Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Prefeito de São Paulo começa o ano com aumento de 46% no salário

 Novo valor passa a ser o teto salarial dos servidores públicos municipais no topo da carreira, gerando um efeito cascata

Revista Oeste


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebeu aumento. A partir de 1º de janeiro, o salário de Nunes passou de R$24 mil para R$ 35 mil — um aumento de 46,6%. O novo valor passa a ser o teto salarial dos servidores públicos municipais no topo da carreira, gerando um efeito cascata. Os salários dos secretários também foram reajustados, chegando a quase 53% de aumento.

A prefeitura estima que os custos para os pagadores de impostos com a mudança cheguem a aproximadamente R$ 51 milhões a mais. Para justificar o reajuste, a prefeitura alega que o aumento corrige os ganhos de categorias importantes, como os auditores fiscais, e que isso evita a perda de profissionais qualificados para a iniciativa privada.

O aumento foi sancionado pelo então prefeito Bruno Covas em dezembro de 2020. Na época, a Câmara de Vereadores informou que o projeto de lei aprovado tratava da correção dos subsídios “do prefeito, vice-prefeito e secretários em patamar abaixo da inflação acumulada no período” dos últimos 8 anos.

SÃO PAULO ABANDONADA

Reportagem publicada na Edição 91 da Revista Oeste mostra o abandono da cidade de São Paulo, com o aumento da população em situação de rua e o desleixo com o centro da capital paulista. Ricardo Nunes herdou a prefeitura de Bruno Covas (PSDB) em maio do ano passado com a promessa de atuar firme na área social. Em entrevista recente à revista Veja São Paulo, ao dizer o que fez na prática para enfrentar a questão dos moradores de rua, o ex-vereador afirmou que foram criados programas e destinadas 1.550 vagas em hotéis para a população em situação de rua. “O pessoal está andando com os projetos”, garantiu. Pelo visto, sem pressa e a passos bem lentos.

Leia um trecho da reportagem:

“O desleixo com o centro de São Paulo está estampado também nos prédios abandonados — são cerca de 30 mil imóveis vazios e largados à ação do tempo. Sem a coordenação de políticas públicas efetivas, centenas de famílias moram em ocupações e cortiços da região, muitas vezes em condições insalubres. “Falta zeladoria na cidade toda”, diz o vereador Delegado Palumbo (MDB-SP). “Tem sujeira para tudo quanto é lado.” Fachadas de edifícios sujas e pichadas. Canteiros sem flores, sem verde, tomados por barracas e cobertos de lixo. A péssima iluminação pública. O emaranhado de fios expostos e pendurados em postes de energia. As calçadas irregulares. O cheiro de urina. O caos. É o retrato da feiura urbana e da incompetência da administração pública em cada esquina.”











publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2022/01/prefeito-de-sao-paulo-comeca-o-ano-com.html

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