Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

-

CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

O STF legalizou a corrupção

 J.R. Guzzo:

Os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes tornaram a roubalheira uma atividade lícita em todo o território nacional

Texto publicado originalmente no O Estado de S. Paulo 


O Supremo Tribunal Federal do Brasil tornou-se a única Corte de Justiça do mundo que legalizou, juridicamente, a corrupção. Não há países que legalizaram o consumo de maconha, por exemplo, ou a eutanásia? Pois então: o STF, sobretudo através da obra doutrinária e da sólida jurisprudência que foram criadas pelos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, tornou a corrupção uma atividade lícita em todo o território nacional. É a maior contribuição que os juristas brasileiros já deram à Ciência do Direito mundial. 


O STF e as esquadras de vigilantes que operam em sua defesa sustentam que essa e outras constatações factuais (ou “fáticas”, como dizem em seu patuá) a respeito da sua conduta são um “ataque ao Poder Judiciário”. Fazem parte de uma grande articulação “antidemocrática” da extrema direita para dar um golpe de Estado no Brasil e abolir o regime democrático “de direito” — possivelmente em favor de uma ditadura de Jair Bolsonaro e em obediência a instruções das mesmas CIA e FBI. que criaram a Operação Lava Jato para “prejudicar a Petrobras” e agredir a “soberania nacional”. É uma alucinação. 


Mas é isso o que dizem. + Leia notícias de Política em Oeste Não se trata, já há muito tempo, de expor com provas físicas, e à luz do sol, a militância aberta e implacável do STF em favor da ladroagem e dos ladrões. Chegamos, agora, à fase de bater os últimos pregos do caixão. O ministro Gilmar Mendes, depois de tudo o que fizeram, foi capaz de anular todas as provas de corrupção contra o ideólogo-chefe do PT, José Dirceu — preso não menos que três vezes, em ocasiões e por gatunagens diferentes. Na verdade, Gilmar Mendes “confirmou o apronto”, como se dizia antigamente no turfe. Apenas repetiu o que eles fazem sistematicamente; o estranho seria agir de outra maneira.


A anistia particular do ministro para Dirceu é o Everest na histórica escalada do STF para a sua posição atual de Vara Nacional de Assistência à Corrupção e aos Corruptos. É muito simples. O Brasil é um dos países mais corruptos do mundo, segundo os rankings de todas as organizações mundiais sérias que medem índices de, digamos, uma espécie de S&P ou Moody’s da roubalheira. Mas não há um único preso por corrupção em todo o sistema penitenciário do Brasil. Como é possível um fenômeno desses? Resposta: por causa do STF. A regra é clara. Você roubou? Então vá ao Supremo que lá eles resolvem o seu problema.


O STF não falha nunca Não falharam nenhuma vez, até hoje — desde, é claro, que o ladrão conte com a benção do “campo progressista”. Não existem casos impossíveis ali. O ex-governador Sérgio Cabral, por exemplo: foi condenado por corrupção confessa, e com excesso de provas, a 400 anos de cadeia. O STF mandou soltar. 


O presidente Lula, padroeiro de todos eles, foi condenado em três instâncias sucessivas e por nove juízes diferentes por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ministro Edson Fachin mandou soltar. 


Os empresários da Odebrecht e da J&F roubaram, confessaram e aceitaram pagar cerca de R$ 20 bilhões, por aí, para sair do xadrez. O ministro Dias Toffoli mandou devolver o dinheiro — de forma que eles nem ficaram presos e nem pagaram um tostão. Gilmar Mendes mandou soltar três vezes seguidas um acusado de corrupção no Rio de Janeiro; o homem é pai da afilhada de casamento do ministro. 


A lista não acaba mais. O STF pede, simplesmente, que você acredite no seguinte: todos os acusados de corrupção neste país são inocentes, sem exceção. Ninguém rouba no Brasil. É tudo mentira.


Na ótica do STF, na verdade, o caso contra Dirceu era uma injustiça a ser corrigida: se liberou geral para todo mundo, por que não para ele? É nesse nível, hoje, que está a nossa ciência jurídica. É um caldo ruim, que deixa uma pergunta ruim: como é possível respeitar um tribunal de Justiça que se transformou, pelo que demonstram objetivamente as suas sentenças, no paraíso da corrupção no Brasil? 


