a tarifa média nos dez anos seguintes, a fim de evitar a secessão com o Compromisso de 1833.


Assim que esse acordo de dez anos terminou, a mesma cabala de protecionistas do Norte, que tinha os votos no Congresso, aumentou as tarifas novamente, com a "Tarifa Negra" de 1842. Isso levou à primeira reunião na Carolina do Sul para discutir seriamente a secessão. A reunião aconteceu em Bluffton, Carolina do Sul, organizada pelo congressista da Carolina do Sul, Robert Rhett, e contou com a presença de cerca de quinhentos proeminentes da Carolina do Sul que ficaram conhecidos como "The Bluffton Boys". Eles mais uma vez consideraram a anulação, bem como a secessão. A reunião de 1843 não teve nada a ver com a escravidão; era para protestar contra a pilhagem de tarifas protecionistas.


Na época, todos os americanos aceitavam a anulação e a secessão como direitos legítimos dos cidadãos como meio de influenciar e controlar seu governo federal. Ninguém ameaçou bombardear Hartford e Boston em uma ruína fumegante quando os federalistas da Nova Inglaterra realizaram sua convenção de secessão em Hartford em 1814. John C. Calhoun era um sindicalista que se opunha aos "Bluffton Boys", então eles não anularam a Tarifa Negra nem se separaram naquela época. Rhett ficou conhecido por alguns como "o pai da secessão do sul".


A Segunda Guerra Tarifária


Na véspera da Guerra Civil, a tarifa média havia caído para 15%, a mais baixa do século XIX, mas a recessão de 1857 foi usada como desculpa para aprovar a Tarifa Morrill durante a sessão de 1859-60 do Congresso (antes da secessão do Sul), que mais do que dobraria a tarifa média para mais de 32%. Foi aprovada pelo Senado e sancionada pelo presidente James Buchanan (D-Pennsylvania Steel Industry) em 2 de março de 1861, dois dias antes da posse de Lincoln.


Então, quando Lincoln fez seu primeiro discurso de posse, sabendo que o Lower South havia se separado e se recusado a pagar mais tributos tarifários a Washington, D.C., ele usou as palavras "invasão" e "derramamento de sangue" para descrever o que aconteceria em qualquer estado que se recusasse a coletar e enviar para Washington, D.C. o imposto tarifário recém-dobrado (que representava mais de 90% da receita tributária federal na época). Ele manteve sua palavra e invadiu os estados do sul em uma guerra que foi sobre a cobrança de impostos obscurecida por sua retórica colorida sobre "salvar o sindicato". Economizar receita tarifária era seu verdadeiro propósito admitido.


De acordo com a pesquisa mais recente, cerca de 850.000 americanos morreram na guerra de cobrança de tarifas de Lincoln, com mais do que o dobro desse número mutilado para o resto da vida. Esse número por si só é mais do que todos os americanos que morreram em todas as outras guerras. (A Resolução oficial de Objetivos de Guerra do Congresso dos EUA (Resolução Crittenden-Johnson), a propósito, afirmava que o objetivo da guerra NÃO era perturbar "as instituições domésticas dos estados", o que significava escravidão, mas "salvar a união"). Lincoln aumentou as tarifas dez vezes, deixando a tarifa média em cerca de 60% até o final da guerra, onde permaneceria até que o imposto de renda federal fosse adotado em 1913. São 48 anos de pilhagem e roubo protecionistas.


As tarifas protecionistas sempre discriminaram os agricultores americanos. Altas tarifas protecionistas empobrecem os parceiros comerciais dos Estados Unidos, que são menos capazes de comprar produtos americanos, principalmente produtos agrícolas. Além de pagar mais por itens sobre os quais são impostas tarifas mais altas, os agricultores também descobrem que grande parte de seus negócios no exterior secou. Eles são efetivamente tributados duas vezes.


Um acordo político foi feito de tal forma que os agricultores americanos apoiariam um imposto de renda federal se, em troca, a tarifa fosse reduzida, o que foi. Isso foi em 1913. Então, quando ocorreu o crash do mercado de ações de 1929, os protecionistas no Congresso naturalmente o usaram como desculpa para aumentar radicalmente a tarifa média. Eles fizeram isso com a Tarifa Smoot-Hawley, sancionada pelo presidente Herbert Hoover em março de 1930, apesar da oposição de mais de 1.000 economistas. O mercado de ações despencou e os agricultores ficaram com um imposto de renda e as tarifas mais altas de todos os tempos.


