Michael Max Pires Amorim
É notório o ódio que os detratores do professor Olavo nutrem por ele. Nem mesmo o luto da família é respeitado. Eles o odeiam, pois as trevas odeiam a luz e o erro despreza a verdade. Odeiam, sobretudo, por serem incapazes de atingi-lo; incapazes de combater sua filosofia.
Tomás de Aquino dizia que a Verdade é uma adequação entre a coisa e o intelecto, mas, para os adeptos do antiolavismo, não passa de uma relação banal entre a burrice e afetação emocionais. Por mais que gritem, batam o pé e praguejem, jamais apagarão o fato de serem limitados demais para sequer compreenderem a obra do professor, que se mantém inabalável. Resta, portanto, uma única maneira de combater o gigante: o assassinato de reputação.
Como o alpinista que, frustrado diante da grandeza do Everest, chuta uma pedrinha que rolou do monte e declara, esbravejando: “Você não é de nada!” O que essas pobres almas pensam ser uma demonstração pública de superioridade acaba por ser apenas uma prova cabal de impotência diante do filósofo. Não podendo combatê-lo, declaram a morte do inimigo; contentando-se com a auto-ilusão da vitória. Adotando, como seu mais elevado feito heroico, a icônica assertiva: “eu não preciso delas, estão verdes mesmo”.
Frase extraída do texto: "Em torno da filosofia do Olavo de Carvalho – uma singela homenagem de um aluno relapso."
Por Michael Max Pires Amorim
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