Isso não tem nada a ver com fake news, com “milícias digitais”, com “o golpe do 8 de janeiro”, com a extrema direita, com “atos antidemocráticos” ou com os atestados de vacina do ex-presidente. É proteção ao crime, sem vergonha nenhuma e na frente de todo mundo. A anulação de todas as provas contra Dirceu, e sua canonização como mártir da Lava Jato, é um atestado de óbito do STF como instituição — mais um. 


O Supremo não é mais a instância máxima do sistema Judiciário. É um aparelho político, que serve o governo Lula e é servido por ele. É garantido pela força armada do Exército e da Polícia Federal, hoje reduzidos à condição de empresas privadas de segurança dos ministros — e não mais pela força da lei. Seus nutrientes são os serviços de propaganda que mantêm na imprensa, os escritórios de advocacia criminal para corruptos milionários e os escroques que controlam o Congresso Nacional.


É este o Brasil “recivilizado” do ministro Barroso. Comenta-se, agora, que Dirceu está de novo em condições de ser o grande cérebro, articulador e faz-tudo da reeleição de Lula em 2026, e que o STF está fechado com ambos e com seu projeto de ficar 12 anos no governo. Tem de ser mesmo por aí. O consórcio STF-TSE colocou Lula na Presidência em 2022; o próprio Gilmar Mendes disse isso, para efeito prático. 


Vai ter de repetir a dose, porque com o eleitor, mesmo, Lula não consegue resolver nada. Os resultados da eleição municipal estão aí. Há um esforço gigante, depois da derrota, em dizer que Lula na verdade não perdeu. “Preferiu” não se expor. Não é mais da extrema esquerda: agora é um homem “de centro”. 


Sua grande força atual não é mais o PT. É o PSD de Gilberto Kassab. É o centrão de Artur Lira, Rodrigo Pacheco e outros ases do seu “projeto de país”. No mundo das realidades, seu partido ficou com 5% das prefeituras, ganhou em uma das 27 capitais e foi extinto em São Paulo. Mas já faz muito tempo que Lula não está mais interessado em eleitor. O seu negócio é o STF, o “centrão” e a ladroagem. Ou vai com eles, ou não tem jogo. 


J.R. Guzzo, Revista Oeste




















PUBLICADAEMhttps://rota2014.blogspot.com/2024/10/jr-guzzo-o-stf-legalizou-corrupcao.html

Não adianta esconder a bola

  Ubiratan Jorge Iorio 


m meu tempo de colégio ainda era possível jogar bola nas ruas, então pacatas, do meu bairro no Rio de Janeiro. Essa prática, no entanto, era proibida e por isso lembro-me das várias vezes em que eu e meus companheiros de pelada éramos surpreendidos pelo surgimento, lá no início da rua, do temível carro preto da “rádio patrulha”. Imediatamente, era um Deus nos acuda, em que a primeira providência consistia em gritar “depressa, esconde a bola!” e então sumir rapidamente com a dita-cuja, jogando-a em alguma casa, antes que os policiais chegassem e cometessem o “crime”, hediondo aos nossos olhos, de apreendê-la. Depois, era só fazer cara de desentendido, cumprimentar os homens da lei e, assim que desapareciam de vista, reiniciar a partida com uma “bola ao chão” — que nossos pais e avôs ainda chamavam de free kick.


Essa lembrança feliz surgiu a propósito da mais recente tentativa — infeliz — anunciada pelo desgoverno do Brasil, bem parecida com a de esconder a bola, porém sem a inocência daqueles anos. É que, de acordo com a velha imprensa, para driblar a visível insatisfação do povo com a economia, o Executivo, assim que descer a cortina do segundo turno das eleições municipais, vai ampliar a verba de publicidade, com foco na classe média.


Tal notícia causa indignação, por vários motivos. Primeiro, é do conhecimento geral que o atual governo, já em seu primeiro ano, gastou quase 30 vezes mais do que o anterior com publicidade em jornais revistas, sendo que os gastos deram um salto de R$ 117 mil em 2022, para R$ 3,2 milhões em 2023; segundo, porque no mundo de hoje a população não é trouxa e sabe muito bem que a propaganda oficial será mentirosa, assim como os policiais da “rádio patrulha” sabiam que havia uma bola escondida, mas simplesmente fingiam acreditar que não estávamos disputando um “racha” decisivo, mas, talvez, conversando sobre a última aula de física ou, quem sabe, sobre a de geometria analítica do dia seguinte; e a terceira causa de indignação é, simplesmente, a maneira despudorada com que os recursos ditos públicos vêm sendo malversados na incrível república democrática “relativa” em que vivemos.


