Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

sábado, 30 de setembro de 2023

O componente humano faz toda a diferença

  Alex Pipkin 


Atualmente, é inegável a importância da utilização das tecnologias da informação e dos diferentes processos e táticas de vendas para se aumentar a produtividade comercial e se alcançarem novos clientes e novos mercados. O objetivo central é o de se ampliar o volume de vendas.

É fácil pensar e constatar a influência geracional e os distintos tipos de comportamento atual em relação aos processos de compra e consumo. Evidente que não basta vender; é essencial vender buscando estabelecer relacionamentos de longo prazo com clientes lucrativos, para se melhorar a lucratividade do negócio em questão.

Muitas organizações vendem quantitativamente muito, até mesmo em razão de políticas de comissionamento equivocadas, porém, não criam valor para elas próprias, ou seja, não ganham dinheiro. Nesse contexto, a incerteza quanto à perenidade do negócio é grande.

No ambiente competitivo atual, a prospecção ativa (outbound) busca alcançar os clientes potenciais dotados de um perfil alinhado com o pacote de valor de uma determinada empresa. Já na prospeção passiva (inbound), o cliente potencial procura uma empresa, em razão de propaganda ou da geração de conteúdos atrativos, por exemplo.

Repito, esses são processos de marketing e operações de vendas significativos. No entanto, tenho acumulado experiências que me trazem alguns aprendizados e insights que julgo ainda mais básicos e essenciais para que uma organização possa criar mais valor para seus clientes, entregando maiores benefícios e soluções para eles e para ela própria, atingindo uma lucratividade superior.

Não tenho qualquer brecha de dúvida de que muitas empresas não conseguem vender mais e/ou aumentar o ticket de venda de um comprador, basicamente, porque o foco do vendedor está em, exclusivamente, fechar a venda. Seus olhos brilham e refletem os cifrões nos olhos do comprador. A preocupação do vendedor não está em solucionar o problema do cliente, mas resolver o seu, isto é, aumentar a receita e sua respectiva comissão.

Não são raros os casos em que vendedores desconhecem, por mais incrível que isso possa parecer, os pontos distintivos e/ou os diferenciais competitivos de seus produtos e serviços em relação aos concorrentes.
Desnecessário falar de uma trivial análise dos pontos fortes e fracos dos principais competidores. Quase que completa desconsideração.

Em muitas circunstâncias, vendedores forçam a venda, sem que compreendam profundamente as necessidades, os desejos, os problemas efetivos e as aspirações dos clientes, por vezes não articuladas.

Nesse sentido, eles carecem de conhecimento do produto/serviço que representam, da compreensão dos benefícios contemplados em sua oferta e da capacidade de colocar o cliente em relevo; portanto, parece transparente, como água cristalina, que tais vendedores não conseguem explicar e argumentar como os produtos/serviços de sua organização resolvem melhor os problemas dos clientes.

Por outro lado, compradores necessitam entender, estrategicamente, até para justificarem internamente suas decisões de compra, como uma determinada aquisição melhora o desempenho, reduz custos, aumenta a receita, traz maior notoriedade para a organização e/ou agrega vantagem competitiva para a empresa compradora.

Em última análise, vendedores não são capazes de demonstrar claramente como sua suposta solução impacta positiva e distintamente no negócio do comprador. Nas táticas inbound e outbound, muitas vezes, o objetivo é conquistar a oportunidade de realizar uma visita ao cliente potencial. A partir daí, com vendedores e scripts certeiros, é possível expor, detalhadamente, o pacote de valor do fornecedor e, objetivamente, fechar o negócio.

É muito diferente apresentar uma eventual solução para um atendente de telefone e/ou comprador e ter que fundamentar as soluções propostas para um executivo e/ou diretor de uma empresa cliente. Em muitos setores, será primordial escalar o nível dos tomadores de decisão. Será esse justamente o “momento da verdade” para se fechar um negócio.

A grande questão é que muito poucos vendedores – somente aqueles dotados de maior visão e conhecimento estratégico – estão equipados para apresentar os diferenciais do ofertante, falando a linguagem do executivo sênior, e evidenciar como, factualmente, o pacote de valor do fornecedor agrega valor e se constituiu na melhor solução para as necessidades da empresa compradora.

