por Flavia Ferronato
Sakamoto, jornalista do grupo Folha, traz em sua coluna um texto com a manchete:
“Ataque contra a jornalista da Folha é episódio grotesco de violência contra a mulher”.
Sakamoto, meu caro... senta aqui pra gente papear....
Vamos começar do começo...
Você, como jornalista, sabe bem, que quando há uma denúncia sob juramento, não é um ataque e sim uma exposição de fatos que aconteceram.
Testemunha, como no caso do rapaz que fez a acusação, é, para a lei brasileira, fonte de provas.
Já ouviu falar em prova testemunhal???
Pois é meu caro...
Sakamoto, saca só.... não é crime a mulher se oferecer para um homem em troca de alguma coisa.
Isso existe desde que o mundo é mundo.
Qual o problema da jornalista fazer isso??
Porque você condena quem faz esse tipo de coisa??
Você esqueceu o discurso do “o corpo é meu e faço dele o que quiser”??
Eu fui chamada de prostituta por um conhecido seu é não vi revolta!!
E olha que ele me chamou como um ataque... não como testemunha...
Na época até o questionei sobre qual o preconceito que ele tem contra prostitutas.
Sabe, Saka, quando a gente compra um discurso, como você compra, é preciso que você o aplique sempre, em todas as ocasiões.
Defina-se!!
Quando a gente defende um discurso na teoria e na prática faz outra coisa, deixamos de ser ativistas de uma causa... e passamos a ser hipócritas!!!
Pense nisso!!
(Texto de Flavia Ferronato. Advogada. Coordenadora Nacional do Movimento Advogados do Brasil)
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