ALEXANDRE GARCIA
Que bom te ver por aqui, seja bem vindo. Neste espaço busco repassar a informação séria, sem censura. Publico artigos e notícias que estão na internet e que acredito serem de interesse geral. Também publico textos, vídeos e fotos de minha autoria. Nos textos há sempre uma foto ou um gif, sempre ilustrativa, muitas vezes, nada tem a ver com o texto em questão. Para entrar em contato comigo pode ser em comentários nos artigos ou, então, pelo e mail andradejrjor@gmail.com.
ALEXANDRE GARCIA
CAIO COPPOLLA
afirma J.R. Guzzo A oposição, o candidato do PT à presidência e a esquerda em geral se irritam com uma baixa de preços de combustíveis que poderia, na sua visão, beneficiar eleitoralmente o governo
A lei aprovada pelo Congresso Nacional para limitar os impostos estaduais sobre combustíveis, um projeto de iniciativa do governo para reduzir os preços ao consumidor na bomba, é uma aula de pós-graduação a respeito de fanatismo eleitoral, ganância doentia dos governadores de Estado e a falência geral da vida pública brasileira nos dias de hoje.
É um caso realmente extraordinário, e talvez único do mundo: a esquerda, as entidades da “sociedade civil” e os próprios governadores ficaram contra uma redução de impostos e de preços.
Isso mesmo: ficaram contra uma redução de impostos e de preços.
Em todo o mundo os governos tentam medidas de alívio fiscal na área de combustíveis, num esforço para amenizar a alta dos preços que veio com a disparada nas cotações do petróleo — cerca de US$ 115 hoje no mercado internacional, contra US$ 75 um ano atrás.
Há alguma dúvida de que existe, neste momento, uma emergência na área?
Nos Estados Unidos, por exemplo, o governo propõe basicamente a mesma coisa — reduzir os impostos, já que não é possível reduzir os preços de mercado do petróleo.
No Brasil, prodigiosamente, há gente que corre na direção 100% oposta: não admite que se toque nos impostos, um fator essencial na formação dos preços ao consumidor, por causa de puro, simples e direto interesse político pessoal.
Os governadores, de um lado, estão cegos para qualquer outra coisa que não seja a arrecadação estadual.
Ficaram viciados em beneficiar-se com a alta de preços dos combustíveis e outros produtos essenciais como eletricidade, telecomunicações, gás, etc.: quanto mais caros ficam para a população, mais dinheiro rendem em imposto para os cofres dos Estados.
Dali, naturalmente, o ouro segue para o bolso da clientela dos governadores — que começa na remuneração dos altos funcionários e magistrados e termina nos contratos com empreiteiras de obras e com os fornecedores amigos.
Todos eles esqueceram completamente que têm de governar para os governados; hoje, governam para as suas secretarias da Fazenda. Viraram acionistas da alta de preços.
A oposição, o candidato do PT à presidência e a esquerda em geral, de outro lado, se irritam com uma baixa de preços que poderia, na sua visão, beneficiar eleitoralmente o governo.
Vieram, até, com a ideia realmente extraordinária de cassar a chapa eleitoral do presidente da República, por conta da redução de preços e de um abono federal aos caminhoneiros — uma tentativa adicional de garantir, com auxílio aos transportadores, o abastecimento geral do país nos produtos essenciais para a população.
“Especialistas” procurados pela mídia dizem que a redução de preços e o abono, a três meses das eleições para presidente, são “ilegais” — o que leva à conclusão de que o governo não pode tomar medidas de interesse público em ano eleitoral.
Ou seja: estariam a oposição e as forças que lhe dão apoio exigindo que o governo da União não governe até outubro próximo, e não tome nenhuma medida que possa beneficiar o cidadão em suas necessidades diretas?
É um dos melhores momentos em matéria de hipocrisia que se vê há muito tempo na política brasileira. Poucos anos atrás, a presidente Dilma Rousseff afirmou em público que faria “o diabo” para ganhar as eleições para a sua própria sucessão.
Fez e ganhou — e desde então não ocorreu a absolutamente ninguém na esquerda, nem nas classes intelectuais, civilizadas e inclusivas, dizer uma palavra sequer de objeção.
Ao mesmo tempo, um político como o governador de São Paulo vem se vangloriar agora dizendo que foi “o primeiro” a reduzir o imposto estadual sobre os combustíveis — quando há uma lei do Congresso que o obriga a fazer exatamente isso, e quando a sua participação no esforço para aliviar os consumidores foi nula.