Pesquisas indicam que menos de um em cada três vendedores pode manter uma conversa estratégica e eficaz com executivos sêniores em empresas clientes. A lição aparenta ser clara. Sem dúvida que as novas tecnologias, os sistemas e os processos de venda potencializam enormemente as vendas.

No entanto, eu diria que ainda é preciso capacitar as equipes comerciais com aquilo que reputo como sendo “os básicos” de um vendedor eficaz, a fim de converter clientes potenciais em vendas efetivas e clientes fidelizados.

Básicos, sim, básicos: conhecimento daquilo que se vende, dos produtos e serviços, pontos distintivos e/ou diferenciais de uma oferta competitiva, ou seja, os benefícios superiores e as soluções do pacote de valor, e a vantagem que uma empresa alcançará para o seu negócio ao comprar daquele fornecedor específico.
Além disso, o mais básico dos básicos, a capacidade empática de um vendedor em ser capaz de estabelecer conexões emocionais com o comprador e, no caso de gerentes seniores, falar a mesma língua dele, exibindo conhecimento estratégico do negócio em questão.

A “peça humana” qualificada faz, ainda, toda a diferença. É ela que contribuiu no real atingimento dos objetivos das organizações compradoras. Não há dúvidas!












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Brasil, o país dos dois Sérgios

 Luan Sperandio 


O Brasil é o país dos Dois Sérgios, uma metáfora contundente do atual cenário brasileiro, que mostram as nuances da Justiça e de como o Estado de Direito está nitidamente distorcido. Os dois Sérgios, cada um representando uma face do sistema Judiciário, refletem a disparidade que prevalece na aplicação da lei no Brasil. Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio de Janeiro, e Sérgio Moro, o ex-juiz notabilizado pela Operação Lava Jato, personificam a dualidade flagrante que provoca questionamentos da equidade no Império da Lei.

Sérgio Cabral, condenado em 23 processos relacionados à corrupção e lavagem de dinheiro, tornou-se um ícone da impunidade que permeia o sistema legal brasileiro. Embora as provas e os vereditos apontem para suas transgressões, há demora em se alcançar um veredicto final e o consequente trânsito em julgado. Somadas, as penas chegam a 425 anos e 20 dias de prisão. A liberdade provisória que lhe foi concedida é ilustrativa do desequilíbrio, pois as justificativas mencionam questões como excesso de prazo nas prisões preventivas e a falta de risco à ordem pública. No entanto, para muitos cidadãos comuns, tais considerações não parecem ser levadas em conta.

Ao passo que Sérgio Cabral se beneficia de recursos jurídicos e desfruta da liberdade, sua condenação por crimes tão graves atesta a severidade das discrepâncias no sistema judiciário. Sua iminente homenagem no carnaval pela União Cruzmaltina, em 2024, um dos eventos culturais mais importantes do Brasil, é um lembrete irônico de como a corrupção e a impunidade muitas vezes se entrelaçam nas altas esferas do poder.

Por outro lado, há Sérgio Moro, uma figura que galgou notoriedade por liderar a Operação Lava Jato e mostrar que ninguém, independentemente de sua posição, deveria estar acima da lei. No entanto, sua própria jornada na esfera pública também tem sido marcada por controvérsias e questionamentos. A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma piada realizada, em âmbito privado, em que se referiu ao Ministro Gilmar Mendes, ilustra como mesmo figuras proeminentes enfrentam repercussões desproporcionais.

A ironia reside no fato de que, em um país onde criminosos de colarinho branco podem escapar com penas reduzidas ou nulas, uma figura como Moro, que até então era sinônimo de intransigência legal, enfrenta o escrutínio da Justiça por uma mera piada em círculo privado e íntimo. Enquanto terroristas, assassinos e traficantes desfrutam da impunidade, a atenção da PGR direcionada à piada de Moro lança luz sobre o desvio de prioridades em um sistema Judiciário que, por vezes, parece operar em uma realidade paralela.