A tarifa para matar a divisão internacional do trabalho


A Tarifa Smoot-Hawley aumentou as tarifas em mais de 800 itens com uma taxa média de 59,1%, a mais alta de todos os tempos. Doze países retaliaram imediatamente, colocando altas tarifas sobre as importações americanas em seus próprios países, gerando uma guerra comercial internacional. Em março de 1933, o comércio internacional dos 75 países comerciais mais ativos havia encolhido de US$ 3 bilhões/mês para menos de U $ 0,5 bilhão/mês, uma redução de 83%. Esse colapso do comércio mundial implodiu a divisão internacional do trabalho e exacerbou muito a Grande Depressão.


Pense em tudo isso na próxima vez que ouvir o presidente Trump falar de forma eloquente e amorosa sobre tarifas protecionistas e ameaçar tarifas de 200% sobre país após país, alheio aos desastres sociais que as tarifas protecionistas causaram ao longo da história americana.


 


Este artigo foi originalmente publicado no Mises Institute.
























publicadaemhttps://mises.org.br/artigos/3509/nossa-historia-de-desastres-tarifarios-protecionistas


Desgoverno do 'cartel-Lula-STF: número de queimadas no Brasil em 2024 é o maior em 15 anos

  Incêndios somaram 278,2 mil, alta de 46% em relação a 2023, segundo dados do Inpe


O Brasil registrou 278.229 focos de incêndio ao longo de 2024, no segundo ano do governo Lula, o maior número desde 2010 (também no governo Lula, mas no segundo mandato), quando foram contabilizadas 319.383 queimadas. Os dados são do programa BD Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em relação a 2023, houve um aumento de 46% nos focos, que somaram 189.891 naquele ano. Os números elevados de queimadas geram críticas à administração petista, cujos integrantes eram contumazes críticos com relação à política ambiental do ex-presidente Jair Bolsonaro. 


Na América do Sul, o número de incêndios também cresceu 48%, com 511.575 focos, o maior valor desde 2010, quando foram detectados 523.355. O Brasil concentrou a maior parte dessas ocorrências. O Equador registrou 3.466 focos, alta de 248%. A temporada de incêndios começou mais cedo em 2024, com grandes queimadas em Roraima nos primeiros meses do ano e no Pantanal já em junho. 


O bioma mais afetado foi a Amazônia, com 140.328 focos, um crescimento de 42% em relação a 2023, maior patamar desde 2007. No cerrado, o número de incêndios aumentou 60%, com 81.432 focos, o maior valor desde 2012. Já o Pantanal viu uma alta de 120%, com 14.498 focos, pior marca desde 2020.


São Paulo bateu recordes históricos de focos ainda em setembro. Dados do Inpe apontam um aumento de 423% na quantidade de incêndios no Estado, enquanto o Distrito Federal teve alta de 292%.


Pará e Amazonas também registraram aumentos significativos, com altas de 34% e 30%, respectivamente. Queimadas atingem área equivalente à do Rio Grande do Sul De janeiro até novembro, o fogo atingiu uma área de 297.680 km² no Brasil, equivalente à do Rio Grande do Sul (281.707 km²), segundo dados do Monitor do Fogo, da plataforma MapBiomas. 


O índice representa um aumento de 90% em relação ao mesmo período de 2023, quando a extensão queimada foi de 156.448 km². Leia também: “Governo Lula parece incapaz de lidar com queimadas na Amazônia, diz Estadão“ O número acumulado nos primeiros 11 meses de 2024 é o maior desde 2019, quando começa a série histórica da ferramenta, que segue metodologia diferente da do Inpe. A seca histórica de 2024, intensificada pelo fenômeno El Niño, foi um dos principais fatores que impulsionaram os incêndios.



Revista Oeste


























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G20 NÃO ENTREGA NADA

 MARCIA.C.A.MARTINHO/INSTAGRAM


BRASIL TÁ LÁ E NÃO CONSEGUE RESOLVER NADA NEM AQUI



Bandalheira do 'cartel Lula-STF' (redundância) termina 2024 e começa 2025 a mil... - Sem licitação, ANTT compra sede em Brasília por R$ 687 milhões

  A área privativa é de 24,4 mil m², com custo aproximado de R$ 28 mil por metro quadrado


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) adquiriu sua sede em Brasília por R$ 687,5 milhões, sem sem abrir um processo de licitação. A assinatura do contrato foi realizada em 30 de setembro pelo diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale. 