A verdade visível, horrível e inflexível é que, apesar das mentiras oficiais amplificadas com subserviência pela parte da imprensa comprada com dinheiro público, a economia está bem longe da rota de crescimento sustentado. No máximo — e com muito boa vontade — está ensaiando um voo grotesco e ridículo de frango. Em respeito à boa teoria econômica, é preciso afirmar categoricamente que a economia brasileira está em rota de colisão e que a partir de janeiro de 2025, com a troca de comando no Banco Central, a expectativa do choque será cada vez mais iminente.


Recentemente, um amigo — adorador da seita econômica seguida pelo desgoverno — tentou me contrapor mencionando que a agência de classificação de risco Moody’s tinha acabado de elevar a nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva, o que significaria que o país estaria a um passo do chamado grau de investimento, como se tivesse recebido um selo de bom comportamento e sinalizasse agora aos investidores uma queda no risco de calotes. Segundo a agência, a elevação da nota decorre de “melhora significativa no crédito do país, incluindo um crescimento mais robusto do produto interno bruto e um histórico crescente de reformas econômicas e fiscais”.


O que dizer desse upgrade tão festejado pelos governistas? Veio cedo demais, segundo os esperançosos? Ou tarde demais, como afirmam os admiradores mais fanáticos? Sempre respeitando a teoria econômica verdadeira — a que se fundamenta na explicação sistemática de fatos concretos e não dá bola para narrativas ideológicas —, é evidente que a elevação da nota do Brasil não veio cedo nem tarde: simplesmente, não deveria ter vindo, é inteiramente descabida.


As agências de risco costumam analisar coisas básicas: se o crescimento econômico do país é sólido, se a situação da dívida pública é boa, se há esforço para o controle das contas do governo, se a inflação está controlada, se a política monetária está no rumo certo, se há avanços no terreno das reformas, se as instituições funcionam e se há estabilidade jurídica.


Ora, se o PIB vem tendo desempenho satisfatório, isso se deve, primeiro, ao impulso positivo de reformas realizadas nos governos anteriores (como a trabalhista, no período de Temer, e a lei da liberdade econômica, no de Bolsonaro) e, segundo, ao aumento vertiginoso dos gastos do governo, cujos efeitos se assemelham aos de anabolizantes; a dívida pública como porcentual do PIB, por sua vez, está em alta e com expectativa de que vai subir mais; a inflação está relativamente controlada e a política monetária está adequada, mas nada garante que ambas vão continuar assim a partir do próximo mês de janeiro, quando um economista alinhado ideologicamente com o governo assumirá o comando do Banco Central; no terreno das reformas estruturais, além de nada, rigorosamente, ter sido feito desde o início de 2023, ainda houve tentativas de promover retrocessos, como a de cancelar o marco do saneamento e reverter a reforma trabalhista e algumas privatizações; e há, ainda, um furor patológico do governo para tributar — para recorrer a uma conhecida linguagem tosca, “como nunca antes na história desse país”.


Existe, adicionalmente, uma insegurança jurídica gigantesca, motivada pelas constantes ingerências políticas do Poder Judiciário, um fator que simplesmente costuma ser um obstáculo intransponível para a realização de investimentos. Ora, nessas condições, infelizmente, não existe nenhum “perigo” de a nossa economia dar certo. Vamos tentar dizer isso de outro jeito? O crescimento sustentado nada mais é do que um processo permanente de realização de novos investimentos, que ampliam a capacidade de oferta; a má política econômica do governo, o excesso de impostos, a burocracia e a insegurança jurídica impedem que o setor privado faça a sua parte nesse processo; logo, não há crescimento. O governo, então, apela para os “investimentos” públicos; mas não há recursos para isso, até porque 96% das despesas primárias da União estarão comprometidas com gastos obrigatórios em 2025; portanto, também não há crescimento induzido pelo setor público; no máximo, há uma inchação.


