A indecente tentativa do Supremo Tribunal Federal de tirar Lula do Xilindró

TOMAZ FILHO

O Brasil está de olho no Supremo Tribunal Federal.

Nesta quarta-feira, as excelências decidem se vale a pena ser criminoso neste país.

Se depender de Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, de Gilmar Mendes, de Ricardo Lewandowski e de Dias Toffoli, e de mais um voto (quem será? quem será?), até prova em contrário, o STF vai dizer à nação que o crime compensa.

Depois de definir que a condenação em segunda instância é passaporte para o xilindró, os destemidos magistrados se arrependeram e partem para nova votação.

O que o move a postura volúvel dos notórios ministros da Suprema Corte?

Primeiro, é bom lembrar que eles foram indicados por José Sarney (Celso de Mello), Fernando Collor (Marco Aurélio), FHC (Gilmar Mendes) e Lula (Lewandowski e Toffoli).

Com padrinhos como esses, qualquer gesto nobre partido de um desses ministros é exceção. Natural é o jogo sujo, a promiscuidade.

Na votação desta quarta-feira, a indecência anunciada é a tentativa de tirar Luiz Inácio Lula da Silva do xilindró.

(Outros bandidos podem ser beneficiados. Mas serão  coadjuvantes. Seguem no vácuo do chefe da organização criminosa)

Lula não é um criminoso qualquer.

É o maior ladrão da Lava Jato.



























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