Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Ditador da China declara apoio permanente à ditadura cubana

  Xi Jinping recebeu Miguel Díaz-Canel em cerimônia oficial nesta sexta-feira, 25  Redação Oeste


Depois da viagem à Rússia, onde uma estátua de Fidel Castro foi inaugurada na presença do presidente Vladimir Putin na terça-feira, o ditador cubano Miguel Díaz-Canel seguiu para a China, para uma visita oficial de dois dias.

Nesta sexta-feira, 25, Díaz-Canel foi recebido pelo ditador chinês Xi Jinping, que manifestou a disposição da China para “aprofundar a confiança política mútua e ampliar a cooperação prática com apoio permanente” a Cuba, observando que as relações bilaterais são “um caso exemplar de solidariedade e cooperação entre países socialistas e apoio sincero entre países em desenvolvimento”.

Díaz-Canel transmitiu a Xi “as saudações cordiais de seu amigo general do Exército Raúl Castro” e lembrou que Fidel Castro destacou “a capacidade e a firmeza” do atual presidente chinês, justamente no dia em que se completa o sexto aniversário da morte do ex-líder cubano.

O ditador cubano também garantiu que valoriza “de uma forma muito positiva” as “contribuições teóricas e práticas para a construção do socialismo” de Xi Jinping à frente do Partido Comunista Chinês.

Depois da reunião, foram assinados 12 documentos, incluindo um plano de consultas entre os ministérios das Relações Exteriores dos dois países; um memorando de entendimento para a promoção das novas rotas da seda, um plano da China de construir infraestruturas em mais de 60 países; e um memorando para o “fortalecimento da cooperação econômica e comercial” entre as duas nações.

No mesmo ato, também foi realizada uma cerimônia para entrega de matérias-primas, uniformes escolares, doações em dinheiro, suprimentos médicos e medicamentos para Cuba, que atravessa um dos piores momentos econômicos das últimas décadas, marcado por uma grave crise energética.

O ditador cubano tinha visitado a China em novembro de 2018. Cuba foi, em 1960, o primeiro país latino-americano a estabelecer relações diplomáticas com a República Popular da China, criada em 1949.

Antes de China e Rússia, Díaz-Canel esteve na Turquia.













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