A dicotomia entre os Dois Sérgios ressalta o fato de que o Brasil enfrenta uma crise de confiança no sistema legal. A percepção de que o Estado de Direito não é aplicado igualmente para todos os cidadãos mina a base da Justiça e alimenta a descrença na capacidade do sistema de manter a integridade e a equidade. Enquanto Sérgio Cabral caminha livremente apesar de suas condenações, e Sérgio Moro é questionado por uma piada, a pergunta persiste: a Justiça brasileira é verdadeiramente justa?

A resposta é complexa, mas o cenário atual sugere que uma reforma profunda é necessária para restaurar a fé no sistema legal. A igualdade perante a lei não pode ser um conceito seletivo e relativo, dependendo da posição social, política ou econômica. O país dos Dois Sérgios deve servir como um lembrete urgente de que a verdadeira Justiça somente é alcançada quando a balança da lei for equilibrada para todos os brasileiros, independentemente de sua estatura na sociedade.













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A propriedade é um direito inegociável

 Ubiratan Jorge Iorio 


É impressionante como, não poucas vezes, o óbvio — até mesmo quando é ululante — precisa ser explicado. Prova incontestável disso é a expressão função social da terra. Chega a ser patético e desanimador precisar esclarecer para muitas pessoas que tudo — sim, rigorosamente tudo! — o que existe em uma sociedade possui uma determinada finalidade e que, portanto, função social é uma redundância, uma prolixidade somente explicada por razões políticas e ideológicas. Mas, aos olhos das massas, a ideologia parece ter a capacidade de transformar pleonasmos em poesia heroica.

A palavra “social” possui um encanto semelhante ao do som da flauta daquele famoso personagem do conto dos irmãos Grimm que, contratado pelos habitantes de Hamelin, hipnotizou com sua música todos os ratos da cidade e os afogou no Rio Weser. Trata-se de um vocábulo revestido de magia, sedução e fascínio, que funciona como uma senha que, uma vez recitada, faz imediatamente subentender solidariedade, santidade e boas intenções. Basta pronunciá-lo ou escrevê-lo e — voilà! — a pessoa ganha incontinenti admiração, respeito e, mais importante, os votos de que precisa para alcançar algum cargo e continuar iludindo milhões de ouvidos surdos ao óbvio, para em seguida lançá-los no rio do abandono.

Ora, todo e qualquer elemento que faça parte de uma sociedade, por definição, desempenha alguma função em seu seio: fatores de produção, como terra, capital e trabalho; grupos, como escoteiros, integrantes de escolas de samba e torcedores de um clube; atividades profissionais, como atletas, professores, prostitutas, músicos, empresários e funcionários; enfim, tudo o que existe em uma sociedade é “social”. Acontece que, quando essa palavra mágica é adicionada a certos conceitos consensuais, a resultante comumente é bonita e agradável aos ouvidos, mas, quase sempre, abstrata, vaga, dúbia, etérea e intangível. A expressão “justiça social” é um exemplo desse canto de sereia, porque, simplesmente, é absolutamente impossível precisá-la, embora seja uma delícia prometê-la. Justiça é consensual, mas justiça social é pura enganação.

Outro exemplo bastante comum é o conceito de função social da terra, insistentemente martelado para que cabeças pouco afeitas ao hábito salutar de pensar por conta própria caiam no conto do vigário da relativização dos direitos de propriedade e, assim, sejam capturadas pelos socialistas e globalistas de carteirinha.

Direito, liberdade e propriedade são inseparáveis. A propriedade é um dos elementos que estabelecem os limites do domínio do homem e contribuem para definir os meios para que os indivíduos, em sociedade, possam atingir os seus fins. Somente pela conjugação desses três elementos é que os homens podem cumprir os seus contratos ou defender-se contra arbitrariedades.

