por Marco Angeli Full
Na esteira da onda maligna do covid, outro vírus muito mais mortal assola as terras tupiniquins, o vírus do autoritarismo.
De tempos em tempos ele dá as caras por aqui, sempre alavancado por maus governantes, políticos gananciosos, incompetentes em geral ou urubus de preto.
O pico dessa espécie de pandemia totalitária, inspirada ou produzida também em plagas comunistas, como a China, parece estar sendo alcançado nestes dias, com a perseguição e prisão de ativistas conservadores.
Estabeleceu-se, unilateralmente, uma espécie de monoteísmo ideológico no país, onde só um deus pode ser louvado, sob pena de busca, apreensão e humilhação: o deus da esquerda e da roubalheira, seja ele qual for.
Qualquer outro tipo de ideologia ou tentativa de contestação é imediatamente rotulada pelos carimbadores oficiais como ‘discurso de ódio’ com direito até a gabinete próprio.
Não que isso seja novidade por aqui.
A propagação de mentiras, elaboração de dossies falsos contra inimigos ou a destruição de reputações são e sempre foram a especialidade da esquerda. Que hoje justamente acusa seus inimigos de fazer o que sempre fez.
Vide as eleições de 2014, talvez uma das mais imundas da vida política brasileira, onde um boneco criado por um marketeiro - Dilma Roussef - foi eleita com uma plataforma que de verdadeira não tinha absolutamente nada.
Muita maquiagem e vento estocado, apenas.
Na época, esquecido hoje convenientemente pelos lisos moralizadores de plantão, as MAV’s imperavam nas redes sociais.
MAV’s eram as ‘Mobilizações em Ambientes Virtuais’ criadas pelo PT para atuar e denegrir seus adversários de qualquer tipo na internet.
Valia tudo para eles, desde mentiras deslavadas até ofensas pessoais, calúnias e outros bichos.
Eram alimentados e tinham apoio de toda a imprensalha esquerdista paga pelo PT - vide 'patrocínio' de cofres públicos.
Muito profissionais, promoviam até eventos de treinamento, onde se pagava 400 reais por cabeça para quem ousasse ou quisesse ser voluntário na alegre tarefa de emporcalhar as redes sociais e produzir material contra os inimigos de Lula e Dilma.
Como havia de tudo nesse material produzido, menos inteligência, acabou enfraquecendo e logo se mostrou ineficaz.
Nesse momento a esquerda partiu para a ignorância e pancadaria pura e simples, colocando os black blocs nas ruas, surgidos do nada e suportados alegremente pela imprensalha.
Mais recentemente, a ‘invenção genial’ foram os antifas.
Nada disso deu muito certo afinal, e a quadrilha patrocinadora da esquerda se irritou finalmente e resolveu partir para o tudo ou nada contra o irritante presidente eleito que ameaça seus privilégios amealhados durante anos, a custa de roubalheira, desvio de dinheiro público e outras manhas.
O vírus chinês deu o start, e finalmente surgiu a iniciativa de se calar simplesmente os oponentes na marra, seja por força de intimidação ou de prisão.
O direito fundamental de todo cidadão à opinião foi para o ralo, nas canetadas obscuras de ministros de preto.
Ignorando solenemente o passado sujo de seus companheiros, de repente uma onda ‘moralizadora’ varre o país, mas buscando eliminar apenas seus inimigos e ignorando as barbaridades dos amici.
Bolsonaro, há poucos dias, deu um basta no voo livre e faceiro dos urubus, entrando com uma ação de inconstitucionalidade no STF contra a suspensão de perfis de aliados nas redes sociais.
Democraticamente ainda, como prometido, o presidente eleito tenta conter a censura e as arbitrariedades dos inimigos da nação.
As próximas semanas dirão se funcionará ou não.
Enquanto isso, ficamos todos por aqui, sonhando com a liberdade - talvez - perdida.
PUBLICADAEMhttp://rota2014.blogspot.com/2020/07/a-vacina-contra-o-autoritarismo-e.html
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