JOSÉ NÊUMANNE PINTO
O relator da Lei do Orçamento, Cacá Leão, aceitou a pressão dos coleguinhas deputados federais e incluiu entre as despesas públicas para o ano que vem R$ 3,7 bilhões para financiar as campanhas dos partidos para as eleições municipais. Diante desse absurdo sem limites, o governo reduziu no projeto da lei orçamentária para R$ 2,5 milhões. Diante do miserê das contas públicas com contingenciamento de verbas para a gestão federal, ele deveria ter simplesmente tirado esse item do texto. Mas não o fez. O escândalo foi tão grande que apareceu um técnico da Receita para dizer que houve um engano e o total a ser gasto nas eleições municipais, que nunca custaram tanto, passou a ser de R$ 1,78 bilhão. Mas há um conluio no Congresso para esse valor chegar aos R$ 3,7 bilhões previstos no relatório do dr. Leão. É obsceno, repugnante, mas, desastrosamente, é a mais abjeta realidade.
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