O pagamento será realizado em parcelas mensais ao longo de 22 anos, 11 meses e um dia. De cada parcela de R$ 2,5 milhões, R$ 1,7 milhão destinam-se ao aluguel e R$ 758,2 mil, à compra do imóvel. 

A sede própria do órgão fica no edifício Venâncio Green Building, localizado no Setor de Clubes Esportivos Sul, uma área sobre de Brasília. A área privativa é de 24,4 mil m², com custo aproximado de R$ 28 mil por metro quadrado. 

Segundo a ANTT, o contrato de locação original, de 2010, possuía uma cláusula de opção de compra (Built to Suit). Assim, depois que o órgão quitar as parcelas, a propriedade será transferida para a ANTT, conforme a legislação vigente.

Processo de compra da ANTT não segue Lei das Licitações 

O processo de compra sem licitação ocorre mesmo com a nova Lei das Licitações e Contratos (Lei 14.133/2021), que exige que órgãos públicos justifiquem a necessidade do imóvel e comprovem que nenhum outro atende aos requisitos. 

A última renovação do contrato eliminou a exigência de três laudos de avaliação para determinar o valor do imóvel, uma mudança discutida por especialistas. Angelo Prata de Carvalho, professor da Universidade de Brasília (UnB), afirmou ao portal Metrópoles que “os laudos independentes são cruciais para a correta avaliação de imóveis com finalidades específicas”. 

A ANTT ocupa o imóvel desde 2010, quando firmou o primeiro contrato de locação, totalizando R$ 87,7 milhões em seis anos e três meses. Os contratos de aluguel foram renovados, e os valores mensais sofreram ajustes por termos aditivos.


Revista Oeste








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PATRULHAMENTO IDEOLÓGICO E LINGUÍSTICO

 renatovargens/instagram


Patrulhamento ideológico e linguístico proveniente do wokismo tomou conta de parte desta geração. Hoje não se pode dizer nada que a geração Woke se ofende. Complicado sabe?



Acordaram? Grande Jornal DETONA STF

 DELTAN DALLAGNOL/YOUTUBE


Acordaram? Grande Jornal DETONA STF


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R$ 367 milhões em medicamentos incinerados: quantas mortes poderiam ter sido evitadas?

 RUBINHLNUNES/YOUTUBE


R$ 367 milhões em medicamentos incinerados: quantas mortes poderiam ter sido evitadas?

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ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...

 tiago21soares


SINCERAMENTE NÃO TEM COMO ENTENDER... VOCÊ DECIFRA???



quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Sob o 'cartel Lula-STF', bandalheira com a grana dos pagadores de impostos não tem fim - Uso da Lei Rouanet dispara e supera R$2,9 bilhões

 Desde que a companheirada do STF tirou o ex-presidiário do xilindró e o colocou na presidência da República o valor liberado disparou

Com o Diário do Poder


A captação de recursos pela Lei Rouanet, fartamente usada para financiar eventos de artistas simpáticos ao governo Lula, disparou 25,65% em 2024 quando comparado com 2023. A montanha de dinheiro bateu exatos R$ 2.909.942.831,57 em 2024. Em 2023, o valor ficou em R$2.315.959.141,39. O abismo é ainda maior quando comparado com 1992, primeiro ano com registro de captação: R$ 21.212,78. As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.


Os quase R$3 bilhões foram efetivamente captados, mas a montanha de dinheiro aprovada para captação é ainda maior, R$17 bilhões.


Desde que Lula tomou posse, o valor liberado disparou. Além dos R$17 bilhões em 2024, foram mais R$16,6 bilhões em 2023.


Na gestão passada, a quantia autoriza foi bem inferior: R$3,7 bilhões (2019), R$3,4 bilhões (2020), R$2,2 bilhões (2021) e R$3,4 bilhões.


Com o Diário do Poder







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DESTRUINDO NOSSA ECONOMIA

 JAIRMESSIASBOLSONARO/INSTAGRAM


DESTRUINDO NOSSA ECONOMIA



RETROSPECTIVA 2024: REMÉDIO PARA MEMÓRIA CURTA

 GAZETADOPOVO/YOUTUBE


RETROSPECTIVA 2024: REMÉDIO PARA MEMÓRIA CURTA


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https://www.youtube.com/watch?v=auixIclJECo

Estadão expõe a 'farsa' de Lula (Mas, apoiou incondicionalmente a eleição do corrupto junto com GloboLixo, Veja, Folha...)

