Fio trocado – Algo de excessivamente podre no reino de Fernando Haddad, prefeito da cidade de São Paulo e que para a nossa sorte, assim como a dos leitores, nenhum parentesco tem com o editor do site. Até porque o Criador não nos impingiria tamanha maldade.
De volta Apo trabalho, depois de inexplicáveis férias, Haddad, o
prefeito, disse nesta quinta-feira (31), em entrevista à rádio Jovem
Pan, que não acredita em pesquisas. A afirmação serviu ara tentar
desqualificar pesquisa do Datafolha que apontou o crescente
descontentamento da população paulistana com o alcaide. Fernando Haddad
explicou que erros podem ter ocorrido na pesquisa, pois foi o primeiro
levantamento realizado ao longo de dezoito meses de mandato e que o
cenário mudou em questão de dias.
Primeiro é preciso salientar que se o prefeito não ouve a voz das ruas,
deveria começar a fazê-lo, até porque preservar a reputação da genitora é
dever de todo filho que se preze.
Na contramão do padrinho Lula, que entupiu as cidades brasileiras com
enxurradas de automóveis novos, Haddad decidiu solucionar o problema do
trânsito da cidade com uma brocha e uma lata de tinta branca. Foi o que
bastou para que corredores exclusivos de ônibus fossem demarcados, da
noite para o dia, em toda a capital paulista. Tudo sem planejamento e
desconsiderando a cultura nacional do transporte individual. A ordem
comunista que sopra na cidade é obrigar o cidadão a usar transporte
público, como se isso já fosse possível na quarta maior cidade do
planeta.
Para justificar sua aversão aas pesquisas eleitorais e de opinião,
Fernando Haddad usou como exemplo o levantamento feito em 2012 e que lhe
colocava em terceiro lugar na disputa pela prefeitura de São Paulo, com
apenas 3% de intenções de voto. O prefeito disse que com base nas
pesquisas não teria sido eleito. O ucho.info mantém a postura de
desconfiar das pesquisas eleitorais, mas não se pode virar as costas
para um dado que coloca um candidato entre os últimos que disputam um
cargo eletivo. Considerando a fala do prefeito e a última avaliação
sobre a administração petista, Fernando Haddad não se elegeria se a
disputa pelo trono paulistano fosse hoje.
Voltando ao tema… Tomando como verdadeira a firmação de Haddad, algo de
mágico e milagroso aconteceu nas urnas da eleição municipal de 2012,
pois é impossível que um candidato que está no fundo do poço pule para a
primeira posição sem que nada tenha sido feito. Fica a sugestão para
que a Justiça Eleitoral use a declaração impensada de Haddad para
averiguar um suposto milagre da multiplicação de votos.
Essa balburdia discursiva de Fernando Haddad em relação às pesquisas de
opinião não deve ser levada a sério, até porque nem o próprio prefeito
age dessa maneira. Tanto é assim, que Haddad, o segundo poste de Lula,
se valeu da queda de popularidade para se aliar aos baderneiros
movimentos em prol de moradia para ficar melhor na cena. Diz a sabedoria
popular que onde tem fumaça um dia já teve fogo, mas é preciso lembrar
que na linha do PT não existe apenas um boi, mas uma manada malandra.
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