No livro Os Fundamentos da Liberdade, F. A. Hayek chega a discorrer que a propriedade é “evidentemente o primeiro passo na delimitação da esfera privada de atuação que nos protege contra a coerção”. Permite que os indivíduos, ao deterem o que é seu, resistam à arbitrariedade, seja de outros indivíduos, seja do Estado. Toda a vida em sociedade está condicionada ao planejamento e às trocas pacíficas entre os indivíduos, o que, portanto, torna a propriedade privada essencial. Os limites entre o meu e o seu são extremamente importantes para a definição da vida civil em si. A propriedade é um dos fundamentos da civilização ocidental e das sociedades de cidadãos livres. Quem conhece as experiências totalitárias do nazismo, do fascismo e do comunismo sabe que esses sistemas despóticos excluíam a possibilidade de o homem ter o seu próprio domínio, o que inclui, evidentemente, a sua propriedade.

Sem o reconhecimento do fato de que o homem deve ser o sujeito de direito e, portanto, detentor da propriedade, ele fica excluído pela Justiça, já que perde os limites impeditivos da intervenção de outros indivíduos ou do Estado. A Revolução Russa, por exemplo, ao abolir a propriedade privada, fez o indivíduo tornar-se um instrumento nas mãos do Estado, já que, sem propriedade privada, ele não consegue assegurar os pontos de limitação da ação invasiva. O Estado era tão presente que o homem já não era considerado mais um sujeito de direito.

Os direitos de propriedade, delimitados pelas leis e protegidos pelo poder judicial e pela polícia, resultam de um longo período de evolução. A história registra tentativas violentas de restringir e extinguir a propriedade privada, por parte de déspotas e movimentos a eles associados, que, mesmo quando fracassadas, deixaram rastros na concepção legal e na definição de propriedade.

Portanto, o direito à propriedade privada, ao lado dos direitos à vida e à liberdade, é uma das colunas que sustentam as sociedades de indivíduos livres, em contraposição às sociedades totalitárias. Por isso, vem causando certa preocupação, não apenas nos produtores rurais, mas em toda a população, a decisão unânime do colegiado da nossa corte superior, tomada no primeiro dia deste mês, reconhecendo as regras da Lei nº 8.629 (da Reforma Agrária), de 1993, que permite a desapropriação de terras que não cumpram sua função social, mesmo que essas terras sejam “produtivas”. Como assim — indagam os que estão preocupados — vai passar a haver possibilidade de desapropriação de terras consideradas produtivas?

Segundo o entendimento do relator, a própria Constituição estabelece inequivocamente o cumprimento da função social da propriedade produtiva como sendo um requisito e, mesmo que tal interpretação seja rejeitada, o fato é que a Constituição deixa em aberto uma pluralidade de sentidos. Portanto, seria legítimo harmonizar as garantias constitucionais da propriedade produtiva com a exigência de funcionalidade “social” imposta a todas as propriedades.

A decisão foi a resposta a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada em 2007 pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O argumento era o de que não seria cabível a exigência simultânea dos requisitos de produtividade e função social, que trechos da Lei da Reforma Agrária misturam os conceitos de grau de utilização da terra e de eficiência na exploração, que tratam identicamente propriedades produtivas e improdutivas e, por fim, que a exigência de produtividade invalida o requisito constitucional do “aproveitamento racional e adequado”. Isso não apenas entra em choque com a Constituição, como cria insegurança jurídica para os proprietários de terras produtivas no país.

A Lei nº 8.629 estabelece que os parâmetros que definem o que é função social se aplicam a critérios bastante amplos, como aproveitamento racional e adequado da terra e o cumprimento da legislação trabalhista. O parágrafo único do artigo 185 da Constituição estabelece que as normas para cumprimento dos requisitos referentes à função social das propriedades produtivas devem ser fixadas por legislação. Para o colendo colegiado, no entanto, esse dispositivo exige o preenchimento simultâneo de ambos os critérios e, uma vez que as exigências mínimas para a caracterização de “função social” estão expressamente estabelecidas no texto constitucional, “não há como afastar a exigência para as propriedades produtivas”.

