Por Roberto Rachewsky
O nível de desonestidade intelectual de alguns jornalistas chega a ser tão inacreditável quanto as versões que espalham sobre fatos noticiados ao vivo e em cores, com direito à replay de diversos ângulos. O grau de ideologização racionalista e alienante é tão tóxico que o niilismo almejado ocorre na mente do sujeito, fazendo-o perder contato com a realidade, com a lógica, com princípios que norteiam sua profissão e até mesmo sua condição de ser humano. Eu vi, tu viste, ele não. As leis metafísicas que tratam da identidade, da causalidade, da não-contradição, que nos foram legadas por Aristóteles, base da objetividade que nossa mente requer para ser viável, simplesmente não funcionam para quem é tão cético que nem produz nada, nem aceita a existência como ela é. Repórteres e comentaristas, associados a partidos políticos ou ideologias destrutivas, militam sem pudor. São entes políticos com agenda própria que se utilizam dos canais de notícias para espalhar coisas que só acontecem em abstrato nas suas mentes intoxicadas, pervertidas, desmioladas. Se de um lado existem os místicos religiosos que acreditam ter sido Deus quem salvou Trump da morte no atentado, de outro há os místicos seculares que só acreditam no que lhes contaram Kant, Hegel, Marx e suas sinapses divorciadas da razão e da realidade.
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