por Bernadete Freire Campos
“É só um desenho. Não tem nada demais. Vai nessa e vai ver onde vamos parar”.
Foi o suficiente para gerar um reboliço dentro do time do jogador e nas redes sociais.
Douglas Souza, companheiro de Mauricio na seleção brasileira, gay assumido, tomou as dores das “vítimas” de possível crime de homofobia, contribuindo para a onda de linchamento virtual e cancelamento sumário, que resultou na perda do contrato do jogador com o time Minas Tênis Clube e perda da vaga na Seleção.
Tudo começou no dia 12 de outubro, Dia das Crianças. Coincidência?
Vale refletir que se trata do anúncio de uma história em quadrinhos, em que o filho do Superman clássico, vai sair do armário e viver um romance gay com direito a atuação de outros personagens LGBTQIA+. O roteirista declara que vê necessidade em representar a categoria, mas, que vem sofrendo censura desde 2019.
Todos sabemos que mais do que uma agenda LGBTQIA+, existe uma tentativa de implementar a ideologia de gênero nas escolas, pois, o alvo são as nossas crianças e os nossos adolescentes.
O caso do jovem super-herói bissexual é parte de um projeto dessa agenda mundial, que está avançada em todos os cinemas e mídias do planeta. O que chama a atenção é o cuidado e o método empregado, ou seja: a história começa em quadrinhos e se arrasta para as telas dos cinemas e séries de TV. Estão decididos a implantar novos modelos de família, usando o imaginário infantil, através de personagens dos gibis, dos contos de fadas, dos heróis infantis.
O Amazon Prime Vídeo trouxe o lançamento “Cinderela”, com o ator gay Billy Porter como ‘Fado Madrinho’ em versão desconstruída do conto de fadas.
A Mulher Maravilha aparece como bissexual e fará papel de lésbica no próximo filme.
O novo Capitão América, Aaron Fischer, é um jovem gay da periferia.
Casal romântico heterossexual é coisa do passado.
No Brasil, o cartunista Mauricio Sousa, de 86 anos, se rendeu a ideologia de gênero, após um filho seu assumir-se gay. Aproveitando a visibilidade do nome do jogador seu xará, o cartunista Maurício Sousa anunciou que estuda a possibilidade de incluir personagens gays no seu gibi da turma da Mônica.
A preocupação com os impactos de conteúdos sexuais e os efeitos nocivos sobre o desenvolvimento das crianças não é novo.
O médico psiquiatra Fredric Wertham(1947) foi o primeiro a estudar o tema. Seu livro mais conhecido foi Seduction of the Innocent (1954), sugeriu que revistas em quadrinhos que abordavam personagens gays eram nocivos para as crianças, assim como imagens violentas na mídia de massa.
Por que será que uma frase praticamente inofensiva causou essa controvérsia toda?
“É só um desenho. Não tem nada demais. Vai nessa e vai ver onde vamos parar”.
Um bom entendedor sabe que as histórias de super-heróis servem especialmente às crianças e jovens. Acredito que a preocupação dele é idêntica à da maioria dos conservadores pais e mães de família, que assistem incrédulos esse atentado contra a infância e adolescência, que busca criar heróis gays com objetivo de “desconstruir” a família tradicional.
A nossa leitora a Dra Cristiany Callepso diz que “estamos sofrendo uma série de atentados aos bons princípios, à família, aos ideais românticos que no passado, tanto me fizeram desejar viver num mundo melhor e ser hoje o que sou”. E acrescenta: “não se trata de ser conservador(a), mas sim ter inteligência emocional, cultural e principiológica”.
Em nome da causa de uma minoria, a esquerda brasileira julga-se no direito de impor regras à maioria, que se reconhece por Cristãos e conservadores.
A maior preocupação dos Brasileiros é em relação à educação dos seus filhos.
Desde a sua campanha o presidente Bolsonaro popularizou o termo “Ideologia de Gênero”, alertando para o fato de que a esquerda quer impor suas regras de educação sexual desde a infância até a universidade. Tudo isso sob manto da inclusão e da garantia dos direitos da classe LGBTQI+.
Os dados aqui apresentados evidenciam que a “ideologia de gênero” é uma realidade e não uma teoria da “teoria da conspiração” como dizem. O conceito de gênero é polêmico e é presente no movimento feminista desde os anos de 1970. Alegava-se que gênero “NÃO como sexo biológico, mas como as construções sociais baseadas nos sexos biológicos.” Ou seja, ninguém nasce homem ou mulher, mas pode escolher o que quer ser. Pois, comportamentos e definições do ser homem ou mulher não são coisas dadas pela natureza e pela biologia, mas pela cultura e pela sociedade.
