Jornalista Andrade Junior

sábado, 3 de setembro de 2022

'As forças do bem',

 por José Maurício de Barcellos - Advogado


O que pode contra as forças do mal senão as forças do bem? O que pode clarear tempos sombrios senão os raios da esperança? O que pode afastar as trevas da mentira senão a luz da verdade? Quem pode combater o lado negro da força, da desesperança, do engodo e da trapaça senão os intrépidos patriotas?

São tempos difíceis, vamos enfrentá-los. São horas decisivas, estejamos em alerta máxima.

Não vacilo ante os perversos ataques dos “Contras”, nem temo os solertes movimentos dos “Terceiroviistas”, que serão tirados aos borbotões até as eleições de outubro próximo. Nosso Brasil brasileiro tem que se apresentar apto para lutar contra aquela gente que não representa nosso País, de forma alguma.

A Nação Verde e Amarela que, no próximo dia 07 de Setembro estará nas ruas de norte a sul deste gigante das Américas, revelará para o mundo quem é este povo em toda sua inteireza.

O Brasil não é deles, os desonrados da Pátria. O Brasil é nosso e deve ser devolvido, em primeiríssimo lugar, para aqueles que foram vitimados pelos vermelhos.

O que digo apenas se louva na conhecida lição do grande Ruy Barbosa, trazida com seu discurso proferido em 20 de março de 1919, no Teatro Lírico do Rio de Janeiro, cujos ensinamentos se mostram mais atuais do que nunca.

Disse o “Águia de Haia”:

“O Brasil não é isso. É isto. O Brasil, senhores, sois vós. O Brasil é esta assembleia. O Brasil é este comício imenso de almas livres. Não são os comensais do erário. Não são as ratazanas do Tesoiro. Não são os mercadores do Parlamento. Não são as sanguessugas da riqueza pública. Não são os falsificadores de eleições. Não são os compradores de jornais. Não são os corruptores do sistema republicano. Não são os oligarcas estaduais. Não são os ministros de tarraxa. Não são os presidentes de palha. Não são os publicistas de aluguer. Não são os estadistas de impostura. Não são os diplomatas de marca estrangeira. São as células ativas da vida nacional. É a multidão que não adula, não teme, não corre, não recua, não deserta, não se vende. Não é a massa inconsciente, que oscila da servidão à desordem, mas a coesão orgânica das unidades pensantes, o oceano das consciências, a mole das vagas humanas, onde a Providência acumula reservas inesgotáveis de calor, de força e de luz para a renovação das nossas energias. É o povo, em um desses movimentos seus, em que se descobre toda a sua majestade.”

Começou a campanha eleitoral para o pleito de outubro próximo. É chegado o tempo daqueles que desejam submeter ao crivo do povo as reputações que carregam, bem como assim a qualificação que possuem e os propósitos com os quais exercerão os cargos e as funções que pleiteiam, caso sejam eleitos.

Desta obviedade decorre outra que, segundo uma sã lógica, não pode ser posta em dúvida, qual seja: para quem zelou por sua reputação durante toda vida e tem uma ideia para defender é melhor se expor ao julgamento popular do que prescindir deste, pois quem luta por uma causa não pode descurar sequer de um só apoio.

Assim andou muito bem o candidato Jair Bolsonaro desprezando a proposta enganosa no sentido de que não deveria participar de entrevistas preparadas pela velha e carcomida mídia ou dos debates com seus adversários, porque estes somente lhe trariam desgastes.

Até aqui o Capitão foi a todas e se espera que não falte a qualquer delas injustificadamente, porque tem o hábito de falar a verdade nua e crua, além do que seu passado não o condena nem o desqualifica para ser reeleito.

Tudo quanto o atual Presidente da República fez durante sua última e vitoriosa campanha foi se apresentar como realmente pensa e como é por dentro e por fora. Não precisou mais do que isto para ser eleito e pelo menos um dos muitos que varreu de dentro do Planalto, o finório socialista FHC, acabou por reconhecer que, ao longo de seu governo, tudo quanto vinha fazendo era exatamente o que havia prometido durante sua campanha de 2018.

Mesmo tendo a verdade do nosso lado reconheço, entretanto, que não se pode deixar de levar em conta o grau de banditismo dos “Contras” ou o ódio figadal dos “Terceiroviistas” que se origina do fato de o candidato dos patriotas ter fechado os dutos e cortado as gordas tetas por onde escorriam rios de dinheiro que mamavam dos cofres públicos.

Para especificar a origem da ira contra o Presidente eleito, consideremos alguns exemplos: a mídia podre e velhaca, escrita e televisada (Globo, UOL, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo); as entidades de classes tomadas de assalto pelos vermelhos (OAB, AEPET, ABGP da famigerada Petrobrás e congêneres); os sindicatos, o MST, a UNE, a CUT, as ONG’s gatunas; os Cartórios e seus feudos odiosos; os xiitas do meio ambiente e vendilhões do agronegócio; os Banqueiros e as bancas vorazes; os Blogs sujos do PT; os chupins da FUNAI, do INCRA, e os gigolôs dos DETRAN’s; os donos dos carros pipas no Nordeste; os proprietários das balsas dos rios na Região Norte; a horda comunista de Reitores das Universidades Federais; a “Artistália Rouanet”; as grandes empresas ex-sócias dos cofres do BNDES (Odebrecht, OAS, JBS, Andrade Gutierres, Camargo Correa e congêneres); as organizações criminosas que estão perdendo milhões de dólares em face do implacável combate ao trafico de drogas e outras que tais.

Para agravar mais ainda a luta de Bolsonaro à frente da Nação Verde e Amarela deve ser sopesada a vergonhosa situação engendrada na mais Alta Corte do País que, ultrajando outros tribunais, libertou um criminoso contumaz para pudesse tentar roubar a Nação Brasileira outra vez.

Contudo, pondere o meu caro leitor, a questão da falta de vergonha daquela gente nem é muito grave frente ao que estão fazendo para violar a “Nova Ordem Brasileira” os tais lados negros do STF e do Congresso Nacional para anarquizar o País, para insuflar a balbúrdia, para implantar o caos até “cubanizar" o Brasil. Isto sim seria o fim ou, pelo menos, o princípio do fim, caso os vermelhos pudessem vencer e não vencerão.

E não vencerão porque o que propõem, sem rebuço, é inaceitável. É exatamente o mesmo regime que destruiu Cuba e a Venezuela; é a mesma escravidão de um povo como na China comunista; é o caminho para miséria que hoje experimenta a Argentina, o Chile e a Nicarágua e é a repetição da incompetência e da roubalheira sistêmica que marcaram as últimas três décadas dos governos do social-comunismo que vitimaram milhões de brasileiros e que nenhum homem de bem pode aceitar.

Ademais, que patriota algum se impressione com o fato de Bolsonaro estar concorrendo contra um criminoso condenado que fugiu da prisão ou que se livrou temporariamente de suas condenações. Isto não transforma um ex-presidiário em um homem honesto, nem apaga sua trajetória delituosa, muito pelo contrário, só agrava sua reputação e o desmoraliza ainda mais.

Ao Capitão cumpre e tão somente revelar a verdade. Nada ele tem a temer e nós os patriotas igualmente, por mais perversa que seja a campanha difamatória que o homem vem enfrentando há quase 4 anos, pois, como um dia ensinou Teresa de Ávila (1515-1582) – canonizada “Santa Teresa de Jesus” e proclamada “Doutora da Igreja” – “A verdade padece, mas não perece”. Não tenho a menor dúvida quanto a isto.












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