Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

terça-feira, 31 de agosto de 2021

"Verdadeiros interessados no marco temporal dos índios não usam cocar",

 escreve J.R. Guzzo


Está para ser decidida no Supremo Tribunal Federal a mais grave ameaça à soberania nacional, ao direito de propriedade e ao bem-estar comum em milhões de quilômetros quadrados na área rural brasileira que grupos de interesse particular, muitos deles estrangeiros, jamais fizeram neste país. A ferramenta que utilizam para a sua manobra são “os índios”, assim de modo genérico, e “direitos” que eles teriam segundo a Constituição, de acordo com a interpretação velhaca que fazem do texto constitucional.


As forças que querem destruir a ordem no campo brasileiro, usando a “causa” que mais encanta estrangeiros e gente bem intencionada em geral hoje em dia — a salvação dos povos indígenas, coitados, e da “floresta amazônica”, tão preservada por eles para o bem da humanidade — têm uma meta altamente ambiciosa. Elas estão exigindo, na prática, que o STF mude o entendimento racional e vigente da Constituição para declarar a existência de um novo país. Esqueça o Brasil: república, federação, estados e direitos iguais para todos os seus cidadãos. Em vez disso, todo o território nacional — 8,5 milhões de quilômetros quadrados, do Oiapoque ao Chuí — passa a pertencer aos índios.


Resultado: dos 210 milhões de cidadãos brasileiros, pouco menos de 1 milhão, se tanto, teriam direito à propriedade no Brasil. E o que fazer com os outros 219 milhões? Expulsar do país e mandar de volta para a Europa, África e Ásia, os lugares de suas origens étnicas? Os interessados em aplicar esse golpe não dizem nada a respeito; isso é coisa para se ver depois, com “os índios” na posição de senhores e todos os demais na posição de pedintes, numa “negociação” em que vão depender da boa vontade dos novos donos do Brasil para sobreviver.


Tudo isso, obviamente, é um delírio que não fica em pé — a começar pelo fato evidente de que os ministros não vão desocupar o prédio do STF para a primeira ONG que aparecer por lá dizendo que é dona do pedaço. O que essas organizações “indígenas” realmente querem é terras muito bem escolhidas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul — nada a ver com a Amazônia, nem com o município de Curitiba, nem com o semiárido do Nordeste. Você sabe quais são: as áreas ocupadas pelo agronegócio, que produzem riqueza e que valem milhões. Não pretendem conseguir tudo, é óbvio. Mas o que conseguirem é lucro puro. É isso. O resto é mentira.


O truque legal para se criar este caos lucrativo é interpretar o que a Constituição de 1988 quis dizer quando declarou que os índios têm direito à demarcação oficial — e, portanto, à propriedade — de todas as terras que ocupam. O verbo está no presente; o texto da lei não diz, evidentemente, que as tribos indígenas têm direito às terras que sempre ocuparam, e sim às que estavam ocupadas em 1988. É isso o que os grupos de defesa dos “índios” exigem do STF: que seja declarado território indígena todo o espaço que eles ocuparam desde a chegada do ser humano ao continente americano — que, aliás, não pode ser chamado de “americano”, palavra de raiz europeia e, portanto, ofensiva à população nativa. A descoberta do Brasil, por este ponto de vista, foi uma “invasão” e todo o mundo que veio para cá nos últimos 500 anos, e que aqui se procriou, é “invasor”.


É uma alucinação, mas os “índios” sabem muito bem o que estão fazendo e onde querem chegar. Esses “índios”, apresentados como “vítimas” do “homem “branco”, do “colonialismo” e, hoje em dia, do “agrobusiness” e da “direita fascista”, servem de biombo. Os personagens reais são milhares de ONGs de todas as naturezas e de todas as intenções, com sede dentro ou fora do Brasil. São interesses econômicos privados. São inimigos internacionais do agronegócio brasileiro e do seu extraordinário avanço mundial. São grupos políticos de esquerda que querem acabar com o capitalismo mudando as leis, em vez de fazer revolução. São governos estrangeiros que julgam ter direitos sobre a Amazônia — e por aí afora.


Terras indígenas oficialmente demarcadas, como se sabe, não estão sujeitas à autoridade civil ou militar brasileira, nem aos que foram eleitos livremente para governar o país. Não fazem parte, não na prática, do território nacional. Em algumas se fala inglês; os ocupantes não têm a menor obrigação de se expressar no idioma oficial do Brasil, definido pela Constituição. Não respondem à lei brasileira. Já ocupam, sem a demarcação de mais nenhuma área além das atuais, 13% de todo o território nacional — 1,1 milhão de quilômetros quadrados, a maior extensão de terra indígena do mundo, maior que a França e a Alemanha somadas.


