O que a gente valoriza mais: sexo, dinheiro, comida, álcool, amigos ou elogios?
Convenhamos: o que não falta na vida
é coisa prazerosa para fazer por aí. Pega essas que a gente citou no
título do post e adiciona mais as que você quiser: a lista vai crescendo e crescendo, até ficar gigante. Mas, entre todos os itens gostosinhos
que a gente consegue citar, qual deles é o que nos faz mais bem? Em dois
estudos, pesquisadores pediram a estudantes universitários (282, no
total) que avaliassem o quanto eles “desejavam” e “gostavam” de uma
série de atividades numa escala de 1 a 5. E os resultados indicaram o
quê? Que os voluntários dão mais valor para aqueles tapinhas na
autoestima (como receber um elogio ou uma avaliação positiva) do que
para, muita atenção: comer sua comida preferida, fazer sexo, beber,
receber o salário do mês e até encontrar um melhor amigo.
“É
um tanto surpreendente como esse desejo de se sentir valorizado triunfa
sobre qualquer outra atividade prazerosa que a gente possa imaginar”,
diz o líder do estudo,
Brad Bushman, professor de comunicação e psicologia na Universidade de
Ohio (EUA). E não tem nada errado com isso, é claro. Todo mundo quer se
sentir bem consigo mesmo, e ser elogiado é parte fundamental disso. Mas
tem o lado negro da história: os resultados do estudo sugerem que alguns jovens
talvez estejam focados um tantinho demais nesse papo de receber
elogios. Os voluntários tiveram que avaliar o quanto “desejavam” e o
quanto “gostavam” dos itens, certo? Isso porque pesquisas sobre o vício
sugerem que as pessoas viciadas tendem a reportar que“desejam” algo mais
do que “gostam” daquilo. E, nesse estudo, os participantes “gostaram”
de mais do que “desejaram” todas as atividades prazerosas citadas – mas,
quando o papo mexia com a autoestima, a diferença entre os verbos foi a
menor registrada, a mais próxima do “desejo”. “Não seria correto dizer
que os participantes são viciados em autoestima”, diz Bushman. “Mas eles
estavam mais próximos disso do que de serem viciados em qualquer outra
atividade estudada”.
Fonte: SuperAbil
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