O estranho envolvimento do novo juiz da Lava Jato em caso que condenou petista
Jornal da Cidade
A denúncia foi realizada em 2015 pelo Ministério Público Federal (MPF) contra André Luis Vargas Ilário, por lavagem de dinheiro realizada em 2011.
O denunciado era deputado federal do PT.
Em 6 de abril de 2017, o então juiz Sergio Moro condenou André Vargas a 4 anos e seis meses de reclusão, inicialmente em regime fechado, e Leon Vargas (irmão de André) a 3 anos de reclusão, em regime inicialmente aberto, por lavagem de dinheiro, notadamente de origem criminosa, na compra de um imóvel.
O proprietário do imóvel não foi denunciado pela Operação Lava Jato. Apenas prestou depoimento como testemunha.
O juiz Eduardo Appio era o proprietário desse imóvel.
Ele vendeu a André Vargas, por R$ 980 mil, um imóvel cuja operação, no entanto, foi registrada oficialmente com valor de R$ 500 mil.
De acordo com o MPF, a negociação foi feita para lavar parte do dinheiro recebido por Vargas vindo de propina na negociação de contratos de publicidade com o governo, descoberto durante as investigações da Operação Lava Jato.
Na época, Vargas afirmou que declarou ter pago um valor inferior a pedido do vendedor, ou seja, o juiz.
Bastante estranho.
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