Ninguém, no bonde dos “índios”, quer expulsar 210 milhões de brasileiros do território nacional. Querem que o STF mude alguma coisa, qualquer coisa, na legislação; seus ganhos, quaisquer que forem, serão imensos. O Brasil terá uma perda trágica. As ONGs & associados farão a festa.


Gazeta do Povo





















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"A máscara tucana",

 por Rodrigo Constantino

O governo Bolsonaro tem méritos e virtudes, um quadro ministerial bom e uma agenda reformista positiva, ainda que aquém do necessário. Mas talvez seu maior mérito seja de outra natureza: por conta de uma postura intransigente do presidente, o "mecanismo" está em polvorosa e desesperado para expelir essa "areia na engrenagem", para que tudo volte ao normal, ou seja, aos velhos esquemas conhecidos. E isso tem feito muito tucano sair do armário...


O status quo ante, a que os representantes do sistema desejam regressar, tem mais previsibilidade, pois não assume risco de ruptura. Nesse modelo, petistas e tucanos simulam uma disputa ideológica terrível, entre esquerda e direita, mas na prática é uma estratégia de tesouras, para escantear a direita na janela de Overton. Traduzindo: a esquerda quer o monopólio do poder, disputas internas, briga de família, sem "outsider" algum.


É por isso que os ícones do nosso capitalismo de estado têm se manifestado contra o atual governo. O manifesto que pede a "pacificação" no Brasil - leia-se a desistência de Bolsonaro de governar com independência e colocar o Supremo em seu quadrado constitucional - teve origem na Febraban e foi encampado pela Fiesp. Empresários simpáticos ao esquerdismo, como Luiza Trajano e Guilherme Leal, são nomes recorrentes em ataques ao presidente.


Vai ser divertido ver uma vez mais a esquerda, que se coloca como defensora dos pobres contra os banqueiros e capitalistas, ao lado dos magnatas do Brasil... contra o povo! O ex-ministro Weintraub comentou: "Traduzindo: os donos dos 3 bancos privados, que controlam 80% do mercado no Brasil (oligopólio), querem fortalecer o Mecanismo. Eles ganharam muito nessa crise. Pagam pouco imposto (menos que nós) e querem ainda mais tetas. Detalhe: suas empresas não fecharam durante o lockdown (a Justiça deixou abrirem) e eles ganharam muito dinheiro, enquanto a classe média foi destruída".


Mas, ao ler as análises na imprensa, fica-se com a nítida impressão de que são todos patriotas abnegados lutando pelo bem do Brasil, contra um presidente irresponsável e golpista. Em sua coluna na Virtù, Luiz Felipe D'Ávila chega a enaltecer a postura do STF para colocar freios e desarmar bombas criadas por Bolsonaro: "A preservação da governabilidade do País demandará um esforço constante do Congresso e do Supremo para desarmar as bombas criadas pelo Presidente da República a fim de agradar os 20% de eleitores que o apoiam".


Para D'Ávila, o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, feito pela AGU, não tem nada de técnico, e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco fez muito bem de arquiva-lo. O tucano também elogiou a decisão da corte de manter a independência do Banco Central, como se fosse um duro golpe na tentação populista de Bolsonaro, cujo governo... foi o responsável pela proposta!


É um grau espantoso de inversão da realidade. E há aqueles que não conseguem mais esconder o petismo que mascaravam com o bico tucano. É o caso de Merval Pereira, do Globo, que chegou ao ridículo de escrever uma coluna sobre a coxa de Lula, e não foi para ironizar o show, mas sim para elogiar o fotógrafo e imaginar reações esquisitas em mulheres e até homens ao ver a imagem!




Os tucanos, se pudessem, mantinham Lula fora da jogada. Mas entre o corrupto e Bolsonaro, não resta mais dúvidas de que escolhem o petista, e não ligam nem para ameaças de censura. FHC e Tasso Jereissati já saíram de vez do armário, e a cada dia vem um tucano tecer loas ao companheiro do Foro de SP. O que eles queriam era uma "terceira via" viável, ou seja, um nome tucano, a esquerda com pinta de moderada, o petista com perfume francês. Mas está complicado, como podemos ver:




Eis que surge o trigésimo-sexto nome da "terceira via", do senador esquerdista que colocou a culpa da morte do ator global vacinado em Bolsonaro. Vai durar exatos 42 minutos, até mais esse balão de ensaio murchar antes de inflar...


