Marco Angeli Full JORNAL DA CIDADE
Em fevereiro, no início do governo de Bolsonaro, uma operação sigilosa comandada por Sérgio Moro transferiu o último líder significativo de facção criminosa, Marcola, para um presídio federal no norte do país, longe dos centros de comando.
Com ele, mais 21 líderes do PCC foram transferidos para presídios em Mossoró (RN), Brasília e Porto Velho (RO).
Seus rivais do Comando Vermelho, Família do Norte e Terceiro Comando Puro já haviam sido transferidos para essa rede de presídios federais.
Já em novembro, o serviço de inteligência da PF sabia de um plano mirabolante e milionário - que envolvia milhões de dólares - para resgatar os criminosos de São Paulo.
O plano envolvia o assassinato de autoridades e a compra de veículos blindados, aeronaves e armamentos para a operação de resgate dos criminosos do presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, em São Paulo.
A ação seria uma represália à possível transferência de Marcola para um presídio federal.
Moro se antecipou e não só transferiu o líder da facção mas incluiu na lista mais 21 líderes, entre eles o chefe do setor financeiro da quadrilha no país.
Para se ter uma ideia do que significa o PCC, a facção movimenta cerca de 800 milhões de dólares anualmente no país e tem quase 30 mil membros.
É a maior organização criminosa da América do Sul, tem ligações estreitas com a máfia da Calábria e domina o envio de cocaína da Bolívia para a Europa.
Não é novidade - e a grande imprensa sabe disso muito bem, apesar de se calar a respeito - que o grande impulsionador da criminalidade nas cidades brasileiras, inclusive do número assustador de homicídios (que atingiu seu pico em 2017) sempre foi causado por essas facções e pela impunidade de que gozavam.
Não à toa, foi nos governos petistas que floresceram e cresceram.
Parceria.
Assim quando hoje essa mesma imprensa declara ingenuamente ‘não saber exatamente’ das causas do declínio da criminalidade a partir de janeiro, que foi de 20%, há evidentemente uma enorme má vontade em admitir o que é bem claro pra quem conhece o assunto, como o secretário nacional de Segurança Pública, general Guilherme Theophillo.
Ele é direto: a ação de Moro desestruturou completamente a cúpula do PCC e do Comando Vermelho.
As ameaças de retaliação por parte dos criminosos não aconteceram.
E os índices de violência, especialmente o de homicídios, caíram significativamente.
A meta do programa de Moro, Em Frente Brasil, é o de reduzir os índices de criminalidade de todos os estados brasileiros até 2022 até os limites previstos pela ONU.
A maioria da grande imprensa, inexplicavelmente defensora da esquerda e do PT, partido que por sua vez mantinha uma parceria bem clara com as facções, acaba fechando os olhos à uma realidade que conhece muito bem.
E sempre conheceu.
O que, no final, acaba só demonstrando sua parcialidade e mais nada.
As ações do governo Bolsonaro e de Moro os desarma fatalmente.
Alegar desconhecimento diante de fatos não é pra verdadeiros jornalistas.
É pra escribas de aluguel.
Remunerados indiretamente - diga-se de passagem - por essas mesmas facções criminosas hoje desmanteladas por Moro.
EXTRAIDADEROTA2014BLOGSPOT
0 comments:
Postar um comentário