por Marco Angeli Full
O carnaval está chegando, para alegria dos foliões e afins.
E alegria da imprensalha, que parece ter se unido em bloco para desfilar na avenida.
Hoje, na banca de jornais do Zé, me deparei com três das pérolas do nosso jornalismo - as revistas IstoÉ, Veja e Carta Capital - com a mesma capa, praticamente.
A impressão clara é que fizeram suas reuniões de pauta dentro da mesma sala.
Tudo igual.
O pretexto do trio - a execução do ex policial Adriano Magalhães Nóbrega numa suposta ‘queima de arquivo’ - mal disfarça a intenção real dos escribas, a de tentar desesperadamente associar a família Bolsonaro ao crime ou a qualquer malfeito.
Tudo é levantado, mastigado e torcido, até uma condecoração feita por Flávio Bolsonaro ao assassinado, fato ocorrido há quinze longos anos.
A mãe e esposa do sujeito também não são poupadas, devido à relação com Fabrício Queiroz, aquele mesmo que foi assessor de Flavio.
O levantamento direcionado vai passando pela amizade de Adriano com Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no Rio e apontado como o assassino de nada mais nada menos que Marielle.
E que esteve envolvido na farsa burlesca do porteiro sonso, talvez ator amador contratado pela 'grobo'.
A Folha/UOL vai mais longe, ao usar descaradamente - e assumindo isso, o que é pior - ‘reportagens’ do site Intercept, cuja credibilidade como empresa jornalística é zero.
O Intercept, aliás, tem credibilidade garantida apenas entre traficantes de informações ilegais, a galera ensandecida do PSOL ou entre os adoradores do bezerro de ouro, Lula.
Mas isso não importa aos escribas.
O que importa realmente é tirar a pedra no sapato que incomoda, Jair Bolsonaro e cia.
E como o carnaval é tradicionalmente época de soltar a franga e sair por aí em bloco, a imprensalha aproveita.
O bloco do ‘Unidos Contra Bolsonaro’ vai pra rua, está nas bancas e na internet.
Que aproveite.
Pode ser um de seus últimos carnavais.
Conheça o blog do autor:https://www.marcoangeli.com.br/
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