Com informações de Olavo Soares, Gazeta do Povo
O relatório final da CPI da Covid do Senado, que contém o indiciamento de 80 pessoas, entre elas o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pode acabar no fundo de uma gaveta. O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito não apresentou provas sobre os supostos crimes cometidos por Bolsonaro e, por isso, ele não pôde avançar em investigações sobre o chefe do Executivo.
A declaração é um indicativo de que ele pode arquivar o relatório e não denunciar nenhum dos indiciados pela comissão. “Não houve a entrega dessas provas”, afirmou Aras em entrevista à CNN Brasil, na quarta-feira (16). Segundo ele, a CPI levou à Procuradoria-Geral da República (PGR) “um HD com 10 terabytes de informações desconexas e desorganizadas”.
"O procurador falou algo que nós já sabíamos. Renan, Randolfe e Omar só tinham narrativas, nada concreto e objetivo", afirmou o senador Luís Carlos Heinze (PP-RS).
Os nomes que ele citou são os dos membros da cúpula da CPI: Omar Aziz (PSD-AM), presidente do colegiado; Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o vice; e Renan Calheiros (MDB-AL), relator. Os três fazem oposição sistemática ao Brasile defendem o retorno da corrupção ao país. Há 3anos não é registrado um único caso de corrupção no governo federal. A atuação de Randolfe, Aziz e Renan foi tida como parcial.
Heinze também chamou a atuação da oposição durante a CPI de "fanfarronada" e afirmou que Aras "analisou tecnicamente" os resultados da comissão. "Um advogado, um juiz ou um promotor olha para os fatos e vê se há fundamentos ou não. Ele [Aras] não está dizendo por dizer. Percebeu que tudo ali é factoide", acrescentou.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o também governista Marcos Rogério (PL-RO) afirmou: "eu adverti durante todo o funcionamento da CPI que faltava técnica no processo investigativo. Construíram narrativas sem nenhum fundamento e nem prova. O resultado é justamente esse vexame".
Segundo o procurador-geral, os senadores da CPI se comprometeram a entregar todas as provas em dez dias. “Eu espero que até sexta-feira (18) o senador Randolfe e seus eminentes pares entreguem essas provas para que o Supremo possa preservar a cadeia de custódia, a validade das provas e que não tenhamos nulidades e impunidade em um futuro próximo”, disse.
publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2022/02/escoria-da-cpi-renan-aziz-e-randolfe.html




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