Segundo o colegiado, o estabelecimento, no inciso II do mesmo artigo, de que as propriedades produtivas não podem ser desapropriadas para fins de reforma agrária constitui uma garantia de que o critério de produtividade deve ser usado para a caracterização da função social. Nas palavras do ministro relator: “Há, assim, uma imposição destinada ao legislador para que defina o sentido e o alcance do conceito de produtividade, a fim de que esse critério seja considerado”. Ele sugere, ainda, que a legitimação da propriedade deve decorrer de seu uso socialmente adequado e que, caso o proprietário rural descumpra suas obrigações, deve ser desapropriado, com ressarcimento mediante dívida agrária. Entende também que os proprietários são copartícipes na tarefa de concretizar os objetivos fundamentais da República e que, por isso, é necessário reconhecer que a exigência de cumprimento da função social é também aplicável à propriedade produtiva.

Na prática, parece que o cerne da discussão, então, pode ser assim resumido: como preencher simultaneamente os critérios de produtividade e de “função social”? Como avaliar tecnicamente até que ponto o aproveitamento da terra é racional e adequado? Que parâmetros devem ser usados para a medida? De que maneira um uso que respeite a vocação natural da terra não prejudica a produtividade da propriedade? Quais seriam os objetivos “da República”, os mesmos do partido que está no poder no momento?

Há um problema importante inerente a essas dúvidas: é que a ideia de função social da terra (e da propriedade em geral) pode ser empregada para atender a interesses políticos e ideológicos, e não ao interesse genuíno do bem comum. Na verdade, a função social da propriedade deve ser a priori, isto é, ser ela própria. A natureza da propriedade privada é possuidora de funções internas e externas que oferecem o necessário espaço para o desenvolvimento do homem como indivíduo e da sociedade. A coesão e a paz sociais dependem fortemente da propriedade privada, o que significa que, na ausência de respeito a esse princípio, o tecido social se rompe. É necessário lembrar que mesmo uma sutil possibilidade de perda de direito à propriedade privada, conforme previsto na Constituição, pode ser perigosa, uma vez que, historicamente, sempre é um dos primeiros passos rumo ao totalitarismo.

Na reforma agrária da China, o Partido Comunista confiscou toda a propriedade privada a fim de eliminar os “latifundiários”, e atualmente não existem proprietários de terras, sendo a produção agrícola, como de resto tudo no país, regulada com mão de ferro pelo partido-Estado. Assim foi também na União Soviética, em Cuba, no Camboja e no Vietnã. Hitler, por sua vez, chegou a escrever:

“Quero que todos mantenham a propriedade que adquiriram para si conforme o seguinte princípio: o bem comum vem antes do interesse próprio. Mas o Estado deve manter o controle, e cada proprietário deve se considerar um agente do Estado… O Terceiro Reich sempre terá o direito de controlar os donos de propriedades.”

E, em menos de um mês de governo, Hitler retirou todas as garantias constitucionais sobre o direito à propriedade do povo alemão e deixou claro que a propriedade era uma concessão do Estado aos cidadãos para que eles exercessem “o bem comum”. Em suma, abolir ou controlar completamente a propriedade privada é uma obsessão para qualquer regime totalitário.

É preciso, ainda, levar em conta que o órgão responsável por definir o que é função social e o que é uma terra produtiva é o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que tem vários integrantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e cujo atual superintendente publicou um currículo no site do governo em que ostenta orgulhosamente a invasão de terras na Fazenda Annoni, em 1985, como “experiência profissional”. Por isso, o suposto alinhamento desse movimento sem base legal e que age supostamente pela reforma agrária com as decisões da Justiça preocupa os proprietários de terra, que, além disso, se deparam com a manifesta animosidade do governo atual e de um presidente que rotula o agronegócio como “fascista”, assim como não sentem a devida segurança jurídica. O respeito à propriedade é uma das condições que separam países livres de ditaduras. Há uma guerra dos ambientalistas lunáticos da Agenda 2030 contra os fazendeiros do mundo, e não podemos esquecer que Klaus Schwab afirmou que “você não terá nada e viverá feliz”. Quem controla a comida controla a vida da população. A onda totalitária atual passa pela extinção ou pelo controle da propriedade privada, pelo cerceamento da liberdade e pela centralização das decisões, inclusive a da produção de alimentos.

*Artigo publicado originalmente no site da Revista Oeste.
















