Cristyan Costa, Revista Oeste
O Instituto de Virologia de Wuhan e o laboratório norte-americano EcoHealth Alliance buscaram financiamentos dos EUA. A ideia seria patrocinar pesquisas com coronavírus “vitaminados” em morcegos, com a finalidade de inoculá-los contra doenças que poderiam atingir os humanos. É o que informou reportagem do jornal britânico The Telegraph, publicada na quarta-feira 22.
As negociações teriam ocorrido 18 meses antes do aparecimento dos primeiros casos de covid-19. Conforme documentos, a EcoHealth Alliance apresentou uma proposta de subsídio aos EUA em 2018, descrevendo um plano para liberar “nanopartículas penetrantes na pele e aerossóis contendo ‘novas proteínas quiméricas de pico’ de coronavírus de morcego em cavernas chinesas.”
Os pesquisadores da China também queriam criar “vírus quiméricos que fossem geneticamente modificados para infectar humanos mais facilmente”, informa o Telegraph. Para isso, solicitou-se aporte de US$ 14 milhões à Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA, na sigla em inglês). Os cientistas queriam facilitar a entrada do patógeno nas células humanas.
A DARPA se recusou a financiar o trabalho.
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