A rigor, o que vem impedindo a colisão na rota suicida que o governo está impondo à economia é a atuação solitária do Banco Central, que, todavia, tem sido criticada insistentemente pelo presidente do país e por seu partido, com apoio na velha cantilena politiqueira de que é dever da autoridade monetária manter a taxa de juros baixa para “estimular” a economia e que a inflação não é um problema. Acontece que a partir de janeiro de 2025 a presidência do banco será exercida por um economista alinhado ideologicamente com o governo e simpatizante da teoria monetária moderna, uma coleção de propostas com a cara artificialmente jovem de quem fez aplicação de botox, mas que é velhíssima na essência e nos fracassos, a qual, abreviando, estimula praticamente tudo o que a boa teoria critica e a evidência desaconselha: emissão de moeda, gastos do governo, tributação e endividamento público. Sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, cujos membros, como se sabe, não primam pela solidez de conhecimentos econômicos, esse economista (que por sinal se expressa verbalmente muito bem) declarou que recebeu o apoio do presidente da República e dos senadores com quem tinha conversado para liderar uma gestão independente e direcionada “exclusivamente ao povo brasileiro”. Foi aprovado por unanimidade. Nossos bondosos senadores têm o costume de aprovar tudo e todos.


Preciso confessar que, mesmo sendo um estudioso da Escola Austríaca, formado nos moldes da tradição da Universidade de Chicago, autor de vários livros e professor de Economia Monetária durante muitos anos, não sei bem o que significa um “banco central voltado exclusivamente para o povo”, uma afirmativa que, sinceramente, desperta preocupação e que soa como bastante populista, porque, no meu entender, a única preocupação de uma autoridade monetária deve ser com a estabilidade da moeda, já que fazendo isso — e não mais do que isso — já estará servindo muito bem aos cidadãos. No entanto, minha inquietação foi ainda maior quando o economista explicou o que entende por gestão independente do Banco Central: ter liberdade operacional para perseguir “metas e objetivos estabelecidos pelo poder democraticamente eleito”. Segundo ele, esses seriam os “cânones” de um banco central independente.


Isso é equivalente a tentar “esconder a bola”. Está errado e distorce o conceito de autonomia do banco, que pressupõe que a meta de inflação e a política monetária compatível devem ser determinadas autonomamente, ou seja, pela própria autoridade monetária.


Fará sentido chamar de autônoma ou independente uma gestão do Banco Central em que o tal “poder democraticamente eleito” (ou seja, o presidente do país) decida, por exemplo, que a inflação deve ficar no intervalo entre 20% e 30% ao ano, ou que a taxa Selic deve permanecer em 0,002% durante todo o seu mandato, não importando as consequências dessas decisões arbitrárias? Isso seria “servir ao povo”? Ora, a ideia de banco central independente surgiu exatamente como uma tentativa de separar os assuntos da moeda e da política monetária da influência dos políticos, ou, como disse Hayek, para tirar o pires de leite do alcance dos gatos. Por isso, não há como não nos preocuparmos com o conceito extremamente peculiar de autonomia do Banco Central do seu futuro presidente. Tudo isso, como já escrevemos linhas atrás, implica que o sinal vermelho na rota de colisão deverá ser antecipado. É óbvio que a polícia logo vai “achar a bola” e acabar com a diversão.


Mas não é somente isso. Não basta, como os economistas “tucanos” da Faria Lima, olhar apenas para os dados fiscais e monetários e alertar para os perigos da dominância fiscal que se avizinha. É preciso advertir para a tremenda insegurança jurídica, a paralisação das privatizações, os obstáculos crescentes ao empreendedorismo, a burocracia e a extorsão tributária. Em suma, há muitos elementos que obrigam os bons economistas — aqueles que se preocupam não só com o que se vê, mas também com o que se deve prever — a olhar para o futuro com descrédito.


O desempenho das estatais, seguramente, faz parte dessa lista. É impressionante a sanha com que os gafanhotos vermelhos se lançam contra as empresas estatais e é desnecessário explicar por que isso representa um mal para o país. De acordo com o Banco Central, entre 2013 e 2016, quando o PT era governo, o prejuízo médio dessas empresas foi de R$ 2,6 bilhões por ano; em 2017 e 2018, no governo Temer, o prejuízo passou a ser lucro, cuja média anual foi de R$ 3,4 bilhões; entre 2019 e 2022, na gestão de Bolsonaro, a média dos lucros subiu para R$ 6,1 bilhões; e, em menos de dois anos do governo atual, o lucro voltou a ser prejuízo, que na média já está na casa de R$ 4,8 bilhões (R$ 2,3 bilhões em 2023 e R$ 7,2 bilhões até o momento em 2024, o maior buraco dos últimos 22 anos).


Não dá mais para tentar “esconder a bola”, por mais que o governo venha a gastar o dinheiro que nos toma de maneira desavergonhada com propaganda para nos iludir. É simplesmente impossível uma soma de tantos erros ter como resultado qualquer coisa parecida com acerto. Não é à toa que muitos brasileiros estão deixando ou pensando em deixar o país e que os investimentos externos estão passando batidos, sem entrar nem mesmo para um cafezinho.