A aberração se completa com outros governadores reclamando do colega de São Paulo, que teria furado a sua “greve” contra a decisão do Congresso Nacional — e a “negociação”, no STF, para resolver se deve ou não ser cumprida uma lei aprovada licitamente pelo parlamento brasileiro. Democracia, no Brasil de hoje, é isso aí.
Publicado originalmente no jornal o Estado de S. Paulo
Revista Oeste
PUBLCIADAEMhttp://rota2014.blogspot.com/2022/06/no-brasil-ha-gente-contra-reducao-de.html
Comunicadora diz cortes do governo federal em verbas de publicidade incomodam os meios de comunicação. PorRaul Holderf Nascimento
A jornalista Carla Cecato resolveu comentar sobre a atuação da imprensa no Brasil e disse que, sob o comando do governo Jair Bolsonaro (PL), não ‘jorra’ dinheiro nos meios de comunicação.
A fala ocorreu durante a exibição do programa Linha de Frente, da rede Jovem Pan. Na ocasião, Cecato disparou críticas a setores da mídia e destacou que o presidente da República não destina grandes recursos públicos para setores da imprensa por questões éticas.
— Eu conversei com um dos maiores diretores de jornalismo da direção brasileira, e ele me falou que, desde o governo Bolsonaro, não jorra mais dinheiro na imprensa. O Bolsonaro não manda dinheiro dinheiro para emissoras de televisão. Por ética. O que acontecia em todos os governos? Os governos derramavam milhões de reais (…) nas empresas jornalísticas para publicidade comercial do governo — relatou a comunicadora.
Na avaliação de Cecato, a imprensa veicula constantes pautas negativas sobre Bolsonaro e seu governo porque ele não destina verbas para publicidade. Ainda durante fala, a jornalista fez menção ao comunismo e socialismo.
— O Bolsonaro não se vende para a imprensa. Então a imprensa, que não é direita, quer acabar com ele. Fora isso, a maioria das pessoas de imprensa são comunistas, socialistas, marxistas (…). É por isso que a imprensa bate no Bolsonaro dia sim, dia também — acrescentou.
PUBLICADAEMhttps://www.conexaopolitica.com.br/politica/bolsonaro-nao-se-vende-para-a-imprensa-diz-jornalista-carla-cecato/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
'Obrigar alguém a usar o toalete não correspondente à sua identidade de gênero configura tratamento desumano e cruel'
CRISTYAN COSTA
Travestis e mulheres trans (pessoas que nasceram do sexo masculino, mas que se veem como mulheres) podem usar os banheiros femininos do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e em qualquer uma de suas unidades.
A medida também permite que indivíduos nascidos do sexo feminino, e que se sentem homens, utilizem o toalete masculino. O texto faz parte de uma portaria assinada por Luciana Andrade, procuradora-geral de Justiça do MPES.
A norma abrange membros do MPES, servidores, estagiários e quaisquer outros usuários dos serviços da instituição, em qualquer unidade do órgão ministerial.
“O uso do banheiro conforme a identidade de gênero será observado independentemente de realização de cirurgia de resignação sexual”, ressalta um trecho do documento publicado na terça-feira 28, dia do “Orgulho LGBT+”.
Segundo a portaria, obrigar uma pessoa a usar o banheiro não correspondente à sua identidade de gênero configura “tratamento desumano e cruel, com possibilidade de causar profundos danos psicológicos”.
Em outro parágrafo, o documento proíbe a criação de banheiros exclusivos para esse público. A portaria considera que o uso do banheiro conforme identidade de gênero é disciplinado pelo Ministério Público da União desde 2018.
PUBLICADAEMhttps://revistaoeste.com/brasil/ministerio-publico-do-es-travestis-e-trans-podem-usar-banheiros-femininos/
CRISTYAN COSTA
O vereador Douglas Gomes (PL-RJ), de Niterói, foi condenado à prisão por chamar de homem Benny Briolly (Psol-RJ), parlamentar trans que nasceu do sexo masculino. Ambos atuam na Câmara Municipal da cidade fluminense.
Na decisão, a juíza Cláudia Monteiro Albuquerque, da 2ª Vara Criminal de Niterói, argumentou que Gomes “usou o gênero masculino para se referir à vereadora como forma de desrespeitar sua identidade de gênero na internet”.