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No governo Lula, apreensões de maconha e cocaína têm queda brusca; Veja números

 terrabrasilnoticias.com

As apreensões de maconha e cocaína no Brasil sofreram uma queda considerável nos primeiros sete meses deste ano, sob o terceiro governo Lula (PT), na comparação com o mesmo período do ano passado, ainda na administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os números estão em uma reportagem publicada pela coluna de Paulo Cappelli, do site Metrópoles.

Em 2022, as apreensões de maconha realizadas pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegaram, somadas, a quase 960 toneladas até o dia 1° de agosto. Ao todo, foram 680 toneladas apreendidas pela PF e 280 toneladas pela PRF. No mesmo período deste ano, a PF apreendeu 410 toneladas e a PRF, 275 toneladas. Somadas, as apreensões chegaram a 685 toneladas, uma queda de 28,6%.

Quanto ao resultado das apreensões de cocaína, a PF alcançou 70,5 toneladas até o dia 1° de agosto. A PRF, por sua vez, apreendeu 34,5 toneladas, totalizando 105 toneladas. Em 2023, a Polícia Federal apreendeu 44,3 toneladas até o o dia 1° de agosto. Já a PRF, alcançou 27,5 toneladas no mesmo período, somando 71,8 toneladas. A queda, nesse caso, foi de 31,4% em comparação com o ano passado.

Se a estatística considerar, porém, apenas as apreensões feitas apenas pela Polícia Federal, a redução no volume de maconha tirada de circulação foi de 39,6%. Com relação à cocaína, a queda foi de 37,1%. À coluna de Paulo Cappelli, a PF justificou a queda com o argumento de mudança de foco e com a alegação de que passou a mirar na estrutura financeira de organizações criminosas voltadas ao tráfico de drogas.

Fonte: Pleno.News.












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Geração “Nem-Nem” de Cuba: mais da metade dos jovens não trabalha nem estuda na ilha

 Isabella de Paula, Gazeta do Povo


O mais recente relatório do Gabinete Nacional de Estatística e Informação (ONEI), feito com levantamento de dados dos últimos anos, revela que, desde 2021, Cuba perdeu 231 mil empregados do total da mão de obra ativa do país, tanto no setor privado quanto no público.

Mais da metade desse número é formado por jovens (53%) com idade entre 15 e 35 anos que, além de abandonarem o emprego, também decidiram não continuar os estudos, seja no ensino médio ou superior.

Um dos principais fatores que provocam a crise trabalhista na ilha é a emigração em massa, principalmente por rotas ilegais no Mar do Caribe para os Estados Unidos, meio pelo qual os cubanos tentam buscar uma vida mais digna, diante de tantos problemas em seu país.

Os baixos salários também contribuem com o abandono do trabalho, uma vez que não são suficientes para sustentar a vida na ilha e deixam os mais novos frustrados a ponto de desistirem da educação formal.

Com isso, as “oportunidades” de emprego existem em Cuba, mas a demanda não é suprida pela mão de obra ativa. Diante do aumento dos gastos básicos com a alimentação, setor que enfrenta um grande déficit de oferta, e da falta de empregados, a população já aposentada tem retornado aos postos de trabalho.

Dados divulgados pela ONEI mostram que, no final de 2022, 87,6% da parcela populacional com mais de 60 anos retornou ao vínculo empregatício após o fim da carreira.

Apesar dos números imprecisos divulgados pelo regime cubano, que colocam a atual taxa de desemprego em 40%, o dia a dia mostra outra realidade, segundo a revista digital Contacto Magazine, com mais cubanos em situação de miséria, alguns nas ruas sem perspectiva de melhoria das condições na ditadura cubana.

Dentro desse contexto, há aqueles que buscam ganhar dinheiro no trabalho informal com a venda de bens pessoais conquistados ao longo da vida e há outros que fazem acordos com empresários do exterior para receber produtos e vender no mercado negro, como são conhecidas as vendas informais que não passam pelo controle do Estado.

Mesmo com a taxa desatualizada, o número ultrapassa significativamente outros países da América Latina, de acordo com levantamento divulgado em julho pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A Colômbia apresenta 11,3% de desempregados, o México, 3,3%, o Chile, 8,2%, e o Brasil, que está com o menor índice desde 2015, 7,5%.