Tucanos são despachantes do mecanismo, e este tem viés de esquerda, gosta do capitalismo de estado, do relativismo moral, dos costumes "progressistas". O bolsonarismo incomoda muito. A direita não pode ter um espaço nesse debate, muito menos um naco do poder. Deve permanecer de onde nunca deveria ter saído: do anonimato antes do advento das redes sociais, com cada representante tratado como um louco, um radical, um negacionista, um fascista...


Somente assim a turma pode retornar ao que era antes, ou seja, a demonização da postura "anticientífica" desses direitistas malucos, enquanto a elite tucana destila todo o seu saber científico, como podemos observar:







Ah, esses conservadores! São uns chatos!!! Por que precisam expor a hipocrisia e a incoerência da esquerda o tempo todo?!


Gazeta do Povo


Vírus chinês: quase 9 mil brasileiros vacinados morreram em julho

 Os dados aparecem no arquivo disponibilizado pelo Ministério da Saúde sobre as notificações por Síndrome Respiratória Aguda Grave

Artur Piva, Revista Oeste


Das 38,3 mil mortes relacionadas à covid-19 registradas pelo Ministério da Saúde (MS) em julho no Brasil, 8,8 mil foram de pacientes que haviam recebido ao menos uma dose de imunizante para combater a doença. A todo, 4 mil pessoas que morreram já haviam recebido a segunda injeção.

Os números aparecem em um levantamento realizado por Oeste por meio de dados disponibilizados pelo MS sobre as notificações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A maior parte das vítimas tinha mais de 60 anos (6.250). Na segunda posição aparece o grupo com idade entre 30 a 59 anos, e apenas 59 pessoas tinham menos de 30 anos.








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"Brasília segue vivendo de chantagens, subornos, traições e armadilhas",

  por Ricardo Barbieri 

Quando afirmei que Brasília é um "puteiro", obviamente me referi ao Legislativo e Judiciário.

E isto está claro em meu vídeo.

Gostaria de acrescentar, porém, que não excluo desse teatro outros atores como funcionários indicados por políticos, que colaboram na encenação da tragédia corrupta que irradia de Brasília para o resto do país.

Ela (a corrupção) faz simbiose, nascendo em Brasília e sendo incorporada por Brasília. Os aviões e jatinhos levam e trazem os humanos contaminados, que vem de todos os rincões do país e se espalham por todos os lugares da capital.

Como um vírus que muda de acordo com o ambiente, mas que sempre destrói o organismo, o jogo sujo do poder transita por Brasília.

Vacinas são aplicadas, mas o agente patogênico reage, se transforma, vira ministro de tribunal superior, se investe de presidente de casa legislativa, se dissemina nos palácios e prédios públicos de Brasília.

Lava-jato, Mensalão, Petrolão, Covidão, STF, TSE, Fundão Eleitoral, são variantes da mesma cepa corrupta.

Claro que nem todos que vivem em Brasília são parte deste cancro. Mas Brasília, hoje, simboliza a corrupção. Assim como Rio de Janeiro simboliza o narcotráfico, São Paulo o PCC. Os moradores destas cidades não são criminosos, mas o crime se espalhou pelos ambientes.

Quem consegue lidar com a realidade sabe do que estou falando... Mas, ainda existem aqueles que gostam de choramingar e se fingir ofendidos por uma pseudo-generalização. Para estes, não há remédio. A vacina não fez efeito e tapar o sol com a peneira é seu único recurso.

A única forma de erradicar a doença é com higiene e antibiótico.









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O ato final da desastrada viagem de Lula ao Nordeste: O banho de mar e a revolta da população

 Jornal da Cidade


O fato é que Lula estava realmente naquela praia nesse dia e horário (chegou a divulgar uma foto no mar), onde fica uma das residências do governador cearense Camilo Santana (que confirmou a visita).

O governador, entretanto, negou que o esquema fosse para Lula, apesar da presença de três viaturas e 20 policiais só naquela pequena faixa de areia.

O banho de mar no Ceará foi um dos atos finais da desastrada e esvaziada viagem ao Nordeste, onde tratou de alianças políticas e da campanha para 2022, mas sempre escondido do povo e fugindo do vexame.

