Roberto Rachewsky
Na minha opinião, todos que acreditam na possibilidade de socializar criminosos, mesmo os mais violentos psicopatas, estão advogando em causa própria.
Todos que relativizam a barbárie dizendo que ela não acontece no vácuo, estão advogando em causa própria.
Todos que culpam as vítimas pela violência de seus algozes, estão advogando em causa própria.
Advogam em causa própria porque sabem, no seu íntimo, que carregam um traço de psicopatia que os coloca ao lado dos bárbaros, dos violentos, dos abusadores.
Todos que impedem que a justiça seja feita, que têm compaixão com quem é incapaz de tê-la, que querem transformar em causa humanitária a defesa de quem não permitiu que suas vítimas se defendessem, é cúmplice com a barbárie.
Todos que justificam atos de violência injustificáveis, e pedem paz, compreensão, tolerância, sofrem de problemas cognitivos insuperáveis.
Quem não consegue alcançar o nível de abstração onde se compreende a diferença entre iniciação do uso da força versus a força usada para retaliar, para conter ou eliminar, quem iniciou o uso da força em primeiro lugar, não é capaz de discernir entre o bem e o mal.
Quando alguém usa de narrativa para justificar os atos bárbaros ocorridos no dia 07 de outubro em Israel, querendo transformá-los em causa humanitária, em justiça social, fala mais de si do que dos fatos.
Quando alguém não consegue admitir que seus irmãos praticaram crimes bárbaros, é tão desumano quanto se ele próprio tivesse com a faca que estripou a mãe grávida e decapitou seu feto.
Quando não houver mais psicopatas roubando ou assassinando inocentes, os que os defendem hoje serão capazes de substituí-los ou irão parir filhos para continuarem o serviço.
O fanatismo, o ódio cultivado desde o berço, produzem inimigos da humanidade. É muito fácil identificar quem seria capaz de materializar tanta maldade ou de criar ela própria os novos terroristas que irão perpetuar a barbárie.
A incapacidade de fazer autocrítica é uma faceta das mentes autoritárias. Não se deixem enganar. Esses que se escondem por trás de causas humanitárias estão tentando disfarçar a sua natureza irracional, imoral, selvagem. É preciso desmascará-los, expor suas contradições, sua hipocrisia, seu pendor na defesa da maldade.
PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/sobre-fanatismo-odio-e-autocritica/
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