*Artigo publicado originalmente na Revista Oeste. 










PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/nao-adianta-esconder-a-bola/

NARRATIVAS CURIOSAS

 @NARRATIVASCURIOSAS/INSTAGRAM


NARRATIVAS CURIOSAS






No 'governo Lula', CGU registra queda em operações de combate à corrupção. Surpresa zero. Foi posto na presidência da República pelos comparsas do STF para isso mesmo

 Dados da Controladoria-Geral da União mostram que, até 23 de outubro, o ano registrou apenas 33 investigações; com Bolsonaro, a média era 66 

Com Revista Oeste


Desde que o governo Lula assumiu o poder, a Controladoria-Geral da União (CGU) registrou uma queda expressiva nas operações especiais de combate à corrupção. Em comparação, durante o governo Bolsonaro, a média era de 66 operações anuais. Em 2023, primeiro ano da nova gestão do petista, esse número caiu para 37. Até 23 de outubro de 2024, o ano registrou apenas 33 operações, conforme dados da CGU. Essas operações, iniciadas em 2003, são realizadas em colaboração com órgãos como a Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público, Tribunais de Contas e o O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 


Um exemplo de investigação bem-sucedida foi a descoberta de superfaturamento em contratos de saúde na Prefeitura de São Gonçalo (RJ). As perdas somaram R$ 10 milhões. Em 2023 e 2024, os desvios detectados somaram R$ 435,6 milhões e R$ 151,4 milhões, respectivamente. O resultado do primeiro ano da gestão petista superou a média dos quatro anos de governo Bolsonaro, de R$ 306 milhões.


No entanto, o número de operações no governo Lula é o menor registrado desde 2015, durante o mandato de Dilma Rousseff.


O recorde de operações ocorreu em 2020 e 2021, no governo Bolsonaro, com 96 e 64 operações, respectivamente. À época, a CGU focou o monitoramento de gastos emergenciais da covid-19, frequentemente realizados sem licitação — isso gerou suspeitas de desvios. A queda no número de operações coincide com a reformulação interna da CGU. 


Em 2023, o órgão extinguiu a Secretaria de Combate à Corrupção e incorporou suas funções à Secretaria Federal de Controle Interno. A ação exigiu que auditores conciliassem investigações com a avaliação de programas governamentais. 


Técnicos do governo acreditam que o foco no combate à corrupção diminuiu. “Não há vontade política no governo Lula de enfrentar o combate à corrupção”, afirmou ao jornal O Globo uma fonte próxima à CGU. “Não é prioridade. Parece haver um ressentimento em relação à Lava Jato que acaba impactando esse compromisso.” 


De acordo com a CGU, 30% das operações são iniciadas internamente, através de auditorias e denúncias feitas pelo canal Fala.BR. No entanto, 70% das operações resultam de colaborações com a Polícia Federal e Ministérios Públicos.


 

Com Revista Oeste











PUBLICADAEMhttps://rota2014.blogspot.com/2024/10/no-governo-lula-cgu-registra-queda-em.html

Bolsa Família: superbenefícios chegam aos grandes centros

 GAZETADOPOVO/YOUTUBE


Bolsa Família: superbenefícios chegam aos grandes centros


CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA

https://www.youtube.com/watch?v=NokceNTMxno


Alexandre de Moraes cita estilingues e bolas de gude ao condenar réus do 8/1 a 12 anos por golpe de Estado e outros crimes

  STF definiu o destino de mais 14 pessoas em novo julgamento

Revista Oeste


No julgamento sobre o 8 de janeiro que terminou em 25 de outubro, no Supremo Tribunal Federal (STF), dois dos 14 condenados pegaram 12 anos de prisão, pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado, além do pagamento de indenização de R$ 30 milhões. O voto vitorioso do relator desses processos na Corte, Alexandre de Moraes, citou alguns elementos que embasaram seu veredito. 


Conforme Moraes, ambos foram detidos com armas brancas, como pedaços de madeira, estilingues, bolas de gude e esferas de aço. Em depoimento, os homens disseram que carregavam os itens para se defender da polícia, em eventual confronto. 


“Essencial destacar que as narrativas das testemunhas ratificam o intuito comum à atuação da horda invasora e golpista, direcionado ouça este conteúdo readme 1.0x Olá,Jose 30/10/2024, 18:21 Alexandre de Moraes cita 'estilingues' em condenações do 8/1  ao questionamento do resultado das urnas, à derrubada do governo recém-empossado e à ruptura institucional”, observou o magistrado. Divergência de Barroso com Alexandre de Moraes.