Na sequência do vídeo, aproveite e confira a diferença entre o petista e o presidente Jair Bolsonaro, pulando na água e nadando até os braços do povo em uma praia paulista.

Vídeo:

CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA
https://www.youtube.com/watch?v=_Qm7c-3u2yU


"O que é de todos não é de ninguém!" ,

  por Luiz Carlos Nemetz


Essa é uma frase que exprime várias verdades.

A primeira delas pode servir para a liberdade, embora liberdade não possa ser definida, mas somente percebida e sentida por quem a tem ou a perde.

Contudo, se a liberdade é um bem de todos, não pode ser controlada por um só, por um grupo ou por uma minoria.

E, se a liberdade é de todos, somente pode ser exercida plenamente como um patrimônio de uma sociedade, quando vivenciada e exercida plenamente por cada um dos seus indivíduos dentro dos limites do direito e dos deveres de cada qual.

De outro lado, se o que é de todos não é de ninguém, também não podemos tratar como não sendo nosso e jogar na lata do lixo aquilo que nos é caro, com a falsa sensação, ou com a omissão gravíssima de não lutarmos pela defesa do que nos pertence com a sensação de que se a temos no campo pessoal, já é o bastante.

Não existe o ser livre se outro também não o for! A ameaça à castração da liberdade de um é um risco que expõe a todos!

Trazido esses raciocínios para o momento que estamos vivendo no Brasil e no mundo, é tempo de comemorarmos.

Finalmente uma massa que compõe a teia social, percebe que seu patrimônio imaterial individual chamado liberdade, exige ativa atenção, luta contínua e mobilização para sua defesa.

É exatamente o que está acontecendo com a nação brasileira!

A sociedade percebeu a tempo, que corre sério risco de perder a liberdade!

Essa percepção se deu de forma coletiva, mas no âmbito íntimo de cada indivíduo que passou a exercer o sagrado direito de defesa do que é seu de direito exatamente para impedir que impedissem de sermos livres.

Vários fatores contribuíram para essa sensação do dever e do direito de lutarmos pela nossa liberdade, como bem coletivo e como valor pessoal.

A pandemia do COVID-19 ajudou a trazer à luz os fatores, na proporção em que percebemos a nossas fragilidades individuais e também a intenção maléfica de minorias querendo autoritariamente impor sobre o todo da coletividade e sobre cada um, o controle das nossas vidas.

Controles esses vindo exatamente de quem deveria garantir nossos direitos, que ao invés de serem preservados, passaram a serem tutelados com mordaças, censura, cerceamento de mobilidades, imposição forçada de condutas, prisões ilegais, imposição de um estado de medo, insegurança jurídica e econômica e quebra das prerrogativas do exercício pleno da cidadania.

A reação é atrasada exatamente pelo fato de não termos percebido antes, os riscos que estávamos e seguimos correndo.

Dormíamos numa espécie de letargia acomodada.

Entretanto, antes tarde do que nunca!

E cada um a seu modo, agora trava uma batalha que é íntima, mas que tem tangências que atingem a todos.

Tal qual uma semente em estado de dormência que para brotar necessita das condições ideais, estamos desabrochando como Nação.

E essa nova realidade não tem volta!

É impossível retornamos ao estado anterior assim como não é possível um pintinho voltar para dentro do ovo depois de romper a casca.

Essa luta é um conjunto de batalhas que estão nos trazendo amadurecimento pessoal e coletivo.

Há o despertar de uma nova renascença no mundo todo e no Brasil de forma muito especial.

Estamos formando um calo antropo sociológico muito rico e histórico.

É por isso, que devemos ir às ruas reagir.

Não só por esse, ou por aqueles. Mas por cada um de nós e dos nossos. Os que já estão aqui, pelos que já se foram, mas sobretudo por aqueles que virão.

E é também por isso, que dia 07 de setembro próximo o chão vai tremer!

Liberdade, liberdade!

Sem ela não vale a pena viver!














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POR QUE OS AMERICANOS FALHARAM NA VISÃO DA POLÍTICA LOCAL AFEGÃ?

    Roberto Rachewsky


O economista Daron Acemoglu arrisca dizer que os Estados Unidos falharam menos por sua incompetência militar do que por sua visão da política local afegã.

Segundo ele, os estrategistas americanos pensavam que um estado construído de cima para baixo, com instituições, leis e um governo forte, seria suficiente para restabelecer a ordem naquele país medieval, religioso, tribal e bárbaro.