  Para o jornal, a indústria petista de distorção da realidade para seus propósitos políticos é imparável

REVISTA OESTE


O editorial “Google, o novo ‘inimigo do povo’”, publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo na terça-feira, 31, critica a reação do governo. Segundo o Estadão, o equívoco — que mostrou a moeda norteamericana a R$ 6,35, ou seja, R$ 0,20 acima do valor real — foi rapidamente corrigido. No entanto, o governo teria aproveitado a situação para reforçar uma narrativa de “vitimização e conspiração”. 

A publicação afirma que, em vez de focar os problemas econômicos, como a política fiscal e a alta do dólar, o governo estaria criando teorias conspiratórias para desviar a atenção de sua responsabilidade em questões econômicas. + Em termos reais, dólar está mais caro do que no auge da crise do governo Dilma “O governo de Lula da Silva, empenhadíssimo em demonstrar que a moeda brasileira está sob ataque especulativo das forças ocultas do mercado, parece inclinado a tomar esse caso como prova de suas teorias da conspiração — e, de quebra, ainda pretende fustigar uma das principais Big Techs, empresas que, segundo Lula, ganham dinheiro ‘disseminando inverdades’”, diz a publicação. A Advocacia-Geral da União (AGU) foi acionada para reunir informações para uma possível ação judicial contra o Google. 

O objetivo seria investigar possíveis fake news relacionadas à cotação do dólar e à suposta manipulação de informações.

A estratégia do governo Lula 

Para o jornal, o Planalto estaria recorrendo à estratégia de “inventar complôs de inimigos do povo” para justificar a situação econômica. Essa narrativa tornaria a “Faria Lima” e as empresas de tecnologia “cúmplices” em uma suposta campanha de desinformação contra o governo.

A resposta oficial ao erro do Google, nesse contexto, seria uma forma de alimentar essa conspiração. O texto destaca, por exemplo, a declaração do ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, que acusou uma “indústria das fake news” de atuar contra o Brasil. Ainda no texto, o Estadão afirma que “o Palácio do Planalto decidiu recorrer à surrada tática lulopetista de inventar complôs.” 

Para o jornal, transformar o Google em um “inimigo do povo” é uma manobra desproporcional, usada pelo governo como cortina de fumaça para problemas reais. Enquanto isso, ele se exime das responsabilidades pela deterioração cambial, inflação fora da meta e trajetória de alta da dívida pública.




Revista Oeste
















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'A hora da verdade sobre Lula'

 Adalberto Piotto e

Dois anos de mandato e o país saiu de um superávit fiscal para a explosão da dívida pública, o dólar nas alturas, inflação pressionada, juros elevados e um caos institucional


A velocidade com que as coisas têm se deteriorado sob o governo Luiz Inácio Lula da Silva espanta mas não é uma surpresa. Durante a campanha de 2022, o então candidato Lula não chegou a apresentar um plano de governo, não indicou possíveis ministros e, tão logo veio o anúncio oficial do TSE, entregou a economia a Fernando Haddad e a Justiça a Flávio Dino. Era difícil dar certo. Deu errado. 


Atualmente ministro do Supremo Tribunal Federal por indicação presidencial e anuência da maioria do Senado, Dino protagonizou a mais barulhenta e tensa gestão à frente do Ministério da Justiça, expurgando de vez qualquer iniciativa de pacificação que se vendeu ao eleitor na campanha. Ao sair do governo rumo ao STF para engrossar a fileira do ativismo judicial ilimitado, ganhou do presidente a definição de “o primeiro comunista no Supremo”. Comunismo é o oposto de democracia e vai contra a política da representatividade, de que falaremos mais adiante. Para o lulopetismo e seus apoiadores, isso não tem a menor importância. 


Deveria ter, mas não tem. Da Fazenda, as notícias não são melhores. Em meio à maior crise de credibilidade, fiscal e cambial desde Dilma, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está de malas prontas e vai tirar férias. Eu poderia repetir a frase anterior para enfatizar o absurdo. Mas lembrar que “ministro da Fazenda”, “férias” e “crise” não poderiam estar na mesma frase já é o bastante e definitivo sobre a insegurança dos rumos da economia brasileira desde já, mas também quando janeiro chegar. 

Em 15 de novembro deste ano, na edição 243 da Revista Oeste, no artigo “’Ele não’…governa”, descrevi como o governo negligenciava a gestão do país. Era inconcebível, era inacreditável, mas acontecia. Recorro a dois parágrafos que reproduzo abaixo e que poderiam ser escritos agora, tão atuais que se mantêm: 


“Quase dois anos de um mandato pífio e a pergunta é: por que Lula não faz o que deveria fazer e vive a culpar os outros? A pergunta poderia também ser outra: quem apoiou mesmo esse governo que aí está? E se baseava em quê? A provável resposta será sempre a ladainha do Lula paz e amor e pragmático de 2003. Não cola mais. O Lula do primeiro mandato era o Palocci. Sobretudo na economia, como já escrevi neste espaço. 