Judith Butler é uma das principais teóricas sobre sexualidade humana que enfatizam o aspecto sociocultural em que é construída a sexualidade.
Essa tese não tem comprovação científica e vai contra os princípios morais, éticos e religiosos da maioria das pessoas da nossa cultura.
A maioria dos filósofos e pensadores que embasam as teorias sobre sexualidade humana, tem sanidade mental duvidosa além de mal resolvidos com a própria sexualidade.
Médicos, Psiquiatras e Psicólogos constatam que tem aumentado na população em geral os conflitos de identidade sexual. A hipótese é de que os jovens seguem modelos, tais como artistas e influencer das mídias sociais. Muitas vezes, se veem obrigados a se adequar à agenda do politicamente correto para não ser discriminado ou julgado como homofóbicos.
Pressionados pela cultura do cancelamento, como ocorreu com o caso Maurício aqui em questão, crianças e jovens vão introjetando os “valores” da teoria de gênero e podem desenvolver o “Transtorno de disforia de gênero”, que segundo o Manual MSD versão Saúde para a Família, consiste em um forte sentimento de que o sexo anatômico não corresponde ao sentimento de ser desse sexo.
Menina pode se sentir menino e vice-versa.
Esse sentimento vem acompanhado de ansiedade, depressão, irritabilidade e pode ocorrer na infância e na adolescência.
O que não te informam é que pode ser transitório, passageiro. Ignorar os fatores neurológicos, hormonais, biológicos, psicológicos, espirituais pode levar a uma decisão precipitada de mudança de sexo.
A exemplo do que ocorreu com a filha da atriz Angelina Jolie, que fez uso de hormônios na infância para interromper as características femininas e, agora, aos 15 anos apresenta-se novamente como menina. Essa transição não é inofensiva, pode causar câncer, transtornos psicológicos e psiquiátricos. Não corresponde ao glamour que as pessoas esperam.
Esperamos que a visibilidade desse caso seja um alerta para os perigos de se dar razão a um conjunto de ideias, a uma ideologia.
É na infância que se constrói o alicerce da vida adulta, especialmente nos três primeiros anos, seguido da adolescência, adulto jovem, maturidade, velhice. Para desenvolvimento saudável é imprescindível que se respeite as fases do desenvolvimento humano. A apresentação de conteúdo ou experiência sexual precoce pode causar danos irreversíveis à saúde física e mental da criança.
A identidade psicossexual de toda pessoa está fundamentada nas relações que teve com seus pais (ou substitutos). Através da relação com a mãe, na amamentação terá as primeiras impressões do mundo, se é bom ou ruim. Através da relação com o pai terá a noção de regras e limites.
É na família que aprendemos as primeiras lições de amor ou de desamor que afetará para sempre as nossas relações futuras. Portanto, todo adulto tem dentro de si uma criança ferida.
Quando a criança ferida de um adulto vem à tona podemos nos deparar com episódios de ódio e de cancelamento que vivenciamos nas redes. O ódio é a personificação da infelicidade.
As minorias sexuais estão mais visíveis hoje do que antes. Mas, tentam ganhar visibilidade da maneira errada, podendo gerar repulsa pela causa. Comportam-se de forma agressiva e tirana como se o mundo lhe devesse algo impagável, tentam arrancar à força o respeito que lhes faltam.
Respeito só pode ser conquistado com respeito próprio. Carecem de maturidade política e não percebem que são usados para melhorar a imagem de pessoas e empresas, que se posicionam a favor da sua causa, apenas com o intuito de lucrar ou ganhar fama.
Precisamos aprender a ser um ser humano bom mesmo num mundo cheio de maldades. Reivindicar direitos de maneira assertiva. Justiça de fato para todos.
Dedicar tempo para resgatar os nossos filhos das garras das ideologias.
É fundamental que pais e mães tenham um ciúme saudável de seus filhos.
Amar os nossos filhos e estender esse amor e cuidado a todas as outras crianças, garantindo-lhes os direitos previstos na lei para assegurar-lhes uma infância saudável e feliz.
Nós, pais e mães, podemos mais do que pensamos! Avante Brasil!
“Se as crianças tiverem que ser vítimas do destino, que jamais seja da nossa omissão ou negligência”. John Fitzgerald Kennedy.
PUBLICADAEMhttp://rota2014.blogspot.com/2021/11/os-alvos-sao-as-criancas-e-os.html
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