Conforme a magistrada, Gomes feriu a “intimidade e honra subjetiva” de Benny com posts nas redes sociais, entre eles, o seguinte: “Terá de aturar, garotão! Direitos Humanos para todos, preferencialmente para humanos direitos.
Em outro trecho da sentença, a juíza cita um post do vereador em que ele põe uma foto de Benny e interpela se “é homem ou mulher”. A magistrada reconhece não haver xingamento, “mas, ao se referir a ela reiteradamente no gênero masculino, torna clara sua intenção de atingir sua dignidade”.
Apesar da condenação de um ano e sete meses proferida na quarta-feira 29, Gomes não ficará preso. A lei determina que ele tem de prestar serviços à comunidade durante cinco horas semanais e fornecer uma cesta básica no valor de um salário mínimo a uma instituição de caridade a ser escolhida pela Justiça.
PUBLICADAEMhttps://revistaoeste.com/politica/vereador-e-condenado-a-prisao-por-chamar-colega-trans-de-homem/
Terra Brasil Notícias
Embora receba a segunda maior fatia do fundo partidário, o PT deu início, nas últimas semanas, a uma campanha de arrecadação de recursos para ajudar a bancar as despesas do partido nesse ano eleitoral.
Segundo dirigentes petistas, o partido enfrenta uma “penúria” em suas contas. Parte disso deve-se a multas eleitorais e dívidas anteriores que a legenda foi obrigada a pagar em 2022. Uma delas é com o marqueteiro João Santana.
Responsável pelo marketing da campanha de Ciro Gomes (PDT) em 2022, Santana cobrou do PT na Justiça cerca de R$ 4 milhões (em valores não corrigidos) por serviços prestados na campanha de 2014 da ex-presidente Dilma Rousseff.
Fontes da direção do PT dizem que, por decisão judicial, praticamente todo o dinheiro do fundo partidário que entra mensalmente tem sido destinado para pagar a divida com Santana, que, corrigida, ultrapassa R$ 6 milhões.
A legenda, no entanto, está recorrendo judicialmente para tentar parcelar o pagamento da dívida que tem com o marqueteiro. Segundo dirigentes petistas, até esta quarta-feira (29/6), o partido ainda não havia obtido sucesso com o recurso.
PUBLICADAEMhttps://terrabrasilnoticias.com/2022/06/pt-leva-pancada-e-vai-ter-que-pagar-mais-de-r-6-milhoes-por-calote-em-marqueteiro/
por Flavio Gordon
“Uma criança de 11 anos, grávida após ser vítima de um estupro, está sendo mantida pela justiça de Santa Catarina em um abrigo há mais de um mês para evitar que faça um aborto legal”. Assim começa a famigerada matéria do The Intercept Brasil sobre o caso da menina grávida que esteve no centro do debate público na última semana.
Mediante vazamento, o portal teve acesso ao vídeo de uma audiência em que a juíza Joana Ribeiro Zimmer e a promotora Mirela Dutra Alberton, do Ministério Público de Santa Catarina, tentavam convencer a menina e sua família – que já haviam tido um pedido de aborto recusado por um hospital universitário do estado – a aguardar mais um pouco até que a vida do feto fosse viável fora do útero, caso em que se poderia realizar um parto prematuro e, se assim fosse o desejo da mãe e de seus familiares, proceder à entrega do bebê à adoção. A audiência ocorreu no período em que, a pedido da promotora, que pretendia preservá-la do risco de novos abusos sexuais, a menina achava-se recolhida num abrigo.
A divulgação do vídeo da audiência foi o que bastou para que o grosso da assim chamada imprensa “profissional” – majoritariamente radicalizada por pautas de esquerda, incluindo a defesa do aborto como “direito” das mulheres – voltasse o seu arsenal de destruição de reputações para as pessoas da juíza e da promotora. Começou, então, aquele processo cada vez mais espantoso de combinação de narrativa e manipulação da opinião pública. E a versão oficial dos sovietes midiáticos foi decretada: insensíveis ao sofrimento da menina grávida, as doutoras Zimmer e Alberton haviam intimidado, torturado psicologicamente (esse o tom da matéria do Fantástico, por exemplo) e constrangido a menina a abrir mão de um “direito” seu, já que o aborto seria legal em caso de estupro.