Fato é que as coisas mais urgentes para o país que demandam ações do Palácio do Planalto e de seus 39 ministérios não avançam. O atual governo faz de conta que os problemas do país, muitos dos quais ele gerou ou piorou, não são dele. Em psicologia, isso é chamado de estado de negação. Na política, é só gente ruim de serviço mesmo.” 


De lá para cá, o governo dobrou a aposta na sua ineficiência e na mais candente ausência de liderança. À época da publicação, o governo produzia internamente um pacote de corte de gastos que se revelou uma tragédia em comunicação e conteúdo. Não que o tal pacote seja o responsável pela crise atual, mas foi apontado como a esperança de que o governo, este, sim, o culpado, tinha recobrado a consciência e percebido a sucessão de bobagens que vinha fazendo na economia do país. Para demonstrar que tinha algum apoio do Congresso, liberou mais bilhões de reais em emendas a deputados e senadores que votaram a toque de caixa um pacote ruim e insuficiente. 


Do outro lado da Praça dos Três Poderes, Flávio Dino, “o comunista no Supremo”, passou por cima do acordo político, suspendeu o pagamento das emendas e mandou a Polícia Federal investigar o Congresso, e não o governo que pagou. Em que se pesem a transparência e o zelo com o dinheiro do pagador de impostos, não se trata aqui de julgar o mérito das emendas parlamentares em qualquer de suas formas. O fato principal é o que faz o Supremo no meio de uma negociação intrinsecamente política, entre dois Poderes políticos e que a cada quatro anos terão de prestar contas ao eleitor? 


A eventual malversação, se comprovada, não passará incólume pelas urnas. Investigar deputado e senador por distribuição de emenda negociada e liberada pelo Palácio do Planalto, sem até o momento qualquer desvio de finalidade comprovado, é o cúmulo do ativismo da Corte. Líderes do Congresso prometem reação. Mas como será a resposta parlamentar diante do poder de xerife anabolizado e praticamente imperial que o STF se deu com a complacência de expoentes do Congresso Nacional? Os mesmos que permitiram até outro dia sufocar a oposição democrática e constitucional, quando esta denunciava as atrocidades supremas contra o artigo 2° da Constituição, o que garante a autonomia e prescreve a harmonia entre os Poderes. O título deste artigo é sobre isso. 


A inexplicável anuência em 2022 de parte imensa de toda a sociedade brasileira — entre economistas, acadêmicos, juristas, políticos de centro e tantos outros — com um Lula que dava todas as mostras de descolamento da realidade e que agora cobra o preço alto de um governo apático nas ações administrativas e arrogante na demonstração de poder.


Num vídeo publicado nas redes sociais no dia de Natal, Lula aparece falando de uma suposta “recuperação” de uma área da Granja do Torto, a casa de campo da Presidência, em que mostra carpas e um jabuti. Em meio a frases incoerentes sobre preservação da Natureza, sendo que seu governo registrou o recorde absoluto de queimadas e aumento da morte de indígenas na Amazônia, a desconexão da placitude presidencial com o Brasil é o que fica latente e ofensivo aos brasileiros que trabalham. Aos que se viram desesperados a procurar sobreviventes e corpos na tragédia da ponte que caiu entre o Maranhão e o Tocantins, no último domingo, a insensibilidade foi atroz.

Dois anos de mandato e Lula saiu de um superávit fiscal, herdado de Bolsonaro, de R$ 54 bilhões para a explosão da dívida pública, o dólar nas alturas muito além do 6 por 1, inflação pressionada, juros elevados e um caos institucional que dificulta uma saída para o país. Em condições normais de temperatura e pressão da política, estaria sob risco de impedimento. É algo estranho à democracia constitucional porque é um governo que não se garante politicamente, não anda nas ruas, mas sobrevive sob a inaudita sustentação do Supremo na base do “cumpra-se”, onde tem velado ou explícito apoio da maioria dos ministros. 


Ao Congresso, uma Casa política na essência, cujo protagonismo foi ceifado pelo ativismo do Judiciário das Cortes superiores e pela sua própria omissão, cabe agora o dever de voltar a se valer como Poder. É necessário que isso aconteça o mais rápido possível, uma vez que em todas as outras crises pelas quais este país passou só a política foi capaz de resolver, porque esta representa o eleitor, jamais o Judiciário. 