Além disso, o próprio FMI mostra que a maior taxa de desemprego conhecida mundialmente nos dados mais atuais era a da África do Sul, com 35,6%, e Cuba ultrapassou esse número.


Pobreza extrema cresce  

O Observatório Cubano de Direitos Humanos (OCDH) apontou no relatório sobre a situação dos direitos sociais em Cuba que a pobreza extrema na ilha aumentou 13 pontos percentuais em um ano, atingindo 88% da população.

Segundo a OCDH, os cubanos nessa situação vivem com menos de 1,90 dólar por dia (cerca de R$ 9,50), valor estabelecido pelo Banco Mundial para determinar o padrão da pobreza extrema.

De acordo com os dados levantados, 62% da população enfrenta problemas para adquirir produtos essenciais para sobreviver, enquanto 48% deixaram de se alimentar por falta de recursos financeiros.












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A "piada" de Rosa Weber e o ministério da polarização

 GAZETADOPOVO/YOUTUBE




A CPMI do GOLPE que não HOUVE é a CORTINA de FUMAÇA

 FERNÃO LARA MESQUITA/YOUTUBE


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Barrados no baile

 Gilberto Simões Pires


PONTO ALTO

Sexta-feira, com muita pompa e circunstância, sob os holofotes do alinhado CONSÓRCIO DA MÍDIA ABUTRE, o PALCO E A PLATÉIA que se fizeram presentes na festa de posse do -servidor público petista- Luiz Roberto Barroso como presidente do STF, teve como ponto alto a intencional AUSÊNCIA DA AUTÊNTICA DEMOCRACIA assim como do ESTADO DE DIREITO.

PERDEU MANÉ, NÃO AMOLA!

Antes de tudo, para que não seja acusado de produzir alguma FAKE NEWS, o novo presidente da Corte Suprema, em tom de comemoração explícita da vitória de Lula como presidente da República, disse, em 15 de novembro de 2022, em Nova York, a seguinte frase - PERDEU MANÉ, NÃO AMOLA! 

NÓS DERROTAMOS O BOLSONARISMO

Mais: ao discursar no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), no dia 13 de julho deste ano, Barroso declarou - NÓS DERROTAMOS O BOLSONARISMO!. Detalhe: as duas declarações-VERDADEIRAS- podem ser facilmente acessadas no YouTube, o que não dá margem alguma para qualquer tipo de contestação e/ou negação. 

PETISTA DA GEMA

O pior de tudo é que o petista declarado, Luís Roberto Barroso ao ocupar a presidência do STF também assume a presidência do CNJ - Conselho Nacional de Justiça. Mais: se já não fosse demais para decretar a MORTE MATADA DA DEMOCRACIA, outro -PESTISTA DA GEMA, Edson Fachin, tomou posse como Vice-Presidente da Corte. 

Vale lembrar que Edson Fachin simplesmente anulou as condenações de Lula relacionadas à Lava Jato. Na sua -ótica petista-, considerou que 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e do Instituto Lula.

O POVO É SOBERANO

Resumindo: ainda que a palavra -DEMOCRACIA- tivesse sido pronunciada diversas vezes nos discursos proferidos na cerimônia de posse dos dois petistas, uma coisa é mais do que certa: todas elas são FALSAS!  Mais do que sabido, em qualquer DEMOCRACIA, O SOBERANO É O POVO. Ou seja, a VERDADEIRA DEMOCRACIA FOI BARRADA NO BAILE DA POSSE DO STF. 










publicadaemhttps://puggina.org/outros-autores-artigo/barrados-no-baile__18126

Não foi por falta de aviso.

  Percival Puggina

  Nossa história pessoal, começa antes de nós existirmos. Ela é a história de nossos pais e dos pais dos nossos pais, e assim regressivamente. Ela é a história do lugar onde nascemos e por isso, os nomes de nossos pais e desse lugar estão em nossos documentos para sempre.