Durante o julgamento, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, discordou de Moraes nos dois casos. Na maioria das vezes, o ministro fecha com o magistrado nas condenações ou, em outros momentos, segue o colega, no entanto, com algumas ressalvas. “Divirjo parcialmente do eminente relator, unicamente para afastar a condenação pelo delito previsto no art. 359-L do Código Penal (abolição violenta do Estado Democrático de Direito)”, escreveu Barroso, na ação de um homem que acabou condenado a 12 anos. 


“Conforme já destaquei em casos semelhantes, a meu sentir, as circunstâncias factuais objetivas descritas nos autos se amoldam unicamente ao disposto no art. 359-M do Código Penal (Golpe de Estado), e não aos dois tipos penais concomitantemente, considerada a tentativa de deposição do governo legitimamente constituído, por meio de violência ou grave ameaça. Assim, deixo de condenar o réu pelo crime previsto no art. 359-L do Código Penal, excluindo-se o quantum de pena correspondente.” 


O veredito de Barroso se repetiu no caso de outro homem também condenado a 12 anos. Leia também: “Perseguidos pelo STF” , reportagem publicada na Edição 240 da Revista Oeste A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. 








PUBLICADAEMhttps://rota2014.blogspot.com/2024/10/alexandre-de-moraes-cita-estilingues-e.html

Pacheco barrou impeachment de Moraes porque quer ser ministro do STF?

 DELTANDALLAGNOL/YOUTUBE


Pacheco barrou impeachment de Moraes porque quer ser ministro do STF?


CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA

https://www.youtube.com/watch?v=8zKJBspzK0A

A direita brasileira está dividida?

 BRASILPARALELO/YOUTUBE


A direita brasileira está dividida?


CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA

https://www.youtube.com/watch?v=K3IWz39xxdc

As consequências da vitória do centrão nas eleições municipais

 BRASILPARALELO/YOUTUBE



As consequências da vitória do centrão nas eleições municipais


CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA

https://www.youtube.com/watch?v=tmOGd3vq_Kk


PT some com R$450 Mil, Lira enrola a direita e PSOL usa espaço público para encontro trans!

 RUBINHONUNES/YOUTUBE


PT some com R$450 Mil, Lira enrola a direita e PSOL usa espaço público para encontro trans!

CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA

Coppolla na CNN: Como devo me referir a Zé Dirceu?

 CAIOCOPPOLLA/YOUTUBE



Lula passou vergonha adulando Maduro e agora vira alvo de insultos do ditador

Diário do Poder


 Após se “queimar” na comunidade internacional pela omissão diante da escandalosa fraude eleitoral na Venezuela, o presidente Lula (PT) passou a ser atacado pelo ditador que protege e bajula, agora enfurecido porque o governo petista não retirou o veto ao ingresso venezuelano no grupo do Brics. O veto foi imposto pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) a Venezuela e Nicarágua, mas Lula resolveu não mexer nisso, na cúpula de Kazan, tentando não se desgastar ainda mais perante o mundo.


Bem feito


Sobrou até para Celso Amorim, ideólogo da bajulação a ditadores “de esquerda”, as críticas de Maduro na nota de convocação do embaixador.


Rompimento?


Chamando seu embaixador no Brasil para “consultas”, Maduro sinalizou que pode levar sua fúria ao extremo de romper relações diplomáticas.


‘Farsante’


Maduro mandou seu chanceler e o procurador-geral chamar Lula de mentiroso e farsante, por “encenar” um acidente para não ir a Kazan.


Ameaça a asilados


O Itamaraty acha que o ditador até retire a embaixada da Argentina em Caracas da tutela brasileira, abrindo caminho para prender asilados.


Diário do Poder









PUBLICADAEMhttps://rota2014.blogspot.com/2024/10/lula-passou-vergonha-adulando-maduro-e.html

JORNAIS NO BRASIL HOJE PRIMEIRA PÁGINA - NEWSPAPERS IN BRAZIL

 ANDRADEJR



























 


PRIMEIRA PÁGINA JORNAIS ESPECIALIZADOS EM ESPORTES NO MUNDO / FIRST PAGE SPECIALIZED SPORTS NEWSPAPERS IN THE WORLD

 ANDRADEJR




















 


Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More