O drama brasileiro é que a conta da irresponsabilidade da reabilitação de Lula por parte do eleitorado, hoje arrependido e “com medo”, chegou. Se as festas de fim de ano e o cansaço de ver mais uma oportunidade perdida dão certo refresco ao governo federal por alguns dias, isso é passageiro. Depois dos fogos do Réveillon, vêm a vida real e a inevitável análise de planejar como será a vida dali em diante. O Brasil que é grande e os brasileiros que são fortes não faltarão ao país. Porque logo será janeiro, ano novo, vida nova e com Haddad de férias. 


Revista Oeste
















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Impressionante: Lula se supera e estatais têm um resultado RECORDE, bem diferente de Bolsonaro!

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Privilégios intactos, benefícios cortados: o Brasil injusto de Lula!

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Por que a Pedagogia é o curso com a menor média no ENEM?

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REVELANDO TODA A SUJEIRA

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JORNALISMO MEDÍOCRE...



quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Não há nexo de causalidade entre trama golpista e 08 de janeiro (Conclusão)

 Gabriel Wilhelms


Estamos diante da conclusão da investigação, notoriamente inclinada a apontar os fatos mais graves para justificar a narrativa de que houve uma tentativa de golpe de Estado e, ainda assim, no que concerne ao 8 de janeiro, a investigação só faz reforçar o que eu, como tantos outros, venho dizendo há muito tempo: não há como chamar aqueles atos de vandalismo de tentativa de golpe. Por reiteradas vezes, a PF recorda a obstinação das negativas de Freire Gomes e Baptista Júnior e a importância disso para podar os ânimos golpistas. Ora, se tal obstinação freou o golpe em 2022, quando Bolsonaro era a situação, resta evidente o que afirmei anteriormente sobre o 8 de janeiro (já na presidência de Lula): os vândalos não dispunham de meios para dar um golpe de Estado.


O que a Polícia Federal conseguiu demonstrar sim no seu relatório é que havia de fato um ânimo golpista no governo Bolsonaro, que integrantes do governo fizeram tratativas golpistas e que, ao que tudo indica, o próprio presidente tentou instigar os então comandantes das forças a embarcarem na aventura. Contudo, não é demonstrado que fizeram algo mais do que tramar. A única ação concreta empreendida teria sido as atividades de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, o que certamente pode acarretar punições pelo uso indevido dos recursos públicos, mas passa muito longe de uma tentativa de golpe. A própria explicação sobre o por que o plano teria sido abortado, isto é, o adiamento de um julgamento no STF, é bastante insatisfatória. Se estivessem decididos e devidamente amparados para dar um golpe, não seria uma mudança na agenda da suprema corte que os teria impedido. De qualquer forma, mesmo que essa houvesse sido a razão, a missão teria sido abortada de forma voluntária, de modo que não se demonstra que teria acontecido uma tentativa de golpe.


Não pretendo aqui menosprezar os fatos. É grave, gravíssimo, repito, que sequer se tenha cogitado a ideia. Quando digo que é grave, refiro-me a uma leitura política e moral, com a qual qualquer democrata iria concordar. Contudo, por mais execráveis que tenham sido essas tratativas, por mais que os elementos envolvidos, incluindo o ex-presidente, mereçam o opróbrio, ninguém deve ser punido pela mera cogitação de uma ação criminosa, sem que essa ação tenha sido concretizada ou tenha sido ao menos iniciada e interrompida de forma involuntária (as autoridades policiais descobrindo e interrompendo a ilicitude, por exemplo). Se você abre um arquivo do word e digita um plano de assassinato de um desafeto, mas não traz isso à realidade, você pode responder por homicídio? É claro que não.


No fundo, as autoridades policiais sabem que é muito frágil tratar por tentativa de golpe meras cogitações e conversas antirrepublicanas. Daí a importância do 8 de janeiro. Se aquelas depredações fossem a continuidade do intento abortado em 2022, então os envolvidos não apenas teriam cogitado, mas tentado de fato dar um golpe. É por isso que, embora se trate de um inquérito separado, o 8 de janeiro é primordial na narrativa apresentada no relatório da PF.