Ansiosa por uma oportunidade de abrir as portas para a legalização irrestrita do aborto no país, a imprensa “profissional” omitiu alguns dados cruciais sobre o caso
Como vem se tornando recorrente, a campanha midiática de assassinato de reputação da magistrada e da promotora foi acompanhada de uma série de procedimentos persecutórios, tanto por parte de movimentos políticos organizados quanto de instituições de Justiça aparelhadas por militantes de extrema-esquerda. Um abaixo-assinado organizado por um grupo feminista radical exigiu que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastasse a juíza Zimmer por supostamente ter dificultado o acesso ao “aborto legal”. Deputados do PSol entraram com uma ação contra ela. Um outro grupo definiu sua conduta como um “atentado à dignidade humana”. E, com efeito, Zimmer começou a ser investigada pela Justiça de SC. As redações, obviamente, pareciam salivar ante a possibilidade de mil e uma punições exemplares àquela que – eis a sentença – tentou impedir o aborto legal de uma menina vítima de estupro.
Ocorre que, ansiosa por uma oportunidade de abrir as portas para a legalização irrestrita do aborto no país, a imprensa “profissional” – a começar pelo The Intercept Brasil, useiro e vezeiro em manipular e apresentar seletivamente informações vazadas de processos judiciais, como fez no caso de Mariana Ferrer – omitiu alguns dados cruciais sobre o caso. Em primeiro, lugar, ressalte-se que a juíza não poderia ter tentado “impedir um aborto legal”, muito menos tolher um hipotético direito ao aborto, simplesmente porque não há aborto legal no Brasil. Continuando a ser crime mesmo naquelas situações excepcionais em que a lei admite excludente de ilicitude (risco de vida da mãe, feto anencéfalo e gravidez decorrente de estupro), o aborto não pode jamais, evidentemente, ser concebido como um “direito”. Em segundo lugar, no caso da menina de Santa Catarina, a imprensa abortista insistiu sem pestanejar na tese do estupro, mas, curiosamente, não demonstrou nenhum interesse inicial em saber algo sobre o estuprador – sobre sua identidade ou sobre o seu destino (se havia sido preso, se continuava à solta etc.). Como o crime em si bastava para justificar a causa abortista, dispensavam-se maiores informações sobre o criminoso.
O fato é que a revelação da identidade do suposto criminoso tornava a situação bem mais complexa do que um simples caso de estupro. Eis que, depois de finalmente realizado o aborto, só então ficamos sabendo pela imprensa se tratar de garoto de 13 anos, que vivia na mesma casa da menina, com quem, sob a provável negligência dos adultos corresidentes, mantinha relações sexuais consentidas, sem indício de emprego de força. Pelo menos é o que afirmou à CNN o delegado Alisson Rocha, titular da Delegacia de Tijucas (SC), onde o caso está sendo investigado: “O que saltou aos olhos foi que, no geral, houve uma relação de afeto entre os dois, houve uma premeditação para o lado da atividade sexual, em comum acordo, havia consentimento”.
A situação é complexa porque, legalmente (segundo o artigo 217-A do Código Penal), toda relação sexual com menor de 14 anos configura crime de estupro de vulnerável. Foi nisso que, depois de revelada a identidade do “estuprador”, a imprensa abortista se fiou para reafirmar a “legalidade” do aborto no caso em tela. Ocorre que, por outro lado, a Constituição Federal e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) definem como inimputáveis os indivíduos menores de 18 anos, caso em que o garoto poderia, no máximo, ter cometido um ato infracional. Segundo reportagem desta Gazeta, a polícia trabalha com duas possíveis conclusões do caso:
“A primeira é ambos os menores responderem por ato infracional análogo ao estupro de vulnerável, de forma recíproca, caso se chegue à conclusão de que os dois praticaram o ato de forma consentida. Durante as investigações, segundo [o delegado] Rocha, foi identificado que a menina consentia e que em nenhum momento houve violência ou indução de forma unilateral para a prática do ato sexual (...) A segunda hipótese de desfecho é que nenhum dos dois responda pelo ato infracional, aplicando-se a chamada ‘exceção de Romeu e Julieta’, que visa descriminalizar a conduta de adolescentes que possuem relações sexuais recíprocas. ‘Nesse caso, leva-se em consideração o envolvimento da vítima, o ‘namoro’, ou seja, o contexto concreto. E não haveria penalização pelo ato infracional, e sim outras medidas, como o acompanhamento psicológico, psicossocial’, explica o delegado.”
