Roberto Rachewsky
Comunismo, como experimento individual voluntário, não necessita de ditadura. Quem quiser sofrer aderindo a um projeto desses, sinta-se à vontade.
Difícil será manter o experimento por muito tempo, porque quando submetemos seres humanos a experiências desumanas, elas tendem ao colapso, porque os indivíduos acabam desistindo, dado o sofrimento que vivenciam, ou acabam morrendo por inanição, ou ainda, em conflitos onde disputam, como bichos, a escassez miserável para saciar demandas infinitas.
Em Israel, o kibbutz é um exemplo disso. Foi criado por socialistas vindos do leste Europeu, principalmente da União Soviética. Cabe lembrar que tais colônias agrícolas foram instaladas com investimentos feitos por capitalistas europeus e americanos, sem os quais elas não teriam saído do papel.
Os kibbutzim nunca foram autossuficientes porque sempre foram deficitários, precisando de subsídios governamentais ou doações provenientes de capitalistas da classe média europeia, ou americana para seguirem existindo.
Dito isto, vemos que, se a adesão aos kibbutzim era voluntária, sua sustentação não era, pois provinha dos impostos cobrados à força da população, tratada pelo governo de forma coercitiva.
Quando o governo tributa coercitivamente empresas ou indivíduos, e usa parte destes recursos para subsidiar terceiros, o modelo socialista utilizado pode ser chamado de fascismo. Somente no capitalismo laissez-faire essa promiscuidade imoral inexiste.
Dos antigos kibbutzim comunistas, alguns dos que existem, ainda subsistem com ajuda estatal; outros se transformaram em empresas privadas com ações nas principais bolsas de valores da Europa e EUA.
Então, a afirmativa de que comunismo é tirania e ditadura é verdadeira. Quando alguns querem viver suas vidas parasitando quem cria valor, não lhes restará alternativa que não seja a tomada e manutenção do poder para fins econômicos através da iniciação do uso da coerção, de forma constante e implacável.
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