Percebam que se trata de um raciocínio circular. Não se afirmou desde o princípio que os vândalos haviam tentado dar um golpe? Essa foi a narrativa alexandrina, reverberada por grande parte da opinião pública, antes mesmo da delação de Mauro Cid e de se tomar conhecimento das tratativas golpistas do ano anterior. Por outro lado, não faltou quem, embora cobrasse, sim, uma punição para os vândalos, apontasse o ridículo que era tratar o quebra-quebra como tentativa de golpe. Temos então que, numa ponta, o 8 de janeiro é importante para que se confira maior gravidade à trama golpista, abortada, para ser pintado como a tentativa de fato; na outra, as revelações posteriores se tornam primordiais para sustentar que os baderneiros faziam parte de um plano devidamente orquestrado pelos mesmos conspiradores de antes.


A tentativa, frustrada, de apontar um nexo de causalidade entre uma coisa e outra é importante, inclusive, para a condenação dos elementos envolvidos em ambos os episódios, bem como para tentar frustrar uma possível tentativa de anistia por parte dos congressistas. Mais que isso, se tenta legitimar o estado de coisas estabelecido no país desde pelo menos março de 2019, quando foi instaurado o inquérito das fake news.


O relatório é talvez a peça mais abrangente de uma tentativa de oficializar uma narrativa que precede até mesmo as tratativas golpistas e o 8 de janeiro. O inquérito das fake news e os que dele foram derivados não foram justificados desde a primeira hora com a desculpa de proteger a democracia de radicais que operariam principalmente nas redes sociais? Pois agora argumentam que está provado que a democracia de fato esteve em risco, ignorando que, segundo a própria Polícia Federal, foi a posição firme de Freire Gomes e Baptista Júnior que impediu o golpe, não, portanto, nenhum inquérito aberto pelo STF. Ademais, ameaças à democracia já têm sua resposta devidamente estabelecida na lei, não demandando um estado de exceção como resposta, sobretudo de forma “preventiva”.


Mesmo apresentando um relatório cerca de dois anos depois dos fatos, referem-se a uma ameaça sempre presente, justificando o que tenho chamado de “salvamento eterno da democracia”. É por isso que é tão importante estabelecer o vínculo ideológico entre os elementos, tal como se tal vínculo fosse o fio condutor que ligasse todos ao pretenso golpe. O perigo desse raciocínio é que esse grau de subjetividade, sobretudo em um inquérito policial, pode levar à banalização do conceito de golpe, bem como justificar, pela transformação de meras posições ideológicas em atos criminais, a proscrição, não só de determinado grupo político, mas de seus milhões de apoiadores da vida e debate públicos. Se pura e simplesmente torcer por um desfecho, por mais ignóbil que seja, é tratado como algo criminoso, então não são mais suas ações apenas, mas seus próprios desejos que podem te colocar no banco de réus. Isso é catastrófico para o estado de Direito. Não podemos punir os desejos, tal como não podemos punir a “descrença” em um estado laico.


A narrativa alexandrina, que hoje inspira, entre outras instituições, a própria Polícia Federal, precisa desse risco constante, do salvamento eterno da democracia para justificar o arbítrio que caracteriza a suprema corte há mais de cinco anos, bem como para defender sua continuidade. Não é à toa que a PF conclui o relatório nestes termos: “Esse método de ataques sistemáticos aos valores mais caros do Estado Democrático de Direito criou o ambiente propicio para o florescimento de um radicalismo que, conforme exposto, culminou nos atos do dia 08 de janeiro de 2023, mas que ainda se encontra em estado de latência em parcela da sociedade, exemplificado no atentado bomba ocorrido na data de 13 de novembro de 2024 na cidade de Brasília/DF”.


A conclusão do inquérito é datada como 21 de novembro de 2024, mas notem que não se conclui o relatório sem lembrar o episódio ocorrido cerca de uma semana antes, tamanha a sanha de abarcar todo o possível na narrativa. O suicídio de um homem claramente perturbado teria como causa não problemas psicológicos, mas o mesmo radicalismo que gestou o 8 de janeiro. Ora, com esse nível de argumentação e dado o fato de que pessoas perturbadas, politicamente motivadas ou não, continuarão existindo, o “salvamento da democracia” terá mesmo que ser “eterno”.