A imprensa abortista insistiu sem pestanejar na tese do estupro, mas, curiosamente, não demonstrou nenhum interesse inicial em saber algo sobre o estuprador. Como o crime em si bastava para justificar a causa abortista, dispensavam-se maiores informações sobre o criminoso
Agora, se do ponto de vista técnico do direito brasileiro o fator consentimento não importa muito em se tratando da tipificação de “estupro de vulnerável” (quando a vítima é menor de 14 anos), é óbvio que ele é determinante de uma perspectiva leiga ou extrajurídica. Para o senso comum, afinal, existe uma diferença abissal entre a relação sexual de um adulto com uma criança mediante uso de violência (física ou psicológica) e a relação sexual mutuamente consentida entre duas crianças próximas em idade. O primeiro caso, que envolve uma óbvia assimetria de força e de condição, ninguém hesitaria em chamar de estupro. Já o segundo, que implica uma simetria de força e condição, dificilmente. Quem, posto que lamentando a sexualização precoce de crianças que deveriam estar alheias a esse tipo de interação, condenaria sumariamente como estuprador uma das partes? Creio que pouca gente.
Acontece que a imprensa não fez esse tipo de distinção, e toda a narrativa foi construída de modo a que o público acreditasse estar diante de um caso como o primeiro acima descrito: um estupro inequívoco, ou seja, uma violência sexual cometida por um adulto contra uma criança, caso em que, por óbvio, seria muito maior na opinião pública a tolerância para com o aborto. Afinal, só mesmo criaturas insensíveis como a juíza Joana Zimmer, ou notoriamente cruéis como os militantes pró-vida, poderiam se opor ao exercício desse “direito” por parte de uma criança vitimada por violência tão brutal. Só mesmo esse tipo de gente (decerto “bolsonarista”) poderia ousar impedir o “procedimento de interrupção da gravidez”, esse ato tão virtuoso – mas, convenientemente, jamais descrito em detalhes por seus apologistas – de fazer desaparecer magicamente a causa de tanto sofrimento? Que essa “causa” seja uma pessoa obviamente não vem ao caso. Os guerreiros da justiça social têm mais com que se preocupar...
Gazeta do Povo
PUBLICADAEMhttp://rota2014.blogspot.com/2022/06/as-muitas-mentiras-do-lobby-abortista.html
Percival Puggina
A hipocrisia está escancarada. Durante quatro anos, os mesmos veículos e jornalistas se dedicaram a tarefa cotidiana de atacar, obstar, rotular e difamar o presidente da República, seu governo e seus apoiadores.
Com fartura, disseminaram fake analisys, que são a mais venenosa forma de desorientar a sociedade porque confere um aspecto respeitável e técnico à mistificação. Ocultaram as realizações do governo e relativizaram a importância das que não podiam distorcer. O neologismo “despiora” usado para não dizer que algo melhora em nosso país, talvez sintetize muito do que estou a descrever.
Receberam a missão e a cumpriram com denodo. No passo seguinte, num silêncio acrítico, acolheram a escandalosa sequência de decisões que pinçou Lula do interior da carceragem para colocá-lo, desajeitado e temeroso da luz do sol, no palco da disputa presidencial.
Agora, eu os assisto a criticar a divisão da sociedade brasileira como se fosse uma realização do governo! Logo o governo contra o qual atiçaram suas audiências num rodízio militante e evidente.
Procure nos escaninhos de sua memória uma crítica sequer desse tipo de jornalismo que se abateu sobre tantos veículos da mídia nacional à conduta desequilibrada e malevolente do senador Randolfe Rodrigues. Bem ao contrário! O senador que usa o mandato como arma a serviço do pior tipo de oposição possível recebe dessa mídia uma cobertura indisponível às autoridades com ações voltadas ao bem do país. Enfim, os iguais se juntam...
Era inevitável que sob esse bombardeio, seguido do resgate do descondenado, a divisão política pré-existente se exacerbasse. Por outro lado, se estamos falando em divisão da sociedade, não podemos esquecer todo o divisionismo identitário macaqueado dos EUA pela esquerda brasileira sendo persistentemente introduzido em nossa vida social.
Some tudo isso, como obra de mãos bem conhecidas, e veja a vítima, injuriada, insultada, condenada à eterna lacração, ser agora apontada, por aqueles que a atacaram, como responsável pela divisão do país. Dá-me forças para viver, Senhor!
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