por Luiz Carlos Nemetz
Essa é uma frase que exprime várias verdades.
A primeira delas pode servir para a liberdade, embora liberdade não possa ser definida, mas somente percebida e sentida por quem a tem ou a perde.
Contudo, se a liberdade é um bem de todos, não pode ser controlada por um só, por um grupo ou por uma minoria.
E, se a liberdade é de todos, somente pode ser exercida plenamente como um patrimônio de uma sociedade, quando vivenciada e exercida plenamente por cada um dos seus indivíduos dentro dos limites do direito e dos deveres de cada qual.
De outro lado, se o que é de todos não é de ninguém, também não podemos tratar como não sendo nosso e jogar na lata do lixo aquilo que nos é caro, com a falsa sensação, ou com a omissão gravíssima de não lutarmos pela defesa do que nos pertence com a sensação de que se a temos no campo pessoal, já é o bastante.
Não existe o ser livre se outro também não o for! A ameaça à castração da liberdade de um é um risco que expõe a todos!
Trazido esses raciocínios para o momento que estamos vivendo no Brasil e no mundo, é tempo de comemorarmos.
Finalmente uma massa que compõe a teia social, percebe que seu patrimônio imaterial individual chamado liberdade, exige ativa atenção, luta contínua e mobilização para sua defesa.
É exatamente o que está acontecendo com a nação brasileira!
A sociedade percebeu a tempo, que corre sério risco de perder a liberdade!
Essa percepção se deu de forma coletiva, mas no âmbito íntimo de cada indivíduo que passou a exercer o sagrado direito de defesa do que é seu de direito exatamente para impedir que impedissem de sermos livres.
Vários fatores contribuíram para essa sensação do dever e do direito de lutarmos pela nossa liberdade, como bem coletivo e como valor pessoal.
A pandemia do COVID-19 ajudou a trazer à luz os fatores, na proporção em que percebemos a nossas fragilidades individuais e também a intenção maléfica de minorias querendo autoritariamente impor sobre o todo da coletividade e sobre cada um, o controle das nossas vidas.
Controles esses vindo exatamente de quem deveria garantir nossos direitos, que ao invés de serem preservados, passaram a serem tutelados com mordaças, censura, cerceamento de mobilidades, imposição forçada de condutas, prisões ilegais, imposição de um estado de medo, insegurança jurídica e econômica e quebra das prerrogativas do exercício pleno da cidadania.
A reação é atrasada exatamente pelo fato de não termos percebido antes, os riscos que estávamos e seguimos correndo.
Dormíamos numa espécie de letargia acomodada.
Entretanto, antes tarde do que nunca!
E cada um a seu modo, agora trava uma batalha que é íntima, mas que tem tangências que atingem a todos.
Tal qual uma semente em estado de dormência que para brotar necessita das condições ideais, estamos desabrochando como Nação.
E essa nova realidade não tem volta!
É impossível retornamos ao estado anterior assim como não é possível um pintinho voltar para dentro do ovo depois de romper a casca.
Essa luta é um conjunto de batalhas que estão nos trazendo amadurecimento pessoal e coletivo.
Há o despertar de uma nova renascença no mundo todo e no Brasil de forma muito especial.
Estamos formando um calo antropo sociológico muito rico e histórico.
É por isso, que devemos ir às ruas reagir.
Não só por esse, ou por aqueles. Mas por cada um de nós e dos nossos. Os que já estão aqui, pelos que já se foram, mas sobretudo por aqueles que virão.
E é também por isso, que dia 07 de setembro próximo o chão vai tremer!
Liberdade, liberdade!
Sem ela não vale a pena viver!
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