Mas não será verdade que Bolsonaro alimentou um radicalismo que levou de fato pessoas a cometerem loucuras? Bolsonaro construiu uma carreira política se vendendo como um radical e não deixou de sê-lo nem por um segundo enquanto presidente. Na verdade, grande parte das críticas que com justiça a ele devotamos nesse período foi justamente por sua insistência em governar no palanque, bem como por insistir em devaneios, como a narrativa de fraude nas eleições de 2018, mesmo tendo saído vitorioso do pleito. Bolsonaro conseguiu angariar, é verdade, um séquito de seguidores fervorosos; falo de seguidores mesmo, não apenas apoiadores, de gente que chegou ao cúmulo de crer que o “Messias” que carrega em seu nome teria algum sentido profético. O bolsonarismo, como movimento político, foi de fato uma das coisas mais tenebrosas e toscas que aconteceram nos últimos tempos por aqui e não é exagero dizer que ao menos uma parcela da população desenvolveu um culto à personalidade do ex-presidente. Ele, por sua vez, permaneceu semanas calado após a derrota para Lula — período no qual, ao que tudo indica, estava dedicado a conversas golpistas e antirrepublicanas — e não moveu um dedo para desmobilizar as hostes de radicais que acampavam nas portas dos quartéis. Politicamente, portanto, é Bolsonaro responsável por alimentar o radicalismo bolsonarista? Não tenho dúvidas de que é. Agora, ele é responsáve criminalmente falando? E ainda mais importante: aqueles que depredaram prédios públicos em 8 de janeiro de 2023 agiram por deliberação expressa de Bolsonaro ou de seus outrora subalternos? Não e não.


O radicalismo de qualquer cor é mesmo uma coisa reprovável, mas, em terra de lei, punem-se os atos, não a intenção; pune-se o crime cometido, não o desejo de cometê-lo; e pune-se com provas, estabelecendo nexo de causalidade entre as coisas, não com fatos desconexos e interpretações subjetivas.


Se me animo a escrever este longo artigo, não é, como disse na largada, para fazer a defesa de Fulano ou Beltrano, mas sim do estado de Direito e da liberdade. O relatório comentado é uma vasta peça de propaganda, a tentativa dos “vencedores” de contar a história, mas, sobretudo, mais uma arma a ser usada na sanha alexandrina contra a liberdade de expressão no país. Se o “nexo de causalidade” é o mero vínculo ideológico, se “pensamento positivo” e “torcida” são prova de arquitetura de golpe, se há um “radicalismo” ainda “em estado de latência em parcela da sociedade” e se a força motriz desse radicalismo são, como vem defendendo o Olimpo togado, as redes sociais e o que nelas é dito, então só estaríamos “salvos” com o controle do discurso e com a proscrição daqueles que fossem qualificados (por algum ministério da Verdade) como “radicais” – e, para ser qualificado como radical, como aqui demonstrado, meus caros, basta ser crítico dessa versão corrompida dos fatos e do modus operandi abusivo inaugurado com o inquérito das fake news. Não é preciso que você empreenda alguma ação de vandalismo ou nem mesmo que defenda um golpe de Estado; basta que endosse algo como o impeachment de Moraes, por exemplo.


Fontes:


https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/02/09/como-foi-reuniao-bolsonaro-ministros-investigada-pf.htm


https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/02/09/general-augusto-heleno-virar-mesa-eleicoes-reuniao-ministerial.htm


https://g1.globo.com/globonews/estudio-i/noticia/2024/11/21/mauro-cid-relembre-a-trajetoria-do-ex-ajudante-de-ordens-de-bolsonaro-entre-prisoes-e-depoimentos.ghtml


https://www.poder360.com.br/justica/pf-ve-tentativa-de-anular-provas-com-audios-de-mauro-cid/


https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/11/21/ex-comandantes-do-exercito-e-aeronautica-revelaram-a-pf-que-bolsonaro-apresentou-plano-de-golpe-veja-os-depoimentos.ghtml


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/novo-depoimento-de-mauro-cid-ganha-forca-apos-ex-comandantes-confirmarem-reuniao-para-discutir-minuta-golpista/


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/ex-comandante-do-exercito-confirma-reunioes-sobre-minuta-do-golpe-dizem-fontes-da-pf/


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/ex-comandante-do-exercito-ameacou-prender-bolsonaro-se-ex-presidente-insistisse-em-plano-de-golpe/


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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm


https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/11/20/quem-e-mario-fernandes-general-preso-pela-pf-envolvido-em-trama-golpista.htm


https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/suposto-autor-de-minuta-defende-em-livro-remocao-de-ministros-do-stf


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/em-mensagens-obtidas-pela-pf-militar-explica-recuo-de-bolsonaro-citando-golpe-fracassado-no-peru/















publicadaemhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/nao-ha-nexo-de-causalidade-entre-trama-golpista-e-08-de-janeiro-conclusao/

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