Ao longo desses 20 anos, os militares americanos, os burocratas da Secretaria de Estado, os homens e mulheres de torraram 2 trilhões de dólares numa guerra que ceifou 100 mil vidas por nada.

O Afeganistão não coube no molde construído por Washington. Ele é formado por peças que não se encaixam, seja na questão cultural, seja na idiossincrasia das tribos que ocupam aquele território hostil.

Nações são mais fortes que os projetos que as tentam moldar. No século XX, só duas nações responderam positivamente à reconstrução institucional em larga escala, feita de cima para baixo: Japão e Alemanha, após terem sido devastadas, desarmadas e humilhadas totalmente na II Guerra Mundial.

A União Soviética se desmantelou, porque o projeto comunista nasceu fracassado. A China quase matou toda a população pelo mesmo motivo. A influência britânica na Índia se desvaneceu, porque indianos não eram ingleses. Outros países só começaram a dar certo quando a nação encontrou por si só seu modelo ideal e conseguiu alcançar o consenso – casos marcantes são os da Estônia, República Tcheca e da Geórgia.

Há raros exemplos de sucesso da estratégia de cima para baixo. Um deles é Hong Kong. Mas Hong Kong é um dos países mais livres do mundo, é o lugar onde cada um pode construir por si sua vida, realizando seus sonhos sem intervenção do governo, desde que não importunem os outros.

Os americanos poderiam ter estudado mais sobre como não funciona um país onde o estado chegou primeiro que o povo ou como instituições monolíticas, rígidas, contraditórias no seu âmago, fracassam; bastaria terem estudado o modelo brasileiro.

Somos o exemplo de um “melting pot”, onde o estado veio primeiro e tenta há 500 anos modelar sem sucesso pessoas com culturas, educação e interesses tão ou mais diversos que os concidadãos dos talibãs.

Arrisco a dizer que a maioria das tentativas de fazer do Brasil um país civilizado falhou. O que se iniciou como uma revolução libertadora acabou em tirania ou fracasso. Não é por acaso que tivemos meia dúzia de constituições que acabaram rasgadas. O modelo que os americanos tentaram implantar no Afeganistão ao longo de 20 anos gerou conflitos, corrupção e expatriados.

No Brasil, não foram 20 anos. Devemos somar a estes mais 500 anos de uma sociedade onde o estado veio primeiro e se manteve no poder para ditar o que cada brasileiro faria com sua vida do berço ao túmulo.

É por isso que costumamos rejeitar instituições que, em vez de protegerem nosso ser, tentam nos moldar como sonham os ideólogos educados por jesuítas, pombalistas e esquerdistas como Anísio Teixeira, Darci Ribeiro e Paulo Freire.

*       Publicado originalmente em objetivismo.com.br












O TOTALITARISMO FAZ O QUE QUER E PEDE SILÊNCIO

 Percival Puggina


Se há algo realmente ruidoso e organizado, nestes dias, é o trabalho dos gestores da crise institucional no sentido de desestimular a manifestação prevista para o dia 7 de setembro. Da população, só o silêncio lhes interessa. O totalitarismo absorve os sentimentos, as reflexões e opiniões divergentes como uma espécie de buraco negro, desses existentes no universo atraindo o seu entorno.

Outro dia, um canal de TV se manifestava preocupado com o custo e a origem dos recursos financeiros envolvidos em eventos com a magnitude do previsto para o dia 7. O “Inquérito do fim do mundo”, aliás, cumpre ordens emanadas da mesma curiosidade. Fiquei pensando no custo das horas de rádio e TV, nas toneladas de papel de jornal, nos salários da multidão de profissionais de comunicação social que atuam em defesa do indefensável e na contramão da opinião pública. Comparar o poder econômico dos dois grupos é dar férias bem remuneradas ao bom senso e ao realismo. Isso, porém, não importa porque, para eles, o sujeito do sofá é um idiota incapaz de entender uma polegada além do que lhe dizem os grandes grupos de comunicação.

Afirmam categoricamente que as instituições estão cumprindo seu papel e o presidente vive criando caso. Invertem a cronologia para inverter a relação de causa e efeito. Apenas muito recentemente o presidente passou a reclamar dos notórios problemas que, de modo não raro grosseiro, o STF lhe criou.  As instituições se desestabilizam por si mesmas, virando as costas para a sociedade e lendo a Constituição de cabeça para baixo.

Você já percebeu quanto o STF muda de convicção? De um dia para outro, o que era a verdade soberana da Constituição passa a ser engano ou má interpretação. Pois esse mesmo poder se volta contra um indivíduo cuja simples opinião, ou subjetiva interpretação da realidade, se confronta com a convicção dos senhores ministros. Ora, convicção!  E veja a enorme distância entre a “convicção” de uma Suprema Corte e suas consequências e a “opinião” de um cidadão numa sociedade supostamente livre.

A distopia entrou pela porta da frente, joga e apita o jogo. Assistimos à estatização da verdade, saudada pela claque midiática. Ela precisa do povo no sofá, indolente e silente.

De minha parte, lamento o que está em curso no Brasil. O mesmo Congresso Nacional e o mesmo STF, tão atentos e zelosos ante reclamos das minorias, por estranhos motivos pedem submissão e voltam às costas a dezenas de milhões de brasileiros.













PUBLICADAEMhttps://www.puggina.org/artigo/o-totalitarismo-faz-o-que-quer-e-pede-silencio__17461

QUEM, A RIGOR, ABOMINA A HARMONIA?

 Gilberto Simões Pires

PODER EXECUTIVO SEM PODER

Na Constituição Federal, no seu Artigo 2º, está escrito que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário são poderes INDEPENDENTES E HARMÔNICOS ENTRE SI. Já os dicionários -todos eles- dizem que HARMONIA é PAZ, AUSÊNCIA DE CONFLITOS, CONCÓRDIA. Pois, quem está atento ao que está acontecendo no nosso empobrecido Brasil, já deve ter percebido que para muitos daqueles que integram o PODER LEGISLATIVO, e a maioria dos ministros do STF, instância máxima do PODER JUDICIÁRIO, a HARMONIA é algo CORPORATIVO, ou seja, serve pare deixar bem claro que o EXECUTIVO é dotado de pouco ou nenhum PODER. 

ÓTICA PRÓPRIA

É tão flagrante esta posição e/ou comportamento dos ministros que integram o STF, que a HARMONIA, como está posta no Art. 2º da CF, passou a ser interpretada -CORPORATIVAMENTE- como uma legítima GUERRA DE PODER. E para deixar bem claro quem MANDA NO PAÍS, os ministros do STF resolvem, de forma sistemática, que todas as decisões -constitucionais- que são tomadas pelo EXECUTIVO, devem ser analisadas sob uma ÓTICA PRÓPRIA DOS INTEGRANTES DA CORTE SUPREMA, as quais geralmente são diferentes do que prega a nossa Lei Maior.

PROVÉRBIO -SE QUERES A PAZ, PREPARA-TE PARA A GUERRA-

Ora, um antigo provérbio diz que -SE QUERES A PAZ, PREPARA-TE PARA A GUERRA (Si vis pacem, para bellum). Como a GUERRA foi declarada, em boa parte pelo PODER LEGISLATIVO; e integralmente pelo PODER JUDICIÁRIO, cabe ao EXECUTIVO lutar para voltar a ser um PODER. Para tanto, para que haja a PAZ, como define a palavra HARMONIA, é preciso estar preparado para a GUERRA. 

BLOCO CORPORATIVO

De novo: a GUERRA foi claramente declarada pelo STF, que de forma pra lá de evidente resolveu, em BLOCO CORPORATIVO, que está acima do que prega a CONSTITUIÇÃO. Ou, repito à exaustão, decide tudo por ÓTICA PRÓPRIA, que contraria flagrantemente com o que a Constituição manda. 

NADA MAIS DO QUE HARMONIA

Esta insatisfação gritante é que está movendo grande parte dos brasileiros que promete ocupar as ruas no dia 7 DE SETEMBRO. Não vejo, nem leio, nas redes sociais, nenhum brasileiro -de bem- querendo outra coisa senão JUSTIÇA no nosso imenso Brasil. E, para tanto, a JUSTIÇA só será possível de ser alcançada desde que afastados os ministros que, declaradamente, se negam a praticar JUSTIÇA. Esta é a GUERRA que deve ser enfrentada para que possamos desfrutar da PAZ. O povo, como se vê, quer apenas a volta da HARMONIA. Nada mais do que a HARMONIA que o STF ABOMINA.  












PUBLICADAEMhttps://www.puggina.org/fique-sabendo-artigo/quem,-a-rigor,-abomina-a-harmonia?__6889


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 ANDRADE JUNIOR



















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