“Existe um modo de fazer a história e um modo de contar a História” (Betinho). A meu ver, a melhor maneira de fugir das simples narrativas, tantas vezes desenvolvidas por filósofos e historiadores comunistas, é ir atrás das raízes mais remotas dos fatos, percorrendo suas linhas de continuidade e suas rupturas. Evita-se, assim, a interveniência dos seguidores de Karl Marx, filósofo que, nas próprias palavras, não veio “para interpretar o mundo, mas para transformá-lo”. O modo de contar a história se presta admiravelmente para isso.

“Somos tão poucos, e Portugal é tão pequenino!”. Esta frase tantas e tantas vezes proferida é um diagnóstico realista sobre o condado que D. Afonso Henriques, no ano de 1139, transformou em seu pequeno reino. O pai do Fundador, Henrique de Borgonha o recebera como presente de casamento do sogro, D. Afonso VI de Leão.

Impossível, para mim, imaginar que a história do Brasil comece a ser contada a partir do dia 22 de abril de 1500, ou do dia 9 de março daquele ano, quando a Praia do Restelo acumulava multidão formada pela numerosa tripulação das 13 naus, 1,5 mil homens, seus familiares, o Príncipe Perfeito (D. João II), sua Corte e parte expressiva da população de Lisboa, estimada, à época, em 50 mil habitantes.

O Brasil não foi um achado. Foi buscado. E quem o buscou, sabendo em que direção navegar, foi levado pelas mãos do Senhor da História.

Os experientes navegadores portugueses sob comando de Cabral eram peritos no uso dos GPS da época. A bússola, a balestilha e o astrolábio de Abrahão Zacuto. Tanto sabiam onde estavam e como chegar ao seu destino que, nos primeiros dias de maio, deixaram Porto Seguro, cruzaram o Oceano Atlântico e contornaram o Cabo da Boa Esperança.

O que nos veio de Portugal é muito mais do que a posse da terra, a civilização e o povoamento deste continente chamado Brasil. É algo que nos liga acima de qualquer outro fator de unidade. São os longos fios com que se foi tecendo e bordando a história da nossa fé e do nosso idioma. Eles nos conectam com lusófonos e cristãos mundo afora!

Com a chegada das legiões à Península Ibérica, veio o latim; com a conversão de Constantino, o cristianismo se tornou religião do Império. Um século e meio depois, os bárbaros cruzaram o Reno. Quando suevos e visigodos entraram na Península Ibérica, o idioma deles misturou-se com o latim vulgar, dando origem ao nosso idioma e ao espanhol. Com eles, também chegou o arianismo, superado pela obra evangelizadora de extraordinários bispos e santos medievais.

O Descobrimento do Brasil é ponto culminante de um projeto político viabilizado pela criação da Ordem de Cristo, a qual, entendendo a posição geográfica do país na Europa, sua reduzida população e seu pequeno e montanhoso território encontrou no mar o seu destino e abriu suas velas aos ventos e a História Universal em novos caminhos. As Grandes Navegações persistem até estes dias como a maior aventura da humanidade. Delas, o Brasil é imensa realização. 

Os seguidores daquele filósofo que veio transformar o mundo, o “messias” alemão, filho de dona Henriette, não pensam assim. Para eles, os portugueses fizeram tudo errado pois deveriam ter ficado em Portugal guerreando com os espanhóis, como faziam antes, em vez de andarem pelo mundo descobrindo mares e terras, levando a cruz da Ordem de Cristo nas velas e no peito. Para eles, todos, exceto eles mesmos, são invasores de um paraíso dissipado pelo maldito direito de propriedade.

Ideologicamente, é uma tese perfeita. Anti-histórica, mas quem se importa com isso se dá para armar uma bela confusão? Se viabiliza animosidades e conflitos sem os quais sua militância perde o gás? Se perturba os “fascistas” do agronegócio? Se reforça a atividade dos companheiros das ONGs que atuam na Amazônia brasileira? Se desestabiliza o famigerado direito à propriedade privada (dos outros)? Se vai criar gigantescas e incalculáveis contas fiscais por prazo infinito? Se vai restituir terras produtivas à inatividade dos nativos? Se reforça todos os itens da pauta identitária que precisa, como do ar que respiram seus militantes, da ideia de uma conta a receber? Se é isso que o companheiro Lula quer?

Saibam todos: não foi por falta de aviso.










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