presidente que faz.
Só em 2021, o Governo do Brasil repassou R$ 236 bilhões a ações voltadas às mulheres. Em um trabalho que envolve diversos ministérios, com políticas universais para assegurar os direitos do sexo feminino em todo o país, foram realizadas 79 iniciativas, distribuídas em 27 programas.
Parte desse valor atende, sem discrição, homens e mulheres. Entretanto, como a maioria dos beneficiários diretos das políticas públicas custeadas é composta por mulheres, os recursos fazem parte dos esforços para o atendimento desse segmento. É onde entram as ações mais gerais de saúde, educação e proteção social, por exemplo.
Entre as políticas mais exclusivas, a implementação de unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB) por todo o país. O projeto, de responsabilidade do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), reúne, em um único espaço, serviços para mulheres em situação de violência doméstica.
Com foco no atendimento humanizado, sete casas estão, atualmente, em funcionamento, beneficiando os municípios de São Luís (MA), Fortaleza (CE), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Ceilândia (DF). No último ano, as instituições foram responsáveis por 370 mil atendimentos.
Outras 30 novas unidades devem ser implementadas nos próximos meses. As instalações fazem parte do Programa Mulher Segura e Protegida, que tem por objetivo ampliar os serviços públicos destinados às mulheres em situação de violência a partir de atendimentos especializados em saúde e justiça, além de amparo socioassistencial e da promoção da autonomia financeira.
Outra iniciativa, também do MMFDH, é o Projeto Qualifica Mulher, que recebeu R$ 21 milhões em 2021 para promover qualificação profissional, trabalho e empreendedorismo a mulheres em vulnerabilidade social. Ao longo do ano, foram mais de 100 mil beneficiadas